terça-feira, 27 de julho de 2010

Avalanche deixa 21 desaparecidos em povoado na China

Rocha e barro destruíram pelo menos três prédios em Shuanghe. 
Três vítimas foram resgatadas, e vizinhos tiveram de deixar o local.


Uma avalanche em um pequeno povoado na província de Sichuan deixou 21 desaparecidos, em outro fato relacionado com a temporada de chuvas e inundações que castiga a China.
O acidente ocorreu às 5h no horário local (18h de segunda-feira de Brasília), na localidade de Shuanghe, quando 100 mil metros cúbicos de rocha e barro caíram sobre o povoado.
A avalanche caiu pela ladeira da montanha Ermanshan e levou pela frente três prédios, além de obrigar à retirada dos vizinhos diante do risco de mais deslizamentos, segundo a agência Xinhua.
Casas danificadas após o deslizamento em Shuanghe, vistas 
nesta terça-feira (27). 
Casas danificadas após o deslizamento em Shuanghe, vistas nesta terça-feira (27). (Foto: Reuters)

Os serviços de emergência conseguiram resgatar três vítimas, incluindo um homem de 80 anos.
Neste ano na China se multiplicaram os acidentes relacionados às inundações, que já causaram 823 mortes e ao menos 437 desaparecimentos, conforme os últimos dados oficiais do Escritório Estatal de Controle de Inundações e Secas.
A China enfrenta a cada ano entre os meses de junho e setembro o período de inundações que castiga o centro e sul do país.
A temporada deste ano é considerada a pior desde 1998, quando 4.150 pessoas morreram.

(G1)

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Por dinheiro, donas de casa viram strippers virtuais

Agora, enquanto esta reportagem é lida, algumas donas de casa devem estar na internet, mantendo, às escondidas, conversas picantes em salas de bate papo com outros homens, se exibindo pela webcam, alimentando o voyeurismo nelas ou em seus paqueras virtuais. [...] Para ganhar dinheiro e não depender financeiramente dos maridos, mulheres casadas estão se tornando strippers virtuais, tirando a roupa no MSN. Para assistir a dez minutos de show erótico, por exemplo, o cliente precisa depositar até R$ 25 na conta bancária da dona de casa. Depois disso, basta ligar o computador, acessar a internet, adicionar o endereço eletrônico da “artista” e interagir ao vivo pelo microfone e teclado. Mas nem tudo que eles pedem é aceito por essas mulheres. Mostrar o rosto ou revelar o nome está fora de cogitação para elas. Anonimato é o segredo do negócio para a dona de casa paulista de 42 anos que há quatro adotou o apelido de "Bruna Sexy". Católica, com diploma universitário, casada, com um filho de 17 anos, ela contou ao G1, pelo MSN e por telefone, que os dois não sabem o que ela faz enquanto estão fora trabalhando e estudando.

“Não vejo necessidade de dizer ao meu marido e ao meu filho que faço shows eróticos na internet. Acho que eles não iriam gostar”, escreveu "Bruna Sexy" enquanto teclava sozinha, na comodidade de seu lar, na Zona Sul de São Paulo. “Não acho que o que faço seja traição. É uma fantasia sexual de alguém querer ver uma mulher casada nua, como um filme erótico ou uma Playboy. Quem fica pelada está traindo? Quem lê a revista trai? Não, né?!”

Como "Bruna Sexy", ela relata que alcança uma renda mensal de até R$ 5 mil, sem sair de casa ou manter relações sexuais, apenas com a comercialização dos vídeos e artigos com sua marca. “Também vendo as calcinhas que uso nas apresentações. Elas vão com o meu cheirinho”, contou ela, que trabalha das 8h às 17h, de segunda a sexta. [...]

(G1 Notícias)

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Tatuagens em mulheres desagradam 50% dos homens

Segundo nova pesquisa realizada no Reino Unido, 47% dos homens atualmente não acham mais tatuagem um fator atraente. O jornal Daily Mail noticiou os dados do levantamento do site Ask Jeeves. Para 86% dos homens e mulheres participantes, a tatuagem agora se tornou “lugar comum”, e não necessariamente algo atraente. De acordo com 55% dos participantes masculinos, a cantora Amy Winehouse, por exemplo, ficou “pior” com suas muitas tatuagens. [...] Em contrapartida, 38% das mulheres que participaram da enquete tampouco curtem homens muito tatuados, sendo que 74% delas acham que o jogador de futebol David Beckham, por exemplo, “exagerou” na quantidade de tattoos.

Outros dados da pesquisa mostram que um a cada três britânicos entre 16 e 44 anos têm ao menos uma tatuagem. Deste grupo, 23% declararam que agora se arrependem de terem marcado a pele com o desenho.

“Tattoos, obviamente, estão mais populares do que nunca. Mas essa pesquisa sugere que é uma das coisas que parecem ótimas à primeira vista e que depois viram arrependimento conforme as pessoas envelhecem – disse a porta-voz do levantamento do Ask Jevees, Nadia Kelly.

(ClicRBS) e (Criacionismo)

Nota: Se você queria mais um motivo para não se tatuar, ei-lo aí. Mas esse tipo de pesquisa faz pensar em outras marcas permanentes. Assim como muitos se arrependem de ter feito tatuagens, há decisões na vida que também deixam marcas permanentes e que deveriam ser mais bem ponderadas antes de ser tomadas, para não haver arrependimento depois. Com quem namorar e casar; que faculdade cursar; amizades a cultivar; religiosidade; etc. - são decisões importantes que podem determinar o sucesso/felicidade ou fracasso/tristeza para toda a vida.[MB]

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Juíza argentina se nega a casar gays

Uma juíza de paz argentina afirmou nesta sexta-feira que jamais realizará o casamento de casais homossexuais, um dia depois de o Senado aprovar uma lei que autoriza essas uniões. "Que me acusem do que quiser. Deus me diz uma coisa e eu vou obedecer com todo rigor, mesmo que custe meu cargo, e mesmo que me custe a vida", afirmou Marta Covella, juíza de paz da cidade de General Pico. "Fui criada lendo a Bíblia e sei o que Deus pensa. Deus ama a todos, mas não aprova as coisas ruins que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa ruim diante dos olhos de Deus", assinalou ainda.

A Argentina se converteu na madrugada de quinta-feira no primeiro país da América Latina a autorizar o casamento entre homossexuais, com uma histórica e longa votação no Senado. A lei foi aprovada com 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, depois de uma sessão que durou mais de 14 horas e apesar da oposição da Igreja católica, que liderou uma intensa mobilização social para impedir a aprovação do projeto.

A nova legislação propõe reformar o Código Civil mudando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais, incluindo os direitos de adoção, herança e benefícios sociais.

A Igreja lançou na última semana uma forte ofensiva contra a lei e mobilizou na terça-feira milhares de seus fieis para pressionar contra sua aprovação.

(Folha.com)

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Salto alto deixa marcas permanentes nas pernas

Com o objetivo de esclarecer de uma vez por todas quais são as reais consequências do uso do salto alto para as mulheres, uma equipe de cientistas ingleses resolveu realizar um estudo. O que o estudioso Marco Narici, da universidade Manchester Metropolitan University, e seu grupo de pesquisadoras descobriram é que realmente há danos permanentes nas pernas que são causados pelo uso desses tipos de calçado. Ao empurrar os calcanhares para cima, o salto alto encurta os músculos da panturrilha. Depois de já ter sido provado que a diminuição frequente do músculo pode levar a uma contração permanente, atestou-se, agora, que as viciadas em salto podem sofrer efeitos duradouros na anatomia das pernas.

O primeiro passo da equipe foi encontrar uma boa amostra de pernas. Para isso, colocaram um anúncio no jornal convidando qualquer uma que usasse saltos de pelo menos 5 centímetros regularmente – mínimo de 5 vezes por semana durante dois anos. Das 80 voluntárias que se apresentaram, 11 foram escolhidas. Elas se queixavam de desconforto ao andar sem saltos. Como forma de controle a equipe também recrutou nove mulheres com aversão a saltos.

O cientista começou o estudo comparando o volume de músculos da panturrilha usando imagens de ressonância magnética. Elas mostraram que as fibras musculares das panturrilhas de quem utilizava o salto eram 13% menores, na média. À princípio, músculos com fibras menores devem exercer menos força para baixo, fazendo a pessoa ficar menos firme.

Posteriormente, a atenção dos pesquisadores voltou-se para o tendão de aquiles, que liga a panturrilha até o calcanhar. Descobriram que era significativamente mais espesso e mais duro em quem usava saltos. Essa rigidez transforma-se em força perdida devido aos calcanhares menores. Para diminuir os efeitos do uso, o responsável pela pesquisa recomenda a prática de exercícios de alongamento.

(Opinião e Notícia)

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Novo filme de Will Smith mistura Caim, Abel e vampiros

Se você já estava preocupado com os efeitos da série "Crepúsculo" (principalmente) sobre os jovens, leia isto: "Will Smith vai estrelar e produzir 'The Legend of Cain', longa-metragem que mistura a história bíblica de Caim e Abel com vampiros. A informação foi divulgada pelo site Deadline e acabou sendo confirmada pelo assessor do astro. O roteiro escrito por Caleeb Pinkett e Dan Knauf ainda é cercado de mistério e nenhum estúdio manifestou interesse até o momento. O que se sabe é que Smith vai interpretar Caim, primogênito de Adão e Eva que acaba assassinando o irmão Abel. É esperar pra ver como os roteiristas vão conseguir encaixar vampiros na história."

(Globo.com) e (Criacionismo)

Nota: Que Hollywood e seus roteiristas/diretores/produtores gostam de sensualismo, violência e espiritualismo, isso não é novidade. Como se essa apologia do "torto" não bastasse, a nova safra de filmes tem misturado conceitos bíblicos e mitologias absurdas como a ufologia e o vampirismo. Quem não quiser ser confundido por essa "salada" ideológica deve estudar muito bem a Bíblia. Mas, se em lugar disso ficar perdendo tempo com filmes sem valor, acabará perdido mesmo.[MB]

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Contos de fadas não fazem bem às crianças

Pai de seis e avô de nove, o psicoterapeuta Zenon Lotufo Jr. sempre gostou de contar histórias às crianças da família. Mas nunca gostou muito dos contos de fadas. Lotufo avalia que, em grande parte desses contos, o medo de cair nas garras de uma bruxa ou de ser punida (como ela será, no final) serve para manter uma atitude de subserviência e não contribui para o amadurecimento da criança - ao contrário do que sustentam algumas correntes da psicanálise.

Para o senhor, contos de fadas não são benéficos?

Um dos problemas é que se generaliza, como se qualquer dessas histórias tivesse papel positivo. Muitas levam ao conformismo, usam o medo como forma de dominação e apresentam crueldades incríveis.

Até as versões "suavizadas"?

Os contos de fadas sempre foram adaptados às características de cada época. Os irmãos Grimm fizeram isso. Mas há autores que dizem que eles domesticaram os contos, que deveriam voltar a ser como eram. E eram muito cruéis. Não há provas de que a criança se beneficie disso. Esses contos surgiram em uma cultura em que o medo era moeda corrente. Todo mundo vivia com medo.

Hoje, também vivemos com medo...

Sem dúvida, mas é diferente pensar na Europa dos séculos 13 ao 18, com a cultura da culpabilização por meio da religião, as pestes, as guerras, a fome. Os contos de fadas de que estamos falando surgiram nesse contexto e em grande medida reforçavam esse medo para manter a obediência das pessoas. Em geral, culpavam as mulheres e as crianças (quando eram curiosas e desobedientes) pelos problemas.

O fato de ter sempre um final feliz não é positivo?

A mulher e a criança raramente têm um papel ativo no final feliz. Branca de Neve, Bela Adormecida e Cinderela são salvas magicamente. Essa passividade das heroínas tem uma mensagem clara: quem é boazinha, submissa, vai ser salva por um príncipe.

Então não seriam histórias para as crianças de hoje?

As histórias estão aí, ninguém vai suprimir isso. Mas é importante que o adulto que conta a história discuta esses aspectos com as crianças. Outra coisa importante é pensar se são adequadas à idade. Criança muito pequena pode ficar apavorada e não vai entender uma explicação que as contextualize.

Há entre essas histórias as que podem ser benéficas?

Algumas têm uma mensagem claramente positiva. O "Patinho Feio", por exemplo, mostra alguém que é maltratado porque pertence a outro grupo, ajuda a entender o problema da discriminação.

Os contos podem ajudar a criança a elaborar os próprios medos, como perder a mãe ou ser abandonada?

Não há comprovação de que os contos tenham essa função e de que as crianças gostam deles por isso.

E por que continuam fazendo sucesso e atraindo tanto as crianças?

Eu não sei se eles atraem mais as crianças ou os pais. Sempre foram usados como um meio de levar à obediência: não discuta, é assim mesmo. A Chapeuzinho Vermelho é curiosa e desobediente, por isso se dá mal.

Em sua opinião, esses contos não cabem na cultural atual?

Tanto esses contos como muitos super-heróis modernos passam a ideia de um bem completo e um mal completo. Não acho que essa visão maniqueísta faça bem. De uma forma geral, havendo alternativa de uma coisa mais saudável e até mais "contracultural", acho melhor para a criança.

Seria o caso de um filme como "Shrek", em que os personagens típicos dos contos de fada aparecem em papéis invertidos em relação aos "bons" e aos "maus"?

Pode ser. O ogro sempre foi o mal e é apresentado de outra forma, como herói. Isso é uma forma interessante de abordar o assunto.

(Folha.com)

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Fim do dilema: a galinha veio primeiro

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem os cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução em que dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha. No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi revelada no documento “Structural Control of Crystak Nuclei by Eggshell Protein” – em tradução livre: Controle Estrutural de Núcleo de Cristais pela Proteína da casca do ovo.

Na pesquisa foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

(O Dia) e (Criacionismo)

Nota: Com todo respeito, me divirto quando vejo certezas darwinistas caírem por terra. Na verdade, é assim que a ciência deve caminhar, mas a teimosia ferrenha com que certos naturalistas defendem suas crenças é um tanto temerária justamente por causa das "revoluções científicas" (Kuhn) que frequentemente lançam por terra paradigmas darwinistas incorretos. Queria ver a expressão no rosto de alguns darwinistas com quem debati tantas vezes esse assunto. Mais: se o ovo depende de uma proteína específica para se formar (deixemos a discussão sobre a complexidade do próprio ovo para outra ocasião), como o primeiro ovo teria se formado no interior da ave? Ponto para a tese da complexidade irredutível. Quanto ao fato de a galinha ter sido criada primeiro, disso os criacionistas já sabiam faz tempo.[MB]

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Por que achamos pessoas simétricas mais bonitas?

Sabe o Reynaldo Gianecchini e a Paola Oliveira? Você não os acha bonitos à toa. É tudo uma questão de simetria e seleção natural. “A simetria é praticamente um sinônimo de beleza”, diz Walter Neves, biólogo e arqueólogo do Laboratório de Estudos Evolutivos da USP. “Os genes que determinam o lado direito e o lado esquerdo são os mesmos, então potencialmente todos nós deveríamos ser perfeitamente simétricos.” Mas a expressão dos genes é influenciada pelas condições ambientais. Então, o individuo que não se alimentou direito, teve muitas doenças ou foi alvo de parasitas, por exemplo, infelizmente não vai exibir uma simetria perfeita. É por isso que sua irmã suspira pelo Brad Pitt, ou qualquer outro bonitão com traços perfeitos. Toda aquela simetria indica que o sujeito tem uma carga genética de boa qualidade e possivelmente uma boa saúde também.

Para o francês Michael Raymond, pesquisador em biologia evolutiva da Universidade de Montpellier, essa predileção é um claro indicativo de que a nossa noção de beleza está ligada diretamente a fatores biológicos. “Pouco a pouco, há uma seleção para que as preferências se orientem para as características que indicam a qualidade do indivíduo. Ou seja, nossa noção estética não é aleatória. É seleção natural.” Nada mais normal, portanto, que sejamos atraídos pelos sinais que reflitam esse bom desenvolvimento físico e genético. E demos a isso o nome de “beleza”.

(Galileu) e (Criacionismo)

Nota: Como sempre, a teoria-explica-tudo cumpre sua missão. Por que o homem trai? A evolução explica. Por que gostamos de música? A evolução explica. Por que as pessoas mentem? Idem. Por que os seres humanos tendem à religião? Darwin tem a resposta. E por que gostamos da beleza? Nem precisa responder. Mas, falando em simetria, uma resposta eu queria ter: Como explicar a simetria bilateral presente de alto abaixo na coluna geológica? Se essa simetria verificada em praticamente todos os seres pluricelulares é resultado de seleção natural, por que não encontramos os resquícios fósseis dos menos "aptos", dos assimétricos, os resultados de "tentativas e erros" no longo processo da evolução? Para mim, essa simetria (e mesmo a "beleza supérflua" verificada na natureza) aponta para o design inteligente do Grande Designer Yahweh.[MB]

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terça-feira, 13 de julho de 2010

“Que devo fazer para ser salvo?”

Qual era um dos principais motivos de dissensão na igreja primitiva? At 15:1. Por que alguns criam que esse ritual não se aplicava só à nação judaica? Veja Gn 17:10.

At 15:1 - "Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos".

Gn 17:10 - "Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado".

Enquanto os apóstolos se uniam aos ministros e leigos em Antioquia no esforço sério de conquistar muitas pessoas para Cristo, certos crentes judeus da Judeia, “da seita dos fariseus” conseguiram introduzir uma questão que logo levou a uma ampla controvérsia na igreja e trouxe consternação aos crentes gentios. Com grande convicção, esses mestres afirmavam que, a fim de ser salva, a pessoa precisava ser circuncidada e guardar toda a lei cerimonial. Os judeus, afinal, sempre se haviam orgulhado de seus cultos divinamente designados, e muitos daqueles que haviam sido convertidos para a fé de Cristo ainda sentiam que, por ter Deus, no passado, esboçado claramente a maneira hebreia de adoração, era improvável que Ele autorizasse uma mudança em algumas de suas especificações. Eles insistiam em que as leis e cerimônias judaicas deviam ser incorporadas aos ritos da religião cristã. Demoraram a discernir que todas as ofertas sacrificais nada mais prefiguravam que a morte do Filho de Deus, na qual o tipo encontrou o antítipo, e que, depois disso, os ritos e cerimônias da dispensação mosaica não mais eram obrigatórios.

Como essa disputa foi resolvida? At 15:2-12

1 - Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.
2 - Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão.
3 - E eles, sendo acompanhados pela igreja, passavam pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos.
4 - E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles.
5 - Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.
6 - Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.
8 - E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;
9 - E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
10 - Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
11 -Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
12 - Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.

“Embora buscando de Deus a guia direta, [Paulo] estava sempre pronto a reconhecer a autoridade contida no corpo de crentes unidos em comunhão da igreja. Sentia a necessidade de aconselhar-se; e quando surgiam assuntos de importância, alegrava-se em poder apresentá-los perante a igreja, e em unir-se com os irmãos para buscar de Deus sabedoria para fazer decisões acertadas” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 200).

É interessante que Paulo, que falava frequentemente sobre seu chamado profético e como Jesus o chamara e lhe dera sua missão, estava plenamente disposto a trabalhar com o corpo maior da igreja. Isto é, qualquer que fosse seu chamado, ele percebia que era parte da igreja como um todo, e que precisava trabalhar com ela tanto quanto possível.


Nota: "O sangue de Cristo é o suficiente para a remissão de pecados. Assim como graça é o suficiente para que sejamos salvo".[EL]

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Comunicado

Aos leitores do blog ele virá, pedimos desculpas pela ausência de postagens. Tivemos alguns problemas técnicos, mas estamos outra vez na ativa. Abraços. Tenham uma boa noite.

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Conexão em clima de Copa

A revista Conexão JA de julho-setembro está “show de bola”, literalmente. A matéria de capa (“Paixão em jogo”), assinada pelo novo editor da revista, o pastor e jornalista Wendel Lima (deixei a publicação para me dedicar à editoria de livros, na Casa Publicadora Brasileira), trata da fixação do brasileiro pelo futebol, analisa até que ponto isso pode prejudicar carreira, vida familiar e espiritualidade, além de apresentar o testemunho de um time de craques que teve que tomar decisão séria em relação ao futebol. O texto é caprichado e os testemunhos, impressionantes.

Na seção Link, o artigo do professor Tales Tomaz aborda o tema blogs. Segundo ele, “a possibilidade de se individualizar a produção do conhecimento deu independência aos internautas, como os vários jornalistas que mantêm seus blogs, livres da censura dos patrões. Até mesmo entre os adventistas, pastores e membros se sentiram inclinados a escrever sobre religião e outros temas de uma perspectiva mais pessoal, embora defendam o mesmo propósito: a pregação do evangelho”.

A edição traz também duas ótimas matérias sobre cultura e política. Uma do mestre em Comunicação Social e professor universitário Allan Novaes, intitulada “Entre o bem e o mal”, com a reflexão: Como discernir entre o certo e o errado que convivem na cultura? A outra, em ano de eleições presidenciais, não poderia ser mais oportuna: “O reino de Deus e a cidade dos homens”, que mostra a relação entre a política e a fé, que sempre desafia os jovens cristãos a exercer sua dupla cidadania.

Enriquecem ainda mais a revista o testemunho do jovem ex-adepto da ufologia e a resposta à pergunta de um leitor que quer conhecer o ponto de vista da igreja sobre séries vampirescas como Crepúsculo.

É pra ler de uma assentada e ficar lamentando porque acabou logo e teremos que esperar mais três meses pela próxima edição.

O que está esperando para fazer sua assinatura? Conecte-se!

(Michelson Borges)

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Usar produto falsificado torna a pessoa desonesta

Parte de uma pesquisa norte-americana provou que comprar produtos falsificados faz a pessoa se sentir falsa. E mais: segundo o estudo, quem costuma lidar com os falsificados pode, em algumas situações, ser mais desonesto. O relato é da autora da pesquisa, a cientista Francesca Gino. Para chegar a essa conclusão, os cientistas forneceram óculos da marca Chloé a um grupo de voluntárias. Eles custam cerca de US$ 300 o par. Para algumas das participantes foi dito que os óculos eram verdadeiros e para outras, o contrário. Depois, foi organizado um jogo de perguntas e respostas que teria como prêmio alguns dólares, dependendo do acerto das perguntas.
Ao fim dos testes, os pesquisadores concluíram que 30% dos participantes que acreditavam estar com óculos autênticos enganaram, copiando as respostas certas. Do outro lado, 70% dos que acreditavam usar óculos falsos fizeram isso.

Em outras duas metodologias do estudo as mulheres confirmaram a tese, seguindo a linha descrita acima. A moral, então, é que o senso de certo ou errado das pessoas influencia na maneira como elas se comportam. Mesmo quando é outra pessoa que faz alguém se comportar mal, isso pode afetar seu comportamento subsequente.

(Opinião e Notícia)

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Leonardo Gonçalves e a Sony Gospel Music

A Sony Music, plugada nas novas configurações do mercado fonográfico, abriu uma linha de produção de música gospel. A Sony quer pregar o evangelho do reino a todo o mundo? Claro que não. A Sony quer mais gente comprando os CDs que produz. Isso tem pouco de ética protestante, mas bastante do espírito do capitalismo. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil (ed. 42), Alexandre Schiavo, presidente da Sony, disse: “Em 12 meses, estaremos entre as três maiores gravadoras do segmento [gospel] e espero que alcancemos a liderança em pouco mais de dois anos.” É uma frase que poderia ser dita como aposta na produção de qualquer produto, de sapato a sabonete. Mas só a Sony tem a ganhar com essa empreitada?

A caixa registradora da Sony está interessada no potencial de lucro que determinado cantor tem dentro de um nicho de mercado. Por isso, além de contratar um experiente produtor do ramo gospel, Maurício Soares, investiu na diversidade musical gospel – Aline Barros, Marcelo Aguiar (sertanejo), DJ Alpiste (rap), Banda Resgate (rock). O ramo gospel será também uma forma de manter-se no combalido setor fonográfico.

A Sony contratou também o cantor adventista Leonardo Gonçalves, cujos dois primeiros trabalhos, os CDs “Poemas e Canções” e “Viver e Cantar”, primam pela excelência das letras e dos arranjos instrumentais.

Claro que a Sony não contratou Leonardo por causa de sua idoneidade teológica. A empresa apenas percebeu o potencial de lucro que pode auferir com o talento vocal do cantor. Por isso, duas perguntas não querem calar:

1) Leonardo conseguirá manter a densidade teológica dentro de um mercado notório por sua superficialidade bíblica e penúria poética?

2) O cantor terá suficiente autonomia artística para não ser obrigado a relativizar seus posicionamentos doutrinários a fim de atender um público mais amplo?

Embora uma gravadora multinacional não deixe de interferir nas produções em que investe suas finanças, segundo Leonardo Gonçalves, há uma cláusula em seu contrato que lhe concede liberdade artística individual. A subvenção econômica não significará submissão criativa.

Não há respostas prontas para as duas questões acima. Apesar de muita gente achar que tem. Uns dizem que Leonardo está vendendo sua fé a uma marca comercial, como se ele fosse um mercador barato da religião. Calma, não podemos demonizar as práticas comerciais, pois delas dependem as vendas de Bíblias, hinários, livros denominacionais, suco e marca-páginas.

Outros creem que o contrato de Leonardo Gonçalves será uma trombeta escatológica anunciando a boa nova a toda língua, tribo e nação. Calma, vale lembrar que a maioria dos consumidores de produtos gospel são os próprios evangélicos.

Leonardo Gonçalves, um cantor de técnica vocal apurada, demonstra bom gosto na escolha do repertório, não pula nem se sacode “em nome de Jesus”, não manda o crente “tirar o pé do chão”, não faz "unção" de acessórios como bonés, bottons e agendas, enfim, é um cantor cujas atitudes não endossam o culto à personalidade que grassa no mercadão gospel. Por isso, espera-se que permaneça fiel aos seus princípios musicais e também aos princípios bíblicos que professa.

A Sony pretende distribuir mundialmente seu aguardado CD de músicas judaicas e lançar seus CDs em versão hispânica. Leonardo pode se tornar o nome adventista mais conhecido em nosso tempo. E o cantor tem demonstrado ser alguém consciente do aumento de sua responsabilidade.

Se um escritor adventista recebesse uma proposta de publicação de seus livros por uma editora secular multinacional, haveria nisso contradição? Personagens bíblicos e figuras modernas atuaram com nobreza de propósitos e firmeza de princípios em altas posições políticas e em diferentes círculos culturais. Penso que devemos ter em mente que Leonardo Gonçalves recebeu a mesma missão dos apóstolos, “ide e pregai”. Os métodos é que são outros.

O cantor tornou conhecida uma canção chamada "Brilhar por Ti". Cristãos e não-cristãos estarão vendo esse brilho. Que ele possa atuar como uma "luz do mundo" refletindo uma mensagem de esperança e que ele continue permitindo que a verdadeira Luz possa modelar sua arte.

(Joêzer Mendonça, Nota na Pauta) e (Criacionismo)

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Depois da polêmica, Playboy portuguesa será fechada

A versão portuguesa da revista Playboy perdeu sua licença e terá que fechar as portas após publicar um ensaio que chocou o mundo todo com uma homenagem ao escritor José Saramago, que morreu no dia 18 de junho. O ensaio da revista coloca a imagem de Jesus Cristo, representado por um modelo, ao lado de moças seminuas em poses provocantes. Segundo a revista, a ideia era recriar uma das obras mais importantes de Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, como um pornô leve. A Playboy Enterprises, que controla os direitos da marca no mundo todo, anunciou em comunicado enviado à imprensa, que a filial portuguesa vai perder sua licença e terá que fechar as portas. O site Gawker reproduziu o comunicado, assinado pela vice-presidente de relações públicas da empresa, Theresa Hennessy, na íntegra:

"Nós não vimos ou aprovamos a capa e o ensaio da edição de julho da Playboy Portugal. É uma quebra chocante dos nossos padrões e nós não teríamos permitido isso se tivéssemos visto antes. Como resultado disso e de outros problemas com a editora portuguesa, estamos iniciando o processo de romper o nosso contrato."

(Folha.com)

Nota: Que bom que a Playboy ainda tem alguns "padrões", se bem que parece o presidente Lula quando disse não saber quem estava envolvido no escândalo do mensalão. Acontece que esse desrespeito a figuras religiosas não ocorreu somente em Portugal. Clique aqui para conferir.[MB]

(Criacionismo)

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Igreja Ortodoxa Russa quer acabar com 'monopólio do darwinismo' nas escolas

A Igreja Ortodoxa Russa fez um apelo para que termine o "monopólio do darwinismo" nas escolas russas, afirmando que explicações religiosas da criação devem ser ensinadas ao lado da evolução.

Liberais disseram que combaterão qualquer esforço para incluir ensinamentos religiosos nas escolas. A Igreja dominante da Rússia tem experimentado um novo florescimento nos últimos anos, o que preocupa grupos de defesa dos direitos humanos, que dizem que o poder crescente da instituição está minando as bases seculares da Constituição.

"Chegou a hora do monopólio do darwinismo e da ideia enganosa de que a ciência em geral contradiz a religião. Essas ideias devem ser relegadas ao passado", disse o arcebispo Hilarion, durante palestra em Moscou.

"A teoria de Darwin continua a ser uma teoria. Isso significa que ela deve ser ensinada às crianças como uma de várias teorias, mas as crianças devem conhecer outras teorias também". Especialistas afirmam, no entanto, que o conceito científico de "teoria" é diferente da acepção popular da palavra.

Em ciência, uma "teoria" é uma ideia apoiada por uma grande quantidade de dados e observações, e que permite explicar vários fenômenos da natureza.
A teoria da evolução de Charles Darwin já causou divisões na sociedade nos Estados Unidos, onde grupos protestantes promovem o criacionismo, a ideia de que Deus fez o mundo de acordo com o relato bíblico, ou o "design inteligente", a tese de que a vida é complicada demais para ter emergido por processos naturais.

O Estado ateu soviético desmoronou em 1991, e desde então a Igreja Ortodoxa vem ganhando influência. Recentemente, o presidente Dmitry Medvedev declarou o dia 28 de julho feriado nacional, em celebração da fundação da Igreja Russa, com o batismo cristão do príncipe Vladimir, em 988.
A dissidente Lyudmila Alexeyeva disse que os liberais russos combaterão qualquer tentativa de introduzir religião nas escolas, principalmente nas aulas de ciências. "Nós derrotamos o comunismo como ideologia do Estado, e agora certas forças querem substituí-lo com o Cristianismo Ortodoxo".

Nota: Corajosa a atitude da Igreja Ortodoxa Russa de propor a quebra do monopólio do darwinismo nas escolas russas. Vai em completo desacordo com o que a "Igreja-Mãe", ou seja, o Vaticano tem pregado por aí, ou seja, uma valorização do darwinismo em detrimento do criacionismo. Resta saber até quando esta posição será sustentada pela Igreja Ortodoxa Russa, já que os esforços de diálogo interreligioso com o Vaticano são intensos, permanentes e robustos. É esperar para ver. Realmente seria uma vitória importante, para a Bíblia, se o criacionismo puder ser ensinado nas escolas russas paralelo ao ensino darwinista. Duas teorias apresentadas aos estudantes que têm, então, a liberdade de escolher em qual delas querem acreditar.

(Realidade em Foco)

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Jesus, sábado, a marca da besta e o proselitismo


Esse artigo é uma resposta aos comentários do internauta Jean Patrik, postados também nesse blog.

Caro Jean Patrik:

Que a paz do nosso Senhor Jesus seja com seu coração nesse momento.

Em meio aos cerca de 3000 comentários no blog cheguei aos seus. Peço desculpas pela demora.

Além de moderá-los não posso deixar de lhe responder para o seu próprio bem e crescimento espiritual. Após tais considerações, gostaria de contar com seu comentário ao artigo que escrevi (em resposta a sua interpretação de 2 Cor. 3:7), intitulado “Seguir os Dez Mandamentos não mata ninguém” (Partes 1, 2 e 3) que se encontra nos seguintes links:

(Seguir os Mandamentos não mata ninguém Parte 1)

(Seguir os Mandamentos não mata ninguém Parte 2)

(Seguir os Mandamentos não mata ninguém Parte 3)

A seguir irei comentar o que escreveu em seu blog:

A observância do domingo e o sinal da besta

Ensinamos que no futuro, quem observar o falso sábado – o domingo – terá sim o sinal do poder representado pela besta. Porém, isso não significa que os filhos de Deus que hoje observam do domingo irão se perder, por pelo menos dois motivos: (1) O momento de cada pessoa ser provada ao extremo (na grande tribulação, pelo decreto dominical) ainda não chegou. Portanto, há chances de arrependimento; (2) Cada pessoa é julgada de acordo com a luz que recebeu (ler Mateus 16:27; Lucas 12:48; Apocalipse 22:12), o que nos leva a concluir que MUITOS serão salvos mesmo tendo observado um dia que não era o de guarda. Entre tais filhos sinceros de Deus se encontra Martin Lutero, que viveu de acordo com a luz que recebeu do Espírito Santo.

O ensino de que o sinal da besta será o domingo não é novo, e muito menos invenção dos adventistas. Ele é baseado em um estudo sério e Historicista da Bíblia e foi seguido pelos protestantes até o século 19, que usavam o Historicismo como meio de interpretação da Bíblia. Esse modelo interpretativo identifica Roma papal como sendo o poder representado pelo chifre pequeno de Daniel 7 (é a única instituição que se enquadra na característica de Daniel 7:25: de mudar a LEI, como o fez no catecismo) e pela primeira besta de Apocalipse 13. Mas, como aceitar que Roma papal seria “dar um tiro no próprio pé” – pelo fato de o domingo ter sido fortalecido pelo Catolicismo Romano – mudou-se a forma de entender os temas proféticos bíblicos. O Historicismo foi substituído pelo Preterismo (colocar as profecias no passado) e Futurismo (jogá-las para o futuro).

Se os irmãos protestantes aceitarem o fato de que, além do Espírito Santo (Efésios 4:30) Deus tem o sábado como sinal de fidelidade a Deus (Ezequiel 20:12, 20, 21), terão que se conformar com a declaração do católico Monsenhor Segur em Plain Talk About Protestantism of Today, p. 213:

“Foi a igreja católica… que transferiu este descanso para o domingo… Dessa forma, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que os mesmos prestam, a despeito de si mesmos , á autoridade da igreja [Católica]”

Veja que não é por acaso que o pastor e professor pentecostal Myer Pearlman escreveu:

“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra da criação, e descansou no sétimo dia… No sétimo dia Ele descansou, dando ao homem um exemplo, trabalhando seis dias e descansando no sétimo” – Através da Bíblia, p.p. 14 e 15.

O “pescar no aquário dos outros”

Por natureza, toda igreja procura ter prosélitos. A sua própria denominação já tirou várias pessoas do catolicismo, mormonismo, jeovismo, etc… Eles poderiam alegar que sua denominação religiosa é proselitista sem que isso os ofendesse.
Afinal, têm uma mensagem e, o aceitar tal mensagem ou não é uma escolha da pessoa.

O mesmo se aplica em relação ao adventismo. Temos uma mensagem para contribuir com o meio evangélico: o ensino da adoração ao Sumo Sacerdote Jesus no dia que Ele estabeleceu por que chegou a hora do juízo (Apocalipse 14:6, 7; Marcos 2:28; Êxodo 20:8-11). O aceitar essa mensagem é algo individual e não podemos ser culpados por uma pessoa procurar uma doutrina que, segunda o estudo dela, está amparada pela Bíblia.

Do mesmo modo que não vejo problema em um católico se tornar assembleiano, não vejo problemas em assembleianos se tornarem adventistas.

Para analisar a resposta que dei ao Pr. Natanael Rinaldi a respeito do proselitismo, leia o artigo que se encontra no endereço:

(“Confesso Leandro que, ao escrever esses versículos bíblicos dei ‘Glória a Deus’ por não ser adventista”)

Jesus, João 5 e a Lei

Precisamos entender que a atitude de Jesus nunca foi contra a observância do sábado e sim contra a maneira como o mesmo era observado pelos judeus da época.

Eles haviam fanatizado a observância do dia do Senhor de modo que nem a vida poderia salva naquele dia (Lucas 6:9). O que Jesus fez foi – através das curas que realizava – mostrar a maneira correta da observância do sábado. Que Ele nunca foi contra o mandamento em si fica em (1) Sua atitude de obediência aos mandamentos (Lucas 4:16; João 15:10); (2) no valor que deu ao ser humano ao estabelecer um dia de guarda para o benefício dele (Marcos 2:27); (3) na declaração de que é o “Senhor do Sábado” (Mateus 2:28; Marcos 2:28); (4) no valor que deu aos livros do Antigo Testamento, que contêm a Lei e o sábado (Lucas 24:27,44); (4) na atitude de realizar no sábado apenas o tipo de trabalho que era necessário à vida e à salvação (João 5:17). A palavra grega para “trabalho” em João 5:17 – e em todo o evangelho de João – se refere ao trabalho salvífico e não ao cotidiano, proibido por Deus (Êxodo 20:10).

Cristo desobedeceu ao mandamento na compreensão judaica da época e não na concepção Divina. Isso é o que afirma João 5:18. Se o Salvador tivesse transgredido a um claro mandamento da Lei (Êxodo 20:8-11), seria um pecador e, consequentemente, não poderia ser o sacrifício perfeito (Levítico 22:20; Hebreus 4:14-15) oferecido em favor da humanidade.

Para finalizar, gostaria de comentar a sua frase a seguir: “O engraçado é que vocês gostam de citar esse texto. Porém, Jesus [em Marcos 2:27, 28] não está defendendo a lei da guarda do sábado e sim o homem, de extremista religiosos.” Concordo com você em parte. Ele está defendendo o ser humano e o mandamento do Sábado dos extremismos.

Veja caro Jean que a importância dada pelos adventistas à Lei não a coloca no lugar de Cristo, nosso único meio de salvação (Efésios 2:8, 9). Coloca-a sim no seu devido lugar: como sendo o resultado de um coração transformado pela graça (Efésios 2:10 – leia com atenção Hebreus 8:10). Isso é santificação e está em perfeita harmonia com a frase de Barnhouse, que está em seu blog: “Estude a Bíblia para ser sábio; creia na mesma para ser salvo; siga os seus ditamos para ser santo”.

Creio que Deus quer usá-lo cada vez mais para a obra dEle e, estando aberto ao conhecimento bíblico, com certeza os sonhos de Deus para você se realizarão.

Aguardo seu retorno. Um abraço,

Leandro Quadros.

(Na Mira da Verdade)

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fibra óptica molecular feita com proteína da fotossíntese

Cientistas da Universidade de Twente, na Holanda, descobriram que o sistema de fotossíntese de uma bactéria pode ser usado para transportar luz por longas distâncias. Para demonstrar o fenômeno, a equipe do professor Cees Otto construiu uma espécie de fibra óptica molecular, mais de mil vezes mais fina do que a espessura de um fio de cabelo humano. Todas as plantas, e algumas bactérias, usam a fotossíntese para gerar energia a partir da luz do Sol, em um processo complexo e ainda não totalmente compreendido pela ciência. Mas sabe-se que algumas proteínas transportam a energia capturada do Sol no interior das células, levando-a a um ponto onde a energia é armazenada.

O que os pesquisadores fizeram foi isolar as proteínas do chamado Complexo de Coleta de Luz, responsável por transportar os fótons capturados da luz solar. O próximo passo dos pesquisadores foi utilizar as proteínas para construir sua fibra óptica molecular. As proteínas foram dispostas em linha e fixadas sobre um substrato, formando uma espécie de fio. Quando estão na bactéria, essas proteínas transportam a luz por distâncias de até 50 nanômetros. Mas, ao disparar um feixe de laser sobre o seu fio de proteínas, os pesquisadores verificaram que a luz viajou por distâncias até 30 vezes maiores, atingindo 1,5 micrômetro - uma distância “gigantesca” em se tratando da nanotecnologia.

“Essas proteínas são tijolos de construção que a natureza [sic] nos dá de graça. Usando-as nós podemos aprender mais sobre processos naturais, como o transporte de luz na fotossíntese. Quando entendermos a natureza, poderemos copiá-la”, disse Otto. “Conforme a pesquisa avançar, poderemos ser capazes de usar o princípio das fibras ópticas moleculares, por exemplo, em painéis solares”, acrescenta ele.

As experiências no campo da chamada fotossíntese artificial estão entre as mais pesquisadas para a criação de uma nova geração de células solares mais eficientes e mais baratas.

(Inovação Tecnológica) e  (Criacionismo)

Nota: E ainda dizem que design inteligente não pode inspirar/promover boa ciência...[MB]

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Perguntas do pastor adventista ao relativista cristão

No ano passado, alguém, apresentando-se como professor universitário, enviou-me um e-mail. Na mensagem, falava de sua indignação após ter assistido a um vídeo que revelava a conversão de Valdir Brandt, ex-pastor luterano, ao adventismo. Brandt alegava ter finalmente encontrado a Verdade. Indignado, o professor dizia ser impossível extrair da Bíblia um sistema de verdade absoluto, uma vez que a Bíblia apenas aponta para a Verdade. Apenas Deus é a Verdade. Se alguém sente conforto neste ou naquele sistema doutrinário, tudo bem; mas nada confirma que qualquer doutrina seja mais ou menos verdadeira. O professor e eu mantivemos curto, mas intenso diálogo sobre o assunto. Por alguma razão, ele não voltou a me responder após eu ter-lhe enviado algumas perguntas. Disponibilizo minha argumentação. O segredo da apologia, como tenho percebido, consiste antes em fazer as perguntas corretas do que se apressar em tentar dar resposta às objeções.

Caríssimo,

Fiquei satisfeito em ver sua disposição. Percebo que você leu o que escrevi e parou para refletir. Também noto que você tem algumas ênfases curiosas. Pelo que percebi, a metáfora do dedo lhe é muito cara, porque você a usa para a Bíblia, mas também pensa em homens como Paulo, Lutero e outros como dedos que apontam para Cristo.

Bem, deixe-me fazer algumas perguntas. Meu objetivo com elas é entendê-lo melhor. Sinta-se livre para me responder como achar melhor:

1. Você afirma que Cristo é verdade. Mas por que Cristo e não Buda? Ou Maomé? Se a Bíblia é encarada como um dedo que aponta o caminho, mas não como Verdade Absoluta, o que a torna diferente de qualquer livro sagrado? Não seriam esses outros livros tão bons quanto a própria Bíblia? O que eles ensinam também não poderia ser entendido como outros dedos apontando para Deus?

2. Um mapa que não combine com o terreno seria necessário para quem já conhece o terreno? Se a Bíblia não é a Verdade Absoluta, alguém não poderia dizer que não precisa dela para crer em Deus, mas que já O conhece de alguma outra forma? Ou, pensando em outra direção: se eu li a Bíblia e já entendi que Jesus é o único caminho, será que já não conheço suficientemente o caminho para desprezar o mapa?

3. Se a queda abalou completamente o senso de reconhecer a Verdade, o argumento que você utiliza para afirmar que a Bíblia não é a Verdade Absoluta (e nem poderia sê-lo), não poderíamos afirmar que mesmo com a própria presença do Senhor Jesus sobre a Terra, ainda assim a mente humana não O reconheceria, por sua incapacidade? Em outros termos: os fariseus não estariam justificados por não aceitar o Salvador, uma vez que o pecado impede o reconhecimento da Verdade?

4. Se a Bíblia não é normativa no relacionamento com a pessoa de Jesus, então como o cristão deve abordar a ética? Cada um terá a liberdade de agir como quiser? Como Jesus poderá ser o caminho por onde eu siga, se não tenho acesso a Ele, senão pela Bíblia? Teríamos que admitir o que no lugar de um parâmetro? A intuição? O bom-senso? Algum tipo de revelação individual? A consciência do crente? Quão objetivos seriam esses parâmetros?

Enfim, amigo, creio que, para compreender melhor a sua posição, seria oportuno ler suas respostas às perguntas acima. Dou-lhe a liberdade de, caso for seu desejo, de me perguntar o que quiser. Na medida que o tempo me permitir, ficarei feliz em poder atendê-lo.

Cordialmente,

Pr. Douglas Reis

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Circuncisão pode reduzir ocorrência de lesões no pênis

Um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, indica que homens circuncidados são menos propensos a sofrer pequenas lesões no pênis durante a relação sexual - o que ajudaria a explicar por que a circuncisão reduz os riscos de infecção pelo HIV. Avaliando cerca de 2,8 mil homens africanos com idades entre 18 e 24 anos - alguns, selecionados para serem submetidos à cirurgia de remoção da pele que recobre a glande do pênis -, os pesquisadores notaram que os circuncidados eram 39% menos propensos a ter lesões penianas durante o sexo, comparados aos não circuncidados. De acordo com os autores, os resultados remetem a um estudo anterior realizado em Uganda, que indicou que a circuncisão pode reduzir em até 60% os riscos infecção dos homens pelo HIV através de relação heterossexual. E essa nova descoberta pode representar uma possível explicação para a associação entre o procedimento cirúrgico e um menor risco de transmissão da aids, visto que as pequenas lesões podem ser porta de entrada do vírus.

Os pesquisadores destacam que, além dos não circuncidados, os participantes com múltiplas parceiras, aqueles que não usavam preservativos e os que não tinham o hábito de lavar o pênis dentro de uma hora após a relação sexual apresentavam maior ocorrência de lesões penianas. Por isso, os pesquisadores recomendam a adoção de “boas práticas” como forma de evitar lesões penianas e doenças sexualmente transmissíveis.

(Boa Saúde)

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“Não sabia que era crime”, diz filha abusada por lavrador

A filha do lavrador José Agostinho Bispo Pereira, que sofreu abusos do pai por 17 anos e teve sete filhos com ele, afirmou que viveu desde os 12 anos sem saber que a violência sexual, o cárcere privado e os maus-tratos comedidos por ele eram crimes. “Ele me batia muito, me empurrava. Ele me procurava de três em três dias, de oito em oito dias, mas eu não pensava que isso fosse crime”, disse Sandra Maria Monteiro, hoje com 29 anos. Pereira foi preso na terça-feira em Pinheiro (MA). Em entrevista, Sandra afirmou que foi abandonada pela mãe quando tinha cinco anos e, aos 12, foi vítima do primeiro estupro, antes de menstruar. O primeiro filho-neto do lavrador nasceu quando Sandra tinha 15 anos. As crianças têm certidão de nascimento com pai desconhecido. Apenas um dos filhos-netos, um menino de 13 anos, frequenta a escola, o que garante R$ 60 do programa Bolsa Família, única renda da casa. A mulher ainda afirmou que durante o período em que sofreu abusos do pai, “sempre disse para ele procurar mulher fora”.

(Terra)

Nota: Depois de ler este texto (clique aqui), responda: Do ponto de vista naturalista, o que o lavrador fez foi errado? A que código superior se pode recorrer, nesse caso? Às mutáveis leis dos homens? Quando Deus e Sua lei são esquecidos, o que sobra? No mundo animal, reprodução entre pais e filhos não é normal? O lavrador e a filha não são simples animais racionais? O lavrador não estava simplesmente obedecendo a um imperativo genético (do “gene egoísta” que só pensa em sua propagação)? E agora, José? Os evolucionistas deveriam fazer uma campanha para soltar José.[MB]

Leia também: "Mr. Dawkins, qual o problema com a pedofilia?"

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cristianismo é bom para o mundo?

O livro tem apenas 77 páginas, por isso mesmo dá para ler de uma assentada, mas também por isso mesmo nem chega perto de esgotar o assunto que se propõe elucidar: O cristianismo é bom para o mundo? Trata-se do debate entre o jornalista ateu Christopher Hitchens e o teólogo liberal Douglas Wilson. O prefácio de John Goldberg é uma pérola: “A história do cristianismo não é absolutamente imaculada, conforme Christopher Hitchens deixa claro e Douglas Wilson admite, mas o cristianismo pelo menos oferece instrumentos para condenar os que praticam o mal em seu nome. Há muitos ismos ‘seculares’ que não têm condições de alegar o mesmo. Eles precisam – ou preferem – simplesmente redefinir o mal como deslealdade para com a Causa, ao passo que todo mal praticado em prol da Causa é considerado ato de heroísmo. Com toda a certeza, o cristianismo teve seguidores que agiram perversamente em nome de Deus. Mas, pelo menos, ele cultiva uma consciência moral pela qual os homens podem tentar olhar para seus atos com os olhos de um Deus de amor. Diante de algumas alternativas, esse princípio de organização dificilmente parece ser o pior para a humanidade.”

O livro da editora Garimpo é organizado em seis “rounds” e o debate segue educadamente, embora acabe, em minha opinião, sem um vencedor evidente. Hitchens começa por questionar a ideia de liberdade e livre-arbítrio pelo fato de Deus ser uma espécie de “big brother” atento a cada deslize humano (p. 12, 13). E cita Fulke Greville, para quem “fomos criados doentes”, embora nos ordenem que sejamos saudáveis. Assim, Hitchens começa a pintar seu quadro de um deus exigente, vigilante e responsável pelo mal – embora requeira de nós o bem.

Na réplica, Wilson admite que Hitchens possui boa argumentação, mas, em seguida, questiona: “Em face do ateísmo, gostaria que ele [Hitchens] explicasse o porquê do uso da razão. Se Deus não existe, o que é a verdade? Christopher Hitchens manifesta uma enorme indignação moral, mas, em face do ateísmo, gostaria que ele explicasse o porquê de sua prosa vibrante e motivadora. Se Deus não existe, então proteste, protorte, pro&^%...” (p. 17).

Na página 23, Hitchens afirma que é possível encontrar “mais motivos de assombro e reverência num estudo do espaço ou de nosso DNA do que em qualquer livro escrito por um grupo de homens piedosos na era do mito”. De fato, o espaço e as leis que regem o universo causam assombro, tanto que, ao pensar nisso, o maior ateu do século 20, Anthony Flew, acabou se convertendo a Deus. A complexidade do DNA igualmente assombra, e foi no estudo do genoma humano que o ex-ateu Francis Collins repensou suas convicções. Para o leitor atento, o livro da natureza traz a mesma mensagem da Revelação especial, a Bíblia Sagrada: “No princípio, criou Deus” (Gn 1:1).

Na mesma página 23, Hitchens deixa clara sua má compreensão do caráter de Deus: “É claro que não tenho condições de provar a inexistência de uma divindade que supervisiona e vigia cada momento da minha vida e irá me perseguir mesmo depois da morte. (Mas posso me alegrar com a falta de provas para uma ideia tão pavorosa...).” Se Hitchens tivesse estudado a Bíblia com atenção, descobriria que, para quem não quer saber da Vida, não haverá vida após a segunda morte. Deus não “persegue” e muito menos “perseguirá” ninguém, pois essas pessoas não mais existirão.

Wilson contrapõe com perguntas a tradicional alegação de que no Antigo Testamento Deus teria promovido genocídios e massacres, e que os que ensinam essas histórias para crianças foram “condenados pela História”: “Por que deveríamos nos importar com os frágeis julgamentos da História? Deveriam os propagadores desses ‘horrores’ ter se importado? Não há Deus, correto? Como não há Deus, isso significa – você sabe disso – que genocídios acontecem do mesmo jeito que terremotos e eclipses. Tudo é matéria em movimento, e essas coisas acontecem” (p. 27). E Wilson completa: “Diante de seu ateísmo, que explicação você pode dar que nos obrigue a respeitar o indivíduo? Como o seu individualismo flui das premissas do ateísmo? Por que alguém do mundo externo deveria respeitar os detalhes de sua vida e de seu pensamento mais do que respeita o movimento interno de qualquer outra reação química? Nossos pensamentos não passam disso, certo? Ou, se existe uma diferença, poderia você, a partir das premissas de seu ateísmo, fazer essa distinção? [...] A fé cristã é boa para a humanidade porque fornece o padrão fixo que o ateísmo não consegue fornecer e porque proporciona perdão dos pecados, algo que o ateísmo também não pode dar. Precisamos da direção de um padrão porque somos pecadores confusos. Precisamos do perdão porque somos pecadores culpados. O ateísmo não apenas conserva a culpa, mas também mantém a confusão” (p. 29, 35, 36).

A discussão segue a respeito da origem da moral. Hitchens afirma que a moral é “básica e inata” na humanidade. Wilson questiona, dizendo que, mesmo que fosse inata, a moral não seria digna de crédito, já que, para o pensamento ateu, somos fruto da evolução e, portanto, vivemos num universo em mudança. Então, nossa moral inata pode ter sido outra ou poderá ser outra. “Temos primos [evolutivos] distantes cujas mães comiam os filhotes. Isso lhes era inato? Será que eles se desenvolveram porque agir assim não era bom para eles? [...] Se o cristianismo é ruim para o mundo, os ateus não podem afirmar isso com coerência, pois lhes falta um critério fixo para definir o que é ruim” (p. 54).

Com respeito à “coexistência de Deus com o mal”, apontada por Hitchens no quinto round, Wilson responde que prefere Deus mais o problema do mal em vez da ausência de Deus junto com um “Mal? Tudo bem!” (p. 63). Gostei dessa resposta simples porque mostra que, a despeito da relativa dificuldade de seu explicar a existência do mal num universo criado por um Deus todo-poderoso e todo-amoroso, é justamente o conceito de um Deus perfeito e bom que nos leva à indignação contra o mal (por contraste) e alimenta o desejo de buscar algo melhor e de esperar respostas desse Deus.

No sexto e último round, Wilson, como bom pastor, termina fazendo veemente apelo a Hitchens: “[O Senhor] estabeleceu um lar que, além de grande, é acolhedor; há bastante espaço para você. Nada que já tenha feito ou falado será usado contra você. Todas as coisas serão purificadas e perdoadas. Sobre a mesa há comida simples – pão e vinho. A porta está aberta, e vou deixar a luz acesa para você” (p. 77).

Que bom que Wilson concluiu assim o debate! Creio que seriam as mesmas palavras que eu gostaria de dizer com carinho e respeito a todo ateu sincero. Agora só me resta orar por Hitchens e outros que precisam conhecer o Deus verdadeiro e encontrar descanso nEle.

Meses depois de ler o livro O Cristianismo é Bom Para o Mundo?, lendo outro livro – Antropologia Cristã, de Valfredo Tepe (Vozes) –, me deparei com esta citação, na página 244, que me fez lembrar do debate entre Hitchens e Wilson: “Jürgen Habermas, o último dos grandes filósofos da escola de Frankfurt, fez recentemente um discurso que chamou atenção pela abertura positiva para a religião. Afirmou que não conhecia nenhuma alternativa para a herança da cultura ocidental que proveio da ética judaica da justiça e da ética cristã do amor. Dessa substância se alimentaram todas as ideias ‘de liberdade e convivência solidária, de conduta autônoma da vida, da moral de consciência individual, de direitos humanos e democracia’. Tudo o mais seria ‘conversa pós-moderna’.”

Michelson Borges

(Criacionismo)

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Promoção “Tudo para vegetarianos”

Conforme publicado no blog criacionismo, em 2009, a Juliana Coutinho Oliveira criou um blog e um site com o propósito de dar suporte a pessoas que querem mudar a alimentação, mas não sabem exatamente como fazer isso. O site oferece a preços acessíveis alimentos saudáveis e envia essas mercadorias para qualquer parte do Brasil de forma simples e segura. A loja virtual possui alimentos orgânicos, sem glúten, sem lactose, diet e light e sem açúcar. Além disso, o blog e o Twitter estão à disposição dos clientes para dar dicas e publicar matérias sobre o tema. Para comemorar o sucesso da iniciativa, numa parceria com o blog Criacionismo, a loja Tudo Para Vegetarianos vai dar um vale compras no valor de R$ 15,00 para o melhor texto sobre o tema “O vegetarianismo é melhor para o mundo porque...” Escreva um texto com até 350 palavras e envie até o dia 15 de junho para este e-mail: contato@tudoparavegetarianos.com.br

Os dois melhores textos serão publicados aqui no blog e o melhor dos dois receberá o prêmio. Sucesso!

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Estratégia da Rebelião

quedagm2Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e solicitou uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse e o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, terrivelmente errado.
            Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante, havia uma mesa comprida e, sobre ela, sete esquifes cobertos de incenso. Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. Alguns dias antes, ele havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão e planejou a viagem cuidadosamente. Um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio a cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.
            Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: “Naquela ocasião, em um dia de abril, Tom Lanphier, um jovem piloto de caça, entrou em seu P-238, ligou os motores e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal de vôo de Yamamoto e, perto da Ilha Bougainville, eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados e os caças americanos ficaram prontos para disparar. Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira da sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. Yamamoto morreu porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo.”
            Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da tática de uma rebelião na qual você também está envolvido? O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais que um breve relato da queda do homem: é a revelação dessa estratégia! Olhando-se com atenção, você poderá entender facilmente a tática usada no Éden – ela permanece a mesma desde aquele tempo até hoje.
            O plano, tão engenhosamente concebido, não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente: a de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. O instigador da tragédia, de maneira muito esperta, a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que o ocorrido no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. Ironicamente, Satanás induz: “Onde está o Jardim do Éden? Eva comeu a maçã?” E, em seguida, ele dá um sorriso sarcástico e acrescenta: “Quem acredita nisso?”
Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção de maçã na Bíblia, no livro de Gênesis.

A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu.
           
Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com uma escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isso: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Na teoria da evolução, não existe lugar para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.
            A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Foi um triunfo, não uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito trivial.
Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente para descobrir o que realmente aconteceu. Só assim, entenderemos seu significado. Mas primeiro, precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis. “E o Senhor Deus ordenou ao homem: Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá.” Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e, por conseqüência, nos punir também por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?

Na teoria da evolução, não existe lugar para a queda do homem.

            Se Adão e Eva estivessem sem comida e com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas, por todo o jardim, havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Por que o Senhor proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Mas Ele não faz fruto venenoso. A restrição existiu por uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre, mas não concederia a imortalidade ao homem e a mulher até que tivesse certeza de que poderia confiar a eles a vida eterna. Do contrário, se Adão e Eva decidissem se rebelar, o Pai teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.
            Teria que haver um teste. Era necessária alguma regra que pudesse ser quebrada, algum mandamento a ser desobedecido, uma escolha a ser feita, uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada, seriam robôs!
            Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que temos uma alma que não morre. Porém, Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. Se fosse impossível para o homem morrer, Deus teria dito isso a ele?
            Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto imperdoável. Deus deu tantas coisas a Adão e Eva e lhes pediu tão pouco! Porém, eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais: Eva não poderia acreditar na serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a serpente havia declarado. Adão não foi enganado, pois quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer e, às pressas, decidiu comer e morrer com ela.
            A Bíblia descreve o que aconteceu: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal. Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.” Gênesis 3:1 a 6.
            Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se torna óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica da sua propaganda – tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. Note que Satanás não queria que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce: o método da personificação. Ele ainda opera desse modo. “Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.” 2 Coríntios 11:14. Ele utiliza o disfarce, o médium. O diabo usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima. A serpente no Jardim do Éden era, sem dúvida, um lindo animal. Ela não sabia falar nem se comunicar. Foi isso que atraiu Eva: uma serpente falante.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas.

            Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações. É assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros, nas bancas de jornais e livrarias. O anjo caído, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva: a credibilidade da palavra de Deus. Observe o modo cínico como ele disse: “Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto? Deus sabe que não, pois sabe que você não morrerá, pois se comer deste fruto, será igual a Ele.” Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a ordem de Deus. O Criador disse: “Se comer do fruto, você morrerá.” Satanás disse: “Você não vai morrer.”
            Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44. Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.
            Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não gostaria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir; o que significa morrer; o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão. Ele queria evitar esse conhecimento deles e de nós. Isso é tirania ou amor? O que você acha? As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário ou uma ameaça.
           
As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência.
           
Deus não disse: “Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você.” As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.” Gálatas 6:7. O que o homem semear, isso ele ceifará – essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23.
            Lúcifer, no início da sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se voltar. Agora, ele sabe que terá que morrer um dia, por isso, se tem que morrer, decidiu que vai levar quantos puder consigo. Ele propõe conseguir isso através de dois elementos-chave em sua estratégia, filosofia e propaganda.
            O primeiro deles é: “Certamente não morrereis.” Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível. Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não “morre” quando morre, deve ser possível se comunicar com ele, voltar à vida. Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá. Podemos rir das advertências de Deus.
            Para onde isso nos conduz? Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto para o caráter de Deus! Que mentira!
            Milhões acreditam sinceramente nisso. Somente o Criador sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguir aceitar tamanha tortura de um Deus de amor. Mas a Bíblia não fala de um tal lugar de tortura sem fim. Essa é uma invenção do anjo caído.
            O segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: “Sereis como Deus.” Hoje, somos bombardeados com essa filosofia. “Há uma fagulha de divindade dentro de você”, dizem. “Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus.” Essa fala tem milhares de variações e quer dizer: “Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus.” Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus, Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e Seu poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da mente dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Agora, você entende um pouco melhor a tragédia do Éden?
            Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão que, sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capítulo de Gênesis a promessa de um Salvador: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.” Gênesis 3:15. Essas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem feriria a sua cabeça? O que Deus iria fazer? Ele iria prover uma saída para o casal? Com certeza, Deus não iria se importar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente, iria expulsá-los e esquecê-los, afinal, o Filho de Deus não iria descer do Céu somente para desafiar o Seu poder sobre a raça humana.
            O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que, numa noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.
            Você não gostaria de agradecer a Deus por nos deixar saber do que se trata o conflito, bem como a estratégia do inimigo para que possamos escapar de seus enganos?
Meu compromisso:
Decido vigiar e orar para que não seja enganado pelos disfarces de Satanás.

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