Humanos são animais [sic] incomuns em todos os aspectos imagináveis, aqueles que mudaram a face do mundo ao nosso redor. O que nos torna tão especiais quando comparados ao resto do reino animal? Algumas coisas desta lista certamente irão surpreendê-lo.
1. Cérebro extraordinário. Sem dúvida, o traço humano que mais nos distingue do reino animal é o nosso cérebro. Seres humanos não têm os maiores cérebros do mundo – estes pertencem às baleias macho. Nós também não temos o maior cérebro em relação ao tamanho do nosso corpo – os cérebros de muitos pássaros correspondem a 8% do peso do corpo, enquanto que o cérebro humano é responsável apenas por 2,5% do nosso peso. Contudo, o cérebro humano, pesando somente cerca de 1,5 kg quando cresce totalmente, nos dá a habilidade de raciocinar e pensar além da capacidade dos outros componentes do reino animal e nos dá a possibilidade de realizar trabalhos como os de Mozart, Einstein e de muitos outros gênios.
2. Postura ereta. Os seres humanos são originais entre os primatas [sic] devido à forma de andar inteiramente vertical, sendo essa a nossa principal modalidade de locomoção. Isso possibilita que nossas mãos sejam usadas apenas como ferramentas. Infelizmente, as mudanças feitas em nossa pelve para nos mover sobre dois pés, em combinação com bebês com grandes cérebros, torna o parto humano o mais perigoso comparado com os demais do reino animal [antes da Queda, o parto não era assim perigoso, nem doloroso]. Há um século, o parto era uma das principais causas de morte entre as mulheres. A curva lombar na parte traseira, que nos ajuda a manter nosso contrapeso enquanto ficamos em pé ou andamos, pode nos deixar vulneráveis a dores e tensões.
3. Poucos pêlos. Nós parecemos nus se nos compararmos com nossos primos [sic] mais peludos, como os macacos. Surpreendentemente, uma polegada quadrada de pele humana possui em média tantos folículos de produção de cabelos quanto outros primatas ou até mais. A diferença é que os seres humanos possuem frequentemente apenas cabelos mais finos, curtos e leves.
4. Mãos. Ao contrário do que dizem as concepções populares, os seres humanos não são os únicos animais [sic] a possuir os polegares opostos – a maioria dos primatas também tem. O que nos torna originais é a possibilidade de flexionar nossos dedos dobrando ou fazendo um formato de anel. Isso dá aos seres humanos um aperto poderoso e uma destreza excepcional para segurar e manipular ferramentas.
5. Discurso. A laringe, ou caixa de voz, fica mais abaixo da garganta nos seres humanos do que nos chimpanzés. Os antepassados humanos evoluíram [sic] essa laringe há aproximadamente 350.000 anos [a “explicação” sempre é tão fácil...]. Nós igualmente possuímos um osso original chamado hióide, abaixo da língua, que não está unido a nenhum outro osso no corpo e permite que articulemos as palavras ao falar. [Esse osso de uso específico e original também “evoluiu” do nada?]
6. Roupas. Os seres humanos podem ser chamados de “macacos despidos” [sic], mas a maioria se veste, o que nos faz uma exceção se fizermos uma comparação com outros animais. A única exceção que se dá é quando fazemos roupas para outros animais. O desenvolvimento das roupas influenciou no desenvolvimento de outras espécies – o piolho de corpo, ao contrário de todos os tipos restantes, adere-se à roupa, não ao cabelo.
7. Fogo. A habilidade humana de controlar o fogo traria uma semelhança do dia à noite, ajudando nossos antepassados a ter um mundo sem escuridão e mantendo os predadores noturnos distantes. O calor das chamas ajudou os povos a permanecerem mornos no tempo frio, nos permitindo viver em áreas mais frescas. Naturalmente, começamos a cozinhar. Inclusive, alguns pesquisadores atribuem a redução do intestino e dos dentes humanos à possibilidade de cozinhar – uma vez que eles ficam mais fáceis de mastigar e digerir. [Imaginação fértil...]
8. Ficar corado. O ser humano é a única espécie conhecida por corar. Darwin diz que esse comportamento é a expressão mais peculiar do ser humano. Ainda permanece incerto o motivo de as pessoas ficarem coradas. A ideia mais comum é de que as pessoas que ficam coradas, são honestas, beneficiando o grupo de um modo geral. [Ah, ta... Na verdade, é a velha questão da origem da moralidade, ainda não resolvida a contento. Quando foi que o ser humano desenvolveu o senso moral e a ética? E qual a vantagem evolutiva de se falar a verdade e denunciar a mentira pelo ruborizar do rosto?]
9. Infância longa. Os seres humanos devem permanecer no cuidado de seus pais durante mais tempo que outros primatas [sic]. A pergunta se transforma em “Por quê?”, uma vez que faria mais sentido a evolução ser mais rápida para se terem mais crianças. A explicação possível é que por termos cérebros mais capazes, se faz necessário um maior tempo de estadia com os pais para crescer e aprender. [Raciocínio circular, não? O que evoluiu primeiro: o cérebro mais capaz ou a permanência por mais tempo com os pais, que ajuda a tornar o cérebro mais capaz?]
10. Vida após a reprodução. A evolução biológica existe para maximizar a reprodução e não longevidade. A maioria dos animais se reproduz até morrer. Porém, as mulheres podem sobreviver muito tempo após ter cessado a reprodução. Isso pôde acontecer devido às ligações sociais observadas entre os seres humanos – nas famílias grandes, os avós podem ajudar suas famílias por muito tempo depois que eles deixaram de poder ter crianças.
(Hypescience)
Leia também: "Somos 'macacos-pelados'?" e "O que nos faz humanos"
1. Cérebro extraordinário. Sem dúvida, o traço humano que mais nos distingue do reino animal é o nosso cérebro. Seres humanos não têm os maiores cérebros do mundo – estes pertencem às baleias macho. Nós também não temos o maior cérebro em relação ao tamanho do nosso corpo – os cérebros de muitos pássaros correspondem a 8% do peso do corpo, enquanto que o cérebro humano é responsável apenas por 2,5% do nosso peso. Contudo, o cérebro humano, pesando somente cerca de 1,5 kg quando cresce totalmente, nos dá a habilidade de raciocinar e pensar além da capacidade dos outros componentes do reino animal e nos dá a possibilidade de realizar trabalhos como os de Mozart, Einstein e de muitos outros gênios.
2. Postura ereta. Os seres humanos são originais entre os primatas [sic] devido à forma de andar inteiramente vertical, sendo essa a nossa principal modalidade de locomoção. Isso possibilita que nossas mãos sejam usadas apenas como ferramentas. Infelizmente, as mudanças feitas em nossa pelve para nos mover sobre dois pés, em combinação com bebês com grandes cérebros, torna o parto humano o mais perigoso comparado com os demais do reino animal [antes da Queda, o parto não era assim perigoso, nem doloroso]. Há um século, o parto era uma das principais causas de morte entre as mulheres. A curva lombar na parte traseira, que nos ajuda a manter nosso contrapeso enquanto ficamos em pé ou andamos, pode nos deixar vulneráveis a dores e tensões.
3. Poucos pêlos. Nós parecemos nus se nos compararmos com nossos primos [sic] mais peludos, como os macacos. Surpreendentemente, uma polegada quadrada de pele humana possui em média tantos folículos de produção de cabelos quanto outros primatas ou até mais. A diferença é que os seres humanos possuem frequentemente apenas cabelos mais finos, curtos e leves.
4. Mãos. Ao contrário do que dizem as concepções populares, os seres humanos não são os únicos animais [sic] a possuir os polegares opostos – a maioria dos primatas também tem. O que nos torna originais é a possibilidade de flexionar nossos dedos dobrando ou fazendo um formato de anel. Isso dá aos seres humanos um aperto poderoso e uma destreza excepcional para segurar e manipular ferramentas.
5. Discurso. A laringe, ou caixa de voz, fica mais abaixo da garganta nos seres humanos do que nos chimpanzés. Os antepassados humanos evoluíram [sic] essa laringe há aproximadamente 350.000 anos [a “explicação” sempre é tão fácil...]. Nós igualmente possuímos um osso original chamado hióide, abaixo da língua, que não está unido a nenhum outro osso no corpo e permite que articulemos as palavras ao falar. [Esse osso de uso específico e original também “evoluiu” do nada?]
6. Roupas. Os seres humanos podem ser chamados de “macacos despidos” [sic], mas a maioria se veste, o que nos faz uma exceção se fizermos uma comparação com outros animais. A única exceção que se dá é quando fazemos roupas para outros animais. O desenvolvimento das roupas influenciou no desenvolvimento de outras espécies – o piolho de corpo, ao contrário de todos os tipos restantes, adere-se à roupa, não ao cabelo.
7. Fogo. A habilidade humana de controlar o fogo traria uma semelhança do dia à noite, ajudando nossos antepassados a ter um mundo sem escuridão e mantendo os predadores noturnos distantes. O calor das chamas ajudou os povos a permanecerem mornos no tempo frio, nos permitindo viver em áreas mais frescas. Naturalmente, começamos a cozinhar. Inclusive, alguns pesquisadores atribuem a redução do intestino e dos dentes humanos à possibilidade de cozinhar – uma vez que eles ficam mais fáceis de mastigar e digerir. [Imaginação fértil...]
8. Ficar corado. O ser humano é a única espécie conhecida por corar. Darwin diz que esse comportamento é a expressão mais peculiar do ser humano. Ainda permanece incerto o motivo de as pessoas ficarem coradas. A ideia mais comum é de que as pessoas que ficam coradas, são honestas, beneficiando o grupo de um modo geral. [Ah, ta... Na verdade, é a velha questão da origem da moralidade, ainda não resolvida a contento. Quando foi que o ser humano desenvolveu o senso moral e a ética? E qual a vantagem evolutiva de se falar a verdade e denunciar a mentira pelo ruborizar do rosto?]
9. Infância longa. Os seres humanos devem permanecer no cuidado de seus pais durante mais tempo que outros primatas [sic]. A pergunta se transforma em “Por quê?”, uma vez que faria mais sentido a evolução ser mais rápida para se terem mais crianças. A explicação possível é que por termos cérebros mais capazes, se faz necessário um maior tempo de estadia com os pais para crescer e aprender. [Raciocínio circular, não? O que evoluiu primeiro: o cérebro mais capaz ou a permanência por mais tempo com os pais, que ajuda a tornar o cérebro mais capaz?]
10. Vida após a reprodução. A evolução biológica existe para maximizar a reprodução e não longevidade. A maioria dos animais se reproduz até morrer. Porém, as mulheres podem sobreviver muito tempo após ter cessado a reprodução. Isso pôde acontecer devido às ligações sociais observadas entre os seres humanos – nas famílias grandes, os avós podem ajudar suas famílias por muito tempo depois que eles deixaram de poder ter crianças.
(Hypescience)
Leia também: "Somos 'macacos-pelados'?" e "O que nos faz humanos"
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