segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Torrente de esperança

[Tive o privilégio de escrever a matéria de capa da Revista Adventista deste mês. O texto começa assim:] Deitado nas areias úmidas da praia do Rincão, no litoral sul-catarinense, contemplo o céu estrelado e sem nuvens. Muitas dúvidas povoam minha mente de adolescente: De onde veio tudo isso? Seria o Universo fruto de uma explosão? Diante de toda essa vastidão, o que somos? Qual o nosso valor e que sentido há naquilo que fazemos, se somos meras partículas neste oceano cósmico? As respostas tiveram que esperar mais alguns anos, mas vieram.

Em 1989, conheci um jovem adventista enquanto estudávamos no curso técnico de química, no ensino médio. Deus o usou para abrir diante de mim uma verdadeira torrente de revelações maravilhosas; uma janela para a verdade que eu tanto ansiava, mas não sabia onde encontrar. Uma a uma, minhas dúvidas foram se dissipando. Meus conceitos foram abalados e meus preconceitos, desfeitos.

As palavras de Apocalipse 14:6 e 7 pareciam saltar das páginas da Bíblia: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.”

Esse evangelho eterno, pela bondade de Deus, estava me alcançando. E a mensagem garantia que existe um Deus para ser amado e respeitado. Que há um juízo e que, portanto, devemos dar conta de nossa vida ao Criador. E mais: como no ato de “copiar” e “colar”, João, o escritor do Apocalipse, transportou o fraseado de Êxodo 20:8-11 para seu livro profético. Portanto, Yahweh é o Criador do céu, das estrelas, das galáxias, da Terra e de tudo o que nela há. E o sábado é um eterno lembrete desse fato.

Descobri que, apesar da desfiguração ocasionada pelo pecado, somos imagem e semelhança do Criador. Pode parecer uma constatação simples para aqueles que estão familiarizados com ela, mas, para mim, ex-darwinista, era bom demais saber disso. Eu não era um acidente biológico! Minha vida tem propósito – origem e futuro certos. Mas Deus tinha ainda muito mais para me mostrar... [Leia o restante na edição impressa – MB]

Para ilustrar a matéria, preparei o gráfico abaixo (clique para ampliar).


(Criacionismo)

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