segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Testemunho - CID Moreira

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O Crepúsculo – Um outro olhar

Crepusculo

“…em seu último ano letivo e com o coração partido por ter sido abandonada, Bella descobre uma perigosa maneira de manter contato com Edward… ”

Após o fenomenal sucesso alcançado por Crepúsculo, a saga vivida por humanos e vampiros chega a um novo estágio quando Bella Swan decide mergulhar fundo no misterioso mundo sobrenatural envolvendo-se em perigosas situações.

No dia em que Bella completa 18 anos, Edward Cullen e sua família abandonam a cidade de Forks para protegê-la dos perigos do mundo sobrenatural.

Já então em seu último ano letivo e com o coração partido por ter sido abandonada, Bella descobre uma perigosa maneira de manter contato com Edward e é então que decide levar

essa situação às últimas consequências, contando com a ajuda de seu vizinho Jacob Black, membro da misteriosa tribo dos Quileute.

Vivendo cada vez mais cercada de perigo, uma série de acontecimentos faz com que Bella descubra o segredo dos Quilheute. Em uma corrida contra o tempo, ela encontra o seu grande amor em uma situação que nunca poderia imaginar.

Confira aqui no Perto Está, o Seu Portal Adventista, matérias que farão ver “O Crepúsculo”, com outros olhos.

(Perto Está)

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Igreja Católica já Reconheceu a Coerência dos Adventistas do Sétimo Dia


No Boletim Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942 foi escrito:

“A Igreja mudou a observância do sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nessa questão, os Adventistas do Sétimo Dia são os únicos protestantes coerentes.”

A Igreja adventista é atualmente a maior igreja protestante do mundo
que guarda o sábado e merece nota 10 por sua coerência!

“O domingo é uma instituição e suas reivindicações de observância podem ser definidas unicamente em princípios católicos… Desde o princípio até o fim das Escrituras não há uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração pública semanal do último dia da semana ao primeiro.”

The Catholic Press, Sidney, Austrália, agosto de 1899.

“O protestantismo, ao descartar a autoridade da igreja (católica e romana), não tem boas razões para sua teoria referente ao domingo e deve, naturalmente, guardar o Sábado dia de descanso.”

John Gilmary Shea, American Catholic Quarterly Review, janeiro, 1883.

“Fazemos bem em recordar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar em sua observância do domingo. O domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica.”

Priest Brady, em um discurso relatado no Elizabeth, N. J. “News”, 18 de marco de 1903.

“Pergunta: ‘Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder de instituir dias festivos por preceito?’”

“Resposta: ‘Se ela não tivesse semelhante poder, não poderia ter feito tudo quanto os religiosos modernos estão de acordo. Não teria substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.

5tephan Keerran, em “A Doctrinal Catechism”, 176.

“A razão e o senso comum exigem a aceitação de uma outra destas alternativas: o protestantismo e a observância e santificação do sábado, ou o catolicismo e a observância e santificação do domingo. Um compromisso ou acordo é impossível.”

The Catholic Mirror, l3 de dezembro de 1893.

“Deus simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja escolheu o domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados.”

Vicent J. Kelly “Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations”, pag.2

“Nós observamos o domingo no lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu solenidade do sábado para o domingo.”

Peter Geiermann, CSRR, “A Doctrinal Catechism”, edição 1957, pág. 50.

“Não o Criador do Universo, em Gênesis 2: t-3, mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias.’”

S.D. Mosna, Storia della Domenica, 1969, págs. 366, 367.

“Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso (do sábado bíblico) para o domingo… Então, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que rendem à autoridade da Igreja (Católica), apesar deles mesmos.”

Monsenhor Louis Segur, “Plan Talk About the Protestantism of Today, pág. 213

“Os protestantes… aceitam o domingo no lugar do sábado como dia de pública adoração após a Igreja Católica ter feito a mudança… Mas a mentalidade protestante não parece perceber que observando o domingo, está aceitando a autoridade do porta-voz da igreja, o papa.”

Our Sunday Visitor, 5 de fevereiro de 1950.

Fonte: Site dos Adventistas da Reforma.

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Alguns que não estarão lá (no Céu)

Caim

Apesar de Caim haver merecido a sentença de morte pelos seus crimes, um Criador misericordioso ainda lhe poupou a vida, e concedeu-lhe oportunidade para o arrependimento. Mas Caim viveu apenas para endurecer o coração, para incentivar a rebelião contra a autoridade divina, e tornar-se o chefe de uma linhagem de pecadores ousados e perdidos. Esse único apóstata, dirigido por Satanás, tornou-se o tentador para outros; e seu exemplo e influência exerceram uma força desmoralizadora, até que a Terra se corrompeu e se encheu de violência a ponto de reclamar a sua destruição. Patriarcas e Profetas, pág.78.

A Mulher de Ló

Se o próprio Ló não houvesse manifestado hesitação em obedecer à advertência do anjo, antes tivesse anciosamente fugido para as montanhas, sem uma palavra de insistência ou súplica, sua esposa teria também podido escapar. A influência de seu exemplo a teria salvo do pecado que selou a sua perdição. Mas a hesitação e demora dele fizeram com que ela considerasse levianamente a advertência divina. Ao mesmo tempo em que seu corpo estava sobre a planície, o coração apegava-se a Sodoma, e ela pereceu com Sodoma. Rebelara-se contra Deus porque Seus juízos envolviam na ruína as posses e os filhos. Posto que tão grandemente favorecida ao ser chamada da ímpia cidade, entendeu que era tratada severamente, porque a riqueza que tinha levado anos para acumular devia ser deixada para a destruição. Em vez de aceitar com gratidão o livramento, presunçosamente olhou para tráz, desejando a vida daqueles que haviam rejeitado a advertência divina. Seu pecado mostrou ser ela indigna da vida, por cuja preservação tão pouca gratidão sentira. – Patriarcas e Profetas, págs. 161 e 162.

O Rei Saul

Saul sabia que nessa última ação, de consultar a médium de Endor, estava rompendo o único fio que ainda o ligava a Deus. O que não conseguira antes, com toda a sua obstinação, era agora final e definitivo: esse ato selou a sua separação de Deus. E chegou a fazer um concerto com a morte, um acordo com o inferno. O cálice da sua iniquidade transbordou. – The Spirit of Profecy, vol.1, págs. 376 e 377.

Judas

Deus determinou meios, para que, se nós os usarmos diligentemente e com oração, nenhuma nau sofra naufrágio, mas subista à tempestade e à tormenta, e ancore num Céu de bem-aventuranças afinal. Mas se desprezarmos e negligenciarmos esses decretos e privilégios, Deus não realizará um milagre para salvar a qualquer um de nós, e estaremos perdidos como Judas e Satanás. – Testemunhos para Ministros, pág. 453.

Nero e Sua Mãe; Sacerdotes e Pontífices

Entre a multidão resgatada acham-se os apóstolos de Cristo, o heróico Paulo, o ardoroso Pedro, o amado e amante João, e seus fiéis irmãos, e com estes o vasto exército dos mártires, ao passo que, fora dos muros, com tudo o que é vil e abominável, estão aqueles pelos quais foram perseguidos, presos e mortos. Ali está Nero, aquele monstro de crueldade e vício, contemplando a alegria e exaltação daqueles que torturava, e em cujas aflições extremas encontrara deleite satânico. Sua mãe ali está para testemunhar o resultado de sua própria obra; para ver como os maus traços de caráter transmitidos a seu filho, as paixões incentivadas e desenvolvidas por sua influência e exemplo, produziram frutos nos crimes que fizeram o mundo estremecer.


Ali estão sacerdotes e prelados católicos, que pretendiam ser embaixadores de Cristo e, no entanto, empregaram a tortura, a masmorra, a fogueira para dominar a consciência de Seu povo. Ali estão os orgulhosos pontífices que se exaltaram acima de Deus e pretenderam mudar a lei do Altíssimo. Aqueles pretensos pais da igreja tem uma conta a prestar a Deus, da qual muitos desejariam livrar-se. Demasiado tarde chegam a ver que o Onisciente é zeloso de Sua lei, e que de nenhuma maneira terá por inocente o culpado. Aprendem agora que Cristo identifica Seu interesse com o de Seu povo sofredor; e sentem a força de Suas palavras: “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” Mateus 25:40. – O Grande Conflito, págs. 667 e 668.

Os Ímpios de Todas as Gerações

Com assustadora majestade, Ele (Cristo) chama os ímpios mortos. Eles se levantam de seu longo sono. Que terrível despertar! Eles contemplam o filho de Deus em Sua austera majestade e resplendente glória. Todos, assim que O contemplam, percebem que Ele é o crucificado que morreu para os salvar, Aquele a quem desprezaram e rejeitaram. São tão numerosos quanto a areia do mar. Na primeira ressurreição, todos saíram radiantes de imortalidade, mas na segunda o que se destaca em todos são as visíveis marcas da culpa. Todos saem assim como foram para a sepultura.

Os antidilúvianos saem com sua estatura de gigantes, mais que o dobro da altura dos homens que agora vivem sobre a Terra, e com um corpo bem proporcional. As gerações que vieram após o dilúvio diminuiram de estatura. Houve um contínuo decréscimo através de sucessivas gerações. O contraste entre os primeiros ímpios e os últimos é enorme. Os primeiros eram imponentes, de porte atlético, elegantes, enquanto que os da geração final são raquíticos, fracos e deformados. - Spiritual Gifts, vol.3, pág.84.

Com diabólica exultação (Satanás) aponta para os incontáveis milhões que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é perfeitamente capaz de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino.

Naquela vasta multidão há muitos que pertenceram à raça de grande longevidade que existiu antes do dilúvio; homens de estatura elevada e gigantesco intelecto, os quais, entregando-se ao domínio dos anjos caídos, dedicaram toda a sua habilidade e saber à exaltação própria; homens cujas maravilhosas obras de arte levaram o mundo a lhe idolatrar o gênio, mas cuja crueldade e invenções más, contaminando a Terra e desfigurando a imagem de Deus, fizeram-nO exterminá-los da face de Sua criação. Há reis e generais que venceram nações, homens valentes que nunca perderam batalha, guerreiros orgulhosos, ambiciosos, cuja aproximação fazia tremer os reinos. Na morte não experimentaram mudança alguma. Ao saírem da sepultura, retomam o fio de seus pensamentos exatamente onde ele cessou. São movidos pelo mesmo desejo de vencer, que os governava quando tombaram. – O Grande Conflito, págs. 663 e 664.

Vida de Egoísmo

Ninguém suponha que possa viver vida de egoísmo, e então, tendo servido aos próprios interesses, entrar no gozo do Senhor. Não puderam participar da alegria de um amor desinteressado. Não se adaptariam às cortes celestes. Não poderiam apreciar a pura atmosfera de amor que impregna o Céu. As vozes dos anjos e a música de suas harpas não lhes agradariam. Para sua mente a ciência do Céu seria um enigma. – Parábolas de Jesus, págs. 364 e 365.

Os que Condescendem com o Pecado

Devido ao pecado, Satanás foi expulso do Céu; e ninguém que condescenda com o pecado e o acaricie poderá ir para o Céu, pois nesse caso Satanás outra vez conseguiria firmar-se ali. – Testemunhos para a Igreja, vol.4, pág. 346.

O Céu seria uma Tortura para o Rebelde

Poderiam aqueles cuja vida foi empregada em rebelião contra Deus ser subitamente transportados para o Céu, e testemunhar o estado elevado e santo de perfeição que ali sempre existe, estando toda alma cheia de amor, todo rosto irradiado de alegria, ecoando em honra de Deus e do Cordeiro uma arrebatadora música em acordes melodiosos, e fluindo da face dAquele que Se assenta sobre o trono uma incessante torrente de luz sobre os remidos; sim; poderiam aqueles cujo coração está cheio de ódio à Deus; à verdade e santidade, unir-se a multidão celestial e participar de seus cânticos de louvor/ Poderiam suportar a glória de Deus e do Cordeiro? Não, absolutamente; anos de graça lhes foram concedidos, a fim de que pudessem formar caráter para o Céu; eles, porém, nunca exercitaram a mente no amor à pureza; nunca aprenderam a linguagem do Céu, e agora é demasiado tarde. Uma vida inteira de rebeldia contra Deus os incapacitou para o Céu. A pureza, santidade e paz dali lhes seriam uma tortura; a glória de Deus seria um fogo consumidor. Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os remir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea, da sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus. – O Grande Conflito, págs. 542 e 543.

(Sétimo Dia)

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Um jovem rico moderno

Meu primeiro contato com a mensagem adventista se deu por volta dos meus 15 anos de idade. Nesse período, eu cursava o ensino médio no Centro Interescolar de Segundo Grau Abílio Paulo (CIS), em Criciúma, SC. A professora de religião de então havia convidado um jovem chamado Michelson Borges para nos ministrar algumas aulas sobre a revelação do Apocalipse. Ao longo das aulas acabei descobrindo que o jovem Michelson morava próximo à minha casa. Sempre, no fim das aulas, pegávamos o ônibus de retorno juntos e ficávamos até altas horas da noite conversando sobre religião e a mensagem da salvação.

Confesso que a inteligência daquele jovem me impressionava. Todos os questionamentos que eu lhe fazia sobre religião, muitos até em tom provocativo, ele me respondia com paciência e muita convicção. O tempo nos tornou verdadeiros amigos – desses de um frequentar a casa do outro e tudo mais.

O tempo, a amizade, os estudos da Bíblia e de outros livros levaram-me a aceitar Jesus. Fui batizado nas águas. Tornei-me um adventista do sétimo dia. Foram realmente dias felizes em minha vida!

Passado algum tempo, o Michelson precisou se ausentar de Criciúma, já que ele cursava Jornalismo na Universidade Federal, em Florianópolis, capital do nosso Estado. Sua ausência, aos poucos, tornou-se definitiva, e o Michelson passou a frequentar uma igreja em Florianópolis e a morar nessa mesma cidade. Como eu tinha poucos amigos na igreja, e como o Michelson agora pouco vinha a Criciúma, comecei a sair com meus antigos “amigos”. E aí deu no que deu. Acabei me afastando da fé.

Já fora da igreja, me profissionalizei em contabilidade, também me formei em Direito e me pós-graduei em Processo Civil. Posteriormente, em 2005, abri juntamente com um sócio uma empresa na área de assessoria tributária. Obtive muito sucesso profissional. Atualmente, me dedico à profissão de contabilista, sou advogado e empresário. Tenho 32 anos, sou casado e tenho um filho.

Mas o que mais chama atenção em minha história é o plano que Deus tinha para mim. Sou obrigado a confessar que sempre fui uma pessoa muito ambiciosa. Sempre pensei em estudar para ganhar muito dinheiro. E, nesse aspecto, Deus foi muito generoso comigo. Coisas que jamais imaginei alcançar, mesmo em sonho, Deus me permitiu conseguir. Comprei carro importado dos mais modernos, terrenos em áreas nobres da cidade, cobertura duplex com piscina em bairro chique, frequentava festas sociais, Lions Club, e várias outras coisas com as quais muita gente sonharia.

Todavia, mesmo tendo conseguido tudo isso, eu não era feliz. Vivia triste, desolado. Alguma coisa me faltava. Tinha tudo, e ao mesmo tempo não tinha nada. Algumas vezes, inclusive, pensei até em fazer coisas piores que não convém aqui nem mencionar...

Sucesso profissional, bens materiais, juventude (apenas 32 anos de idade), uma linda esposa, um lindo filho, mas na verdade uma pessoa muito infeliz. Esse era o retrato de minha vida.

Um dia, em uma reunião com um cliente na empresa (o nome dele é Celézio Morona), ele me questionou acerca de minha fé. E eu, muito tristemente, lhe respondi que não tinha nenhuma. Que era infeliz. Incomodado, ele me perguntou: “Mas como, e tudo isso que tu tens?” Respondi-lhe que tudo não passava de ilusão!

Disse-lhe, então, que na minha juventude havia frequentado uma igreja, e que, naquela época, embora não tivesse nada de bens materiais, eu havia sido muito feliz! Qual não foi minha surpresa quando, com alegria, meu cliente me disse que ele era adventista; que havia recentemente abraçado a fé e sido convertido. Ficamos, então, conversando por um longo tempo sobre esse assunto.

Posteriormente, cada vez que esse meu cliente vinha à empresa, nós conversamos sobre religião. Um dia, meu cliente me perguntou se eu não gostaria de voltar a estudar as Escrituras. Se eu aceitaria fazer um estudo bíblico ministrado por um pastor chamado Arildo, segundo ele homem muito consagrado. Prontamente aceitei.

Logo ao fim do meu primeiro estudo bíblico (numa sexta-feira à tarde), o pastor Arildo me convidou para ir à igreja no outro dia, sábado. Quem iria pregar era um pastor de Curitiba, muito conhecido. A pregação iria ser na mesma igreja que eu havia frequentado quando jovem. Disse-lhe, então, que iria pensar.

No sábado pela manhã, acordei cedo, tomei coragem e fui ao culto. Chegando à igreja, meu coração disparou. Lembrei-me de todos os momentos felizes que havia passado ali naquele local. Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Iniciado o culto, o tema do sermão foi sobre o jovem rico. Foi uma das pregações mais lindas que já ouvi em toda a minha vida. Deus estava falando comigo ali, naquele momento, disso eu tenha certeza! Chorei copiosamente o culto inteiro. Não tive vergonha!

Confesso, aquele sermão me abalou demais. Fiquei estupefato. Tive certeza de que Deus estava me chamando. Chegando em casa, entrei no quatro do meu filho, fechei a porta em secreto, e orei a Deus com todo o meu coração, como nunca antes!

Em profunda oração, questionei: “Meu Deus, se aquela mensagem sobre o jovem rico foi pra mim, se o Senhor falou comigo, se o Senhor está me chamando, por favor, me dê um sinal aqui e agora, estou com Tua Palavra sob minhas mãos; vou abrir a Bíblia e se Tu tens alguma coisa para me dizer, me diga.”

Por incrível que pareça, em lágrimas, ao abrir as Escrituras, deparei-me novamente com a parábola do jovem rico! Não tive dúvidas. Deus realmente estava me chamando! Tudo aquilo não podia ser coincidência!

Na semana seguinte, disse ao pastor Arildo que queria me batizar o mais rápido possível. Contei-lhe tudo que tinha acontecido e da certeza que tive de que Deus havia me falado! Batizei-me nas águas novamente no dia 21 de novembro. Encontrei novamente minha felicidade!

No dia do meu batismo, dei este mesmo testemunho ainda dentro do tanque batismal, e treze pessoas resolveram naquele momento aceitar a Jesus. Louvo a Deus por isso, e peço a oração de todos os irmãos para que nosso grande Deus continue a nos abençoar. Amém!

(Willian Peres Bittencourte)

Leia também: "Um filho que volta para casa"

(Criacionismo)

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Desculpas para a licenciosidade

Deu no Gazeta Online: "Os mais atentos já notaram que adolescentes vêm incrementando o visual com mais um item: uma colorida pulseira de plástico. O objeto parece inocente. Mas, na realidade, é um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo propriamente dito. As pulseirinhas de silicone, agora promovidas 'a pulseiras do sexo', geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.

"Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao 'ato' ao qual a cor da pulseira corresponde. As 'prendas' vão desde um carinho até uma atividade sexual.

"Há pais que já ligaram o sinal de alerta. E muitos ficam chocados quando descobrem que a pulseira usada pelo filho serve para esse tipo de 'brincadeira'." (...)

Esta foi publicada no blog Mulher 7x7: “Teve uma época em que circulou até uma corrente de e-mails alertando para o perigo de ser dopado em uma festa qualquer e acabar em uma banheira cheia de gelo, sem um rim, mas, de maneira geral, nunca pensei muito nesse risco. Talvez porque as medidas para evitar o perigo são simples: comprar pessoalmente a bebida que for consumir, ficar de olho no copo quando ele não estiver na sua mão e não aceitar ofertas de estranhos. Simples, não?

"Mesmo assim, ainda acontece de pessoas, principalmente mulheres, prestarem queixa de que foram vítimas do 'boa noite, Cinderela'. Mas, segundo um estudo publicado recentemente aqui no Reino Unido, a história está mais para conto da Carochinha: os pais devem se preocupar menos com o que pode estar dentro da bebida das filhas e mais com a bebida em si.

"De acordo com um acompanhamento feito pelo hospital Wrexham Maelor durante um ano, nenhuma das 75 pessoas que alegaram terem sido dopadas tinha traços de drogas no sangue. Nada de GHB, de quetamina ou de Rohypnol, substâncias usadas no golpe. O que o resultado apontava era uma quantidade exagerada de álcool no sangue dos pacientes, em sua maioria mulheres.

"A conclusão do estudo, apresentado em uma reportagem do jornal britânico Daily Mail, é que muitas mulheres recorrem ao ‘boa noite, Cinderela’ como uma desculpa por terem bebido demais e perdido o controle sobre si mesmas. Elas preferem acreditar que uma droga colocada por um estranho, e não os drinques que tomaram, seja responsável pelas loucuras que fizeram ou pela amnésia que enfrentam.

"'Sempre há uma suspeita de que as pessoas vão dizer que foram dopadas quando, talvez, elas tenham errado na avaliação da quantidade de álcool que ingeriram', diz Peter Saul, um dos médicos que conduziram a pesquisa. 'Se você for para casa e seus pais estiverem lá, e você chegar num estado terrível, depois de vir vomitando pelo caminho, você vai ganhar a simpatia deles se disser: 'Colocaram droga na minha bebida.' O mesmo não acontecerá se você disser: 'Bebi demais.' (...)

"Ao exagerar na quantidade de drinques, muitas mulheres acabam se colocando, involuntariamente, numa posição vulnerável. Com o poder de julgamento prejudicado e os sentidos amortecidos pelo álcool, elas podem virar presas fáceis para estupradores. E a confusão sobre o que de fato aconteceu pode prejudicar a apuração do crime."

Nota: Não faltam desculpas e subterfúgios para dar vazão aos instintos e ao pecado. Só que as consequências dessa vida desregrada do prazer pelo prazer cobram uma conta alta a curto, médio e longo prazo. As marcas físicas e psicológicas de atitudes impensadas podem ficar para a vida toda. O estilo de vida preconizado na Bíblia (o qual tem que ver com fidelidade, pureza, amor desinteressado, doação, etc.) continua e continuará sendo aquele que satisfaz nossos anseios por felicidade e realização. Experimente![MB]

(Criacionismo)

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França quer combater violência contra mulheres

A cada 55 horas, uma mulher morre espancada na França.Foto: Reuters

Esta quarta-feira, 25 de novembro, é o Dia Internacional da Extinção da Violência contra a Mulher. Movimentos sociais e feministas marcam a data e denunciam: a violência contra a mulher é um problema mundial que ocorre em todas as camadas sociais.

O principal palco desse tipo de drama é o domicílio conjugal e a maioria das mortes ocorre no momento da separação.

Na França, o governo anuncia uma série de medidas de combate à violência contra contra mulheres, num cenário dramático: a cada 55 horas, uma mulher morre no país, vítima de espancamento. Nos últimos dois anos, 677 mil mulheres foram agredidas no âmbito da vida doméstica ou conjugal. Esses espancamentos foram provocadas pelo companheiro ou por um outro membro da família.

“O machismo está na raiz da violência contra as mulheres na França”, observa Françoise Brié, vice-presidente da Federação Nacional de Solidariedade às Mulheres, sediada em Paris.

No Brasil não há dados estatísticos da violência contra as mulheres.

(A Grande Controvérsia)

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Em evento raro, icebergs são avistados próximos de ilha australiana

24.11.2009 - Um iceberg foi fotografado a partir da praia de Sandy Bay, na costa leste da Ilha Macquarie, 1,5 mil quilômetros a sudeste da Tasmânia, na Austrália.

A imagem, divulgada nesta terça-feira (24), é de 16 de novembro (segunda-feira da semana passada), informa a agência Associated Press. Foi registrada pela Divisão Antártica Australiana.

É muito raro observar icebergs a partir das Ilhas Macquarie.

Desde a semana passada, cresce o interesse em acompanhar a marcha dos icebergs que se desprenderam da Antártida e rumam na direção da Austrália e da Nova Zelândia. Na sexta-feira (20), por exemplo, cientistas informaram que quatro icebergs se aproximavam da Nova Zelândia e, naquele momento, se encontravam a cerca de 400 quilômetros de distância do sul do país.

Os icebergs estariam se deslocando rumo ao norte a uma velocidade de 1,25 km/h. Singrando águas mais quentes, tinham começado a se deteriorar. Na segunda-feira (23), chegou-se a falar em alerta naval, pelo risco de choque de embarcações com essa frota inusitada de superfragmentos de gelo. Segundo a agência EFE, fenômeno similar ocorreu em 2006, quando um grupo de enormes blocos flutuantes chegou a 25 quilômetros do litoral sul da Nova Zelândia.

Os iceberg procedem provavelmente da Plataforma de Gelo de Ross, que se rompeu entre 2000 e 2002, segundo Mike Williams, cientista do Instituto de Pesquisa Atmosférica e Água.

Fonte - G1

Nota DDP: Ver ainda "Ponte de gelo se rompe na Antártica e levanta temores".

(Criacionismo)

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Justiça determina nova data do Enem para alunos judeus

O desembargador federal Mairan Maia, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), determinou que o Ministério da Educação (MEC) fixe uma nova data de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem) para que 22 estudantes judeus do Colégio Iavne, no bairro dos Jardins, em São Paulo, possam fazer a prova. O Enem está marcado para 5 e 6 de dezembro. Sua primeira prova cairá num sábado, dia do Shabat, sagrado para os judeus, no qual eles não podem fazer nenhuma atividade secular. O MEC informou que pretende manter a realização do Enem nas datas pré-estabelecidas e recorrerá da decisão em instâncias superiores.

Atualmente, todos os alunos cuja religião preserva os sábados como dia de descanso têm a alternativa de fazer a prova em horário especial. Esses estudantes devem chegar às 12h ao local de avaliação estabelecido, onde permanecem confinados até o pôr do sol, quando começarão a fazer o exame. Na opinião de Rogério Terra, advogado que representou o colégio na ação, essa opção oferecida pelo MEC é paliativa. Para Terra, ela seria uma piada de mau gosto:

"Isso viola o princípio da dignidade da pessoa humana", diz. "Depois de ficar seis horas olhando para o teto, o aluno não poderá competir em condições de igualdade com os outros estudantes."

A decisão do desembargador federal Mairan Maia é inédita no TRF-3. Ela poderá abrir precedente para determinações posteriores, em benefício de outros alunos sabatistas.

Na opinião do desembargador, não há sociedade livre sem liberdade de crença religiosa. Segundo ele escreveu no texto da sua decisão: "Incumbe ao Estado, ao planejar e ao executar as tarefas que a Constituição lhe atribui, como por exemplo, promover a educação, observar e respeitar a liberdade de crença e a pluralidade de crenças religiosas entre seus integrantes."

A decisão do desembargador não prevê, em caso do seu não cumprimento, nenhuma ação punitiva ao MEC. Porém, se o ministério demorar muito ou não atender o pedido da justiça, o advogado Rogério Terra pretende entrar com uma petição, solicitando um prazo para o órgão acatar a decisão, sob pena de multa e de responsabilidade administrativa. Terra explicou também que, caso o MEC não atenda a determinação, os alunos do colégio não farão o exame no sábado. O Iavne ainda avalia se os estudantes iriam ou não à prova de domingo.

A ação judicial impetrada pelo colégio havia sido negada em primeira instância. Foi após ter seu pedido indeferido na 16ª Vara Cível de São Paulo que o Iavne recorreu ao TRF-3.

(O Globo) e (Criacionismo)


Nota: Dia 8 de dezembro é o feriado católico em homenagem à Nossa Sra. da Conceição. Cai numa terça-feira e a empresa em que trabalho não poderá ter expediente, por força de lei. Algumas religiões são mais iguais que outras...[MB]

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Um biólogo irado (e mal educado)

[Meus comentários a esta resenha seguem entre colchetes.] O biólogo inglês Richard Dawkins, 68 anos, é sem sombra de dúvida o maior divulgador vivo da teoria da evolução. Seu primeiro livro, O gene egoísta (1976), inspirou uma geração de estudantes de biologia, enquanto o penúltimo, Deus, um delírio (2006), serviu como um poderoso argumento para elevar a autoestima dos ateus, incentivando-os a sair do armário. Com o seu novo livro, esplendidamente intitulado de O maior espetáculo da Terra - As evidências da evolução (Editora Companhia das Letras, 475 páginas, R$ 53), Dawkins faz uma defesa inabalável [como certos setores da mídia conseguem ser tão laudatórios, quando querem!] da teoria da evolução, formulada há exatos 150 anos por Charles Darwin, com a publicação de A origem das espécies (1859). O objetivo de Dawkins é justificar a validade da teoria ao público leigo – e avesso – à evolução. Sua meta é converter a massa ignara [leia-se ignorante, insensata, estúpida] que, em nome de convicções religiosas, insiste em dar as costas ao princípio basilar das biociências, da genética e da medicina do século XXI. [Lembre-se de que Dawkins se autointitula "bright"; os que não aceitam o ultradarwinismo são, portanto, imbecis.]

Partir do princípio de que seu público-alvo é estúpido não seria um bom ponto de partida para o livro. No entanto, é precisamente isso o que Dawkins faz nessa sua cruzada científica evangelizadora. Ele inicia citando dois livros seus antigos, apenas para observar que, quando os escreveu nos anos 1980, “as pessoas eram, aparentemente, mais inteligentes” e ele não precisava argumentar que a evolução de fato aconteceu. “Não parecia ser necessário”, diz.

Estava enganado. Prova disso é a expansão, principalmente nos Estados Unidos, do criacionismo, movimento pseudo-científico que renega Darwin, e defende a necessidade de uma “inteligência superior” para justificar a complexidade da vida e do universo. Definido quem é o inimigo a ser enfrentado, Dawkins, já no primeiro capítulo, compara a sua tarefa à de um professor de história forçado a ensinar “um bando de ignorantes (...) À exceção daqueles lamentavelmente desinformados, é obrigação de todos aceitarem a evolução como um fato”. [Será que eu li isso mesmo?! Os "ignorantes" são obrigados a aceitar a evolução como fato?!!]

Em cada capítulo, Dawkins destila ironia. “Este não é um livro antirreligioso”, afirma, antes de começar a bater sem dó nos dogmas religiosos. “Deus, é bom repetir o que deveria ser óbvio, mas não é, jamais criou uma asinha”, qualquer. Para Dawkins, os jovens criacionistas foram “iludidos até as raias da perversidade” [ah, sim, agora os criacionistas - que procuram se pautar pelos princípios éticos da lei de Deus e não pelos ditames da competição pela sobrevivência e propagação da bagagem genética (doa a quem doer) - é que são perversos!]. Tem-se a impressão de que Dawkins não consegue controlar sua ira [típico de quem não possui o fruto do Espírito]. Ou melhor, desde que se aposentou em 2008 da Universidade de Oxford, Dawkins não tem mais porque refrear o seu ímpeto antirreligioso.

O maior espetáculo da Terra não é um mau livro – Dawkins não saberia escrever algo que fosse ruim [uia!]. No entanto, pode-se perguntar por que ele perde tanto tempo tentando argumentar com os criacionistas. Todos nós sabemos que os criacionistas não são pensadores racionais [ai, essa doeu, e se eu não acreditasse em sono da morte, diria que muitos dos chamados pais da ciência teriam se revirado na sepultura]. Eles são movidos por suas crenças, não pela lógica [Acreditar que informação complexa especificada não surge, simplesmente, é ilógico? Sustentar que todo projeto deriva de um projetista não é lógico? Faça-me o favor!]. Eis aí a justificativa da profissão de fé desse grande cientista ["grande cientista"?! Por que Época não menciona uma descoberta significativa sequer do "grande biólogo irado"? Por que não diz que, além de aposentado, faz anos que Dawkins não produz ciência, não pisa num laboratório como pesquisador, apenas escreve livros para encher os bolsos e descer a lenha nos teístas e criacionistas?]. Dawkins não tem medo de ser politicamente incorreto. Não tem papas na língua. Não tem medo de criar polêmica nem chamar os criacionistas de imbecis [Por que teria medo disso, se é justamente esse rancor estridentemente sensacionalista que ajuda a vender seus calhamaços?]. A única coisa que Dawkins teme é a ignorância. [Na verdade, a ignorância que lamento é a das editoras brasileiras que ignoram livros que têm feito muito sucesso lá fora e que ajudariam a equilibrar esse dabate em nosso país; livros como The Edge of Evolution, do bioquímico Michael Behe, ou o recém-lançado Signature in the Cell, de Stephen Meyer, primeiro lugar na lista de best-sellers da Amazon na categoria ciência, em 2009, mas praticamente desconhecido no território tupiniquim.]

(Época) e (Criacionismo)

Nota: Alguém tem um Dramin aí? Ler essa matéria me deu náuseas.[MB]

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Astrofísica da Nasa dará palestra às 20h


A astrofísica brasileira Gladys Vieira Kober, que trabalha para a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e é mestre em astrofísica extragalática, ministrará a palestra “Evidências da existência de Deus”, baseada no livro Um Ateu Garante: Deus Existe, do filósofo e ex-ateu Anthony Flew. Você pode acompanhar a programação ao vivo, hoje, às 20 horas, neste link.

(Criacionismo)

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Folha Universitária entrevista criacionistas

Uma nova informação ocupou vasto espaço na mídia de todo o mundo do mês passado para cá. Uma investigação intensiva levou à descoberta de um esqueleto feminino que os estudiosos dataram de 4,4 milhões de anos, chamado Ardipithecus Ramidus (já popularizado nos meios de comunicação como Ardi). Os estudos tiveram início no deserto da Etiópia há 17 anos e foram publicados na conceituada revista Science. Os cientistas que fizeram a descoberta têm a pretensão de que ela inaugura um novo capítulo na teoria que prega a evolução humana. Esse novo capítulo exclui a velha crença de que o homem evoluiu a partir de um chimpanzé pré-histórico. (Para ver a reportagem na integra, clique aqui.) Além da reportagem, você pode ler as entrevistas feitas com o biólogo Roberto Azevedo, o geólogo Nahor Neves de Souza Jr. e o jornalista Michelson Borges. Clique aqui.

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Lei da gravidade revisada pode dispensar matéria escura

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma conexão inesperada entre a misteriosa matéria escura e as estrelas visíveis e os gases que permeiam as galáxias. O achado poderá revolucionar nosso entendimento da força da gravidade. Segundo o Dr. Hongsheng Zhao, um dos membros da equipe, parece haver uma força desconhecida agindo sobre a matéria escura. Somente 4% do Universo é composto dos elementos que conhecemos. Mas as estrelas e os gases nas galáxias movem-se tão rapidamente que os astrônomos especulam que a gravidade desses corpos celestes não seria suficiente para mantê-los agrupados.

Assim surgiu o conceito da matéria escura, um halo hipotético de um material desconhecido que seria responsável pela “gravidade faltante”. Até o momento, contudo, não há qualquer evidência direta de sua real existência [foi inevitável pensar aqui nos elos perdidos, na “célula primordial” e nos inexistentes precursores da explosão cambriana. Mas essa é uma teoria intocável...], e mesmo uma explicação mais sólida a seu respeito continua sendo procurada.

Agora, o grupo de astrônomos propôs que as interações entre a matéria comum e a matéria escura podem ser mais significativas e mais complexas do que se acreditava. Mais ainda, eles especulam que a matéria escura pode não existir e que os movimentos anômalos das estrelas nas galáxias poderiam dever-se a uma modificação na gravidade em escalas extragalácticas.

“A matéria escura parece ‘saber’ como a matéria visível é distribuída. Elas parecem conspirar uma contra a outra de tal forma que a matéria visível no raio característico desse halo escuro seja sempre a mesma”, explica o Dr. Benoit Famaey, outro membro da equipe. “Isso é extremamente surpreendente, uma vez que seria de se esperar que o equilíbrio entre a matéria escura e a matéria visível dependesse fortemente da história individual de cada galáxia”, diz o pesquisador.

Segundo o Dr. Zhao, os dados revelam padrões absolutamente estranhos. “É como encontrar um zoológico com animais de todas as idades e tamanhos, mas com uma característica miraculosamente idêntica, digamos, a sua espinha dorsal ou alguma coisa do tipo.”

A seguir, ele apresenta a ideia revolucionária. “É possível que uma quinta força, não-gravitacional, esteja controlando a matéria escura com uma ‘mão invisível’, deixando os mesmos rastros em todas as galáxias, independentemente de suas idades, formatos e tamanhos”, diz o Dr. Zhao.

Uma força assim poderia resolver um mistério ainda maior, conhecido como energia escura – outro conceito teórico, sem evidências diretas, elaborado para explicar a aceleração da expansão do Universo.

Uma solução mais radical seria uma revisão da lei da gravidade, desenvolvida por Isaac Newton em 1687 e refinada por Albert Einstein, em sua teoria da relatividade. Einstein nunca decidiu inteiramente se suas equações deveriam ou não adicionar uma constante onipresente, a constante cosmológica, agora chamada de energia escura.

“Se analisarmos nossas observações com uma lei da gravidade modificada, faz total sentido substituir a ação efetiva da matéria escura hipotética por uma força estreitamente relacionada com a distribuição da matéria visível”, conclui Zhao.

Se aceita pela comunidade científica, tanto em termos conceituais e lógicos quanto em termos de checagem contra outros conjuntos de dados, esta pesquisa poderá alterar algumas das teorias científicas mais largamente aceitas sobre a história e a expansão do Universo.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Pelo menos na Astronomia se tem coragem e disposição para seguir as evidências levem aonde levar, ainda que seja necessário mudar um modelo (que não conta com evidências diretas) larga e longamente aceito.[MB]

(Criacionismo)

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mãos Talentosas: A História de Ben Carson

Ben Carson

O ator Cuba Gooding Jr. faz o papel do Dr. Benjamin S. Carson, neurocirurgião e membro da Igreja Adventista de Spencerville, em Silver Spring, Maryland, EUA, no filme intitulado “Mãos talentosas: A história de Ben Carson”. O filme foi baseado na biografia de Ben Carson, e mostra a jornada do neurocirurgião desde a infância pobre e desacreditada até o posto de diretor de neurocirurgia pediátrica do Johns Hopkins Children’s Center.

Carson recebeu a medalha da Liberdade das mãos do ex-presidente americano George W. Bush, em junho de 2008, em agradecimento pelas contribuições para a medicina.

‘Por suas habilidades como cirurgião, seus elevados padrões morais e sua dedicação em ajudar outros, eu sinto orgulho em lhe conceder esta honraria.’ George W. Bush, presidente dos Estados Unidos.

Carson, com sua voz suave, disse depois à Rede Adventista de Notícias que embora o reconhecimento nacional seja “obviamente muito bom”, ele se sente como apenas “disponível para a jornada”.

“Você basicamente coloca tudo nas mãos do Senhor, e Ele simplesmente conduz a sua vida. Sempre me admiro com as coisas que Ele tem tornado possíveis.” Dr. Ben Carson

Para Assistir ao Filme Mãos Talentosas: A história de Ben Carson, clique nos links abaixo:

Parte 01 / Parte 02 / Parte 03 / Parte 04 / Parte 05 / Parte 06 / Parte 07 / Parte 08 / Parte 09

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STF nega data alternativa a judeus para prestar o Enem

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta segunda-feira (23) a decisão que permitia a estudantes judeus realizarem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em data alternativa para não coincidir com o Shabat, período sagrado judaico. O Enem será realizado nos próximos dias 5 e 6 de dezembro. Em sua decisão, o presidente do STF, Gilmar Mendes, ressalta que o Ministério da Educação oferecia a possibilidade de os estudantes assinalarem a opção de “atendimento a necessidades especiais”, que atenderia pessoas com limitações de cunho religioso ou que se encontram hospitalizadas ou presas.

Mendes lembra que no caso dos adventistas do sétimo dia, a prova do sábado será realizada após o pôr-do-sol. “Tal providência (inicio da prova após o pôr-do-sol) revela-se aplicável não apenas aos adventistas do sétimo dia, mas também àqueles que professam a fé judaica e respeitam a tradição do Shabat. Em uma análise preliminar, parece-me medida razoável, apta a propiciar uma melhor ‘acomodação’ dos interesses em conflito”, disse Gilmar Mendes.

O pedido de data alternativa havia sido feito pelo Centro de Educação Religiosa Judaica e 22 alunos secundaristas por meio de uma ação ordinária contra o a União e o Instituto Nacional de Estudos Anísio Teixeira (INEP) para que o exame não coincidisse com o Shabat (do pôr-do-sol de sexta-feira até o pôr-do-sol de sábado).

Mendes destacou ainda em sua decisão que “a fixação da data alternativa apenas para um determinado grupo religioso configuraria, em mero juízo de delibação, violação ao princípio da isonomia e ao dever de neutralidade do Estado diante do fenômeno religioso”.

Segundo ele, “se os demais grupos religiosos existentes em nosso país também fizessem valer as suas pretensões, tornar-se-ia inviável a realização de qualquer concurso, prova ou avaliação de âmbito nacional, ante a variedade de pretensões, que conduziriam à formulação de um sem-número de tipos de prova”.

(Gazeta Online) e (Criacionismo)

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Quatro palestras em PowerPoint sobre o tema A Trindade. Clique nos links a seguir para baixar as apresentações: A Trindade, A Trindade na História da IASD, Quem é Jesus Cristo, A Divindade e a Personalidade do Espírito Santo

(Criacionismo)

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Punição aos antiECOmênicos

Deu na Veja desta semana: "O argentino Adolfo Pérez Esquivel, 78 anos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980 por sua luta pelos direitos humanos na América Latina, tornou-se o maior defensor de um projeto audacioso e potencialmente perigoso para combater os crimes ambientais. Ele propõe que seus responsáveis sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, que se ocupa dos crimes de guerra e contra a humanidade. Sua justificativa é que a destruição da natureza constitui um delito tão grave quanto os genocídios ou os assassinatos cometidos pelas ditaduras. Esquivel esteve em São Paulo na semana passada para fazer uma palestra a convite da ONG Serviço Paz e Justiça, na segunda escala do périplo que empreende pelo mundo para divulgar sua ideia a integrantes dos governos e das sociedades." Leia aqui alguns trechos da entrevista:

"Qual a diferença entre o assassinato de milhares de civis em um ataque no Afeganistão e a matança de milhares de pessoas por contaminação da água? Ou entre a fome causada pelos conflitos tribais na África e a fome causada pela destruição do solo e uso indevido da terra? Morte é morte em qualquer lugar, assim como a fome é terrível e devastadora em qualquer parte do mundo. No entanto, poucos param para pensar no estrago que as catástrofes ambientais causam diariamente ao planeta e às pessoas que o habitam. A contaminação da água e do solo e a destruição da biodiversidade acarretam doenças, pobreza e falta de comida. O que proponho é acabar com a impunidade para esses crimes. (...)

"Nossa ideia é introduzir o crime ambiental na Corte Penal de Haia por meio da criação de uma câmara especial para esse tipo de delito, ou instituir uma corte própria para os crimes ambientais. Para isso, é preciso modificar o Estatuto de Roma, que legitima a corte penal. Para caracterizar os grandes crimes ambientais, precisamos primeiro da aprovação de dois terços dos países signatários do estatuto. Assim, conseguiremos julgar as catástrofes ambientais provocadas pelo homem e os atentados contra o planeta da mesma forma que julgamos os crimes contra a humanidade. Eles passam a pertencer à mesma categoria. (...)

"A definição de transgressão aos direitos humanos não se limita mais ao que fizeram as ditaduras – sequestro, desaparecimento e torturas. Hoje, os direitos humanos incluem direitos econômicos, sociais e ambientais. É preciso pensar no assunto em todas as suas dimensões, e não mais de forma cartesiana e fragmentada, como vínhamos fazendo. (...) Quando os primeiros tribunais para julgar crimes contra a humanidade foram estabelecidos, a destruição da natureza não havia chegado ao ponto em que está hoje. Estamos à beira de um colapso ambiental. Estabelecer o equilíbrio entre a natureza e o ser humano é fundamental. (...)

"Há muitas promessas e boas intenções nos protocolos e nas metas de redução nas emissões de carbono dos países, mas não há sanções para o descumprimento do que foi estabelecido. Uma das únicas formas efetivas de combater o aquecimento global é ter um marco jurídico para ajudar a controlar a poluição. (...)

Nota: Apesar de justas, específicas e bem-intencionadas, as propostas do ativista argentino podem criar um precedente perigoso e ser empregadas contra os que violarem o decreto ecológico que institua o domingo como "dia de descanso do planeta". Seria mais uma conquista para o movimento ECOmênico que avança sob a bandeira simpática da preservação da vida na Terra.


(Criacionismo)

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Motivo certo, maneira errada

A atriz americana Christian Serratos, que interpreta a amiga de Bella (Kristen Stewart), Angela, na saga cinematográfica Crepúsculo, posou nua para a nova campanha do Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), uma organização não governamental que defende os animais. No pôster, ela aparece sem roupas em uma floresta sombria no melhor estilo Crepúsculo. O slogan principal da campanha é "eu prefiro ficar nua a usar peles de animais". Também aparece no cartaz a seguinte inscrição: "animais mortos por causa de sua pele são eletrocutados, afogados, espancados e muitas vezes esfolados vivos. Por favor, não use casacos de pele".

(Terra) e (Criacionismo)

Leia também: "Ideologias no liquidificador - confusão conveniente" e "O motivo até é bom, mas o apelo estraga"

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"Legião": mais um filme antibíblico vem aí

Nas últimas semanas, este e outros blogs fizeram referência ao recente filme "2012" e a como esse tipo de cinema apocalíptico facilmente lança a confusão na mente das pessoas, a ponto de não se tornar tão óbvia quanto desejável a distinção entre ficção e realidade (da mesma forma, proporcionou a oportunidade para apresentarmos o que a Bíblia diz sobre o assunto, reconheço). Esse não é um dado novo. O cinema é uma das maiores ferramentas que o inimigo de Deus tem usado para desviar a mente do Criador. Será por isso sem surpresa que, à medida que cada vez menos tempo lhe resta, ele intensifique seus esforços de engano e contrafação, usando esse método que tanto sucesso lhe tem garantido nas últimas décadas?

Agora, por favor, preste bem atenção neste outro caso que lhe quero apresentar, caso ainda não conheça. Está previsto para o próximo ano a estreia de um filme intitulado "Legion" ("Legião" - desde já uma pergunta: o que lhe faz lembrar ese título?). Segundo o que já se sabe sobre esse projeto, o enredo é o seguinte (sugiro que se sente bem antes de ler): "Após um terrível apocalipse bíblico atingir o mundo, um grupo de estranhos presos num remoto restaurante de autoestrada do sudoeste, torna-se involuntariamente a última linha de defesa da humanidade ao descobrir que a jovem empregada de mesa do restaurante está grávida do Messias."

Alguns resumos (não confirmados oficialmente), incluem as seguintes frases:

"O que acontece quando Deus fica cansado de nós, reles humanos, e decide começar tudo de novo? Bem, nada de bom, isso é certo."

"Quando Deus perde a crença na humanidade, ele envia a sua legião de anjos para trazerem o Apocalipse. A única esperança da humanidade está num grupo de estranhos presos num restaurante no deserto e no Arcanjo Miguel."

Percebeu como se desvirtua e lança descrédito sobre a mais bela história de sempre? Como se reduz à banalidade de um argumento tratado e alterado pela própria conveniência de mãos humanas a maior (e urgente!) mensagem que este mundo precisa saber?

Concluo que com esse - entre outros - entupimento de perceções, a mente das pessoas nem pensará quando a verdadeira história lhes for contada; será, julgarão elas tragicamente, apenas mais um filme...

(O Tempo Final)

Leia também: "A espera do Messias" e "Hollywood ajuda a propagar o último engano"

Nota [MB]: Além de distorcer o caráter de Deus e apresentar conceitos antibíblicos, o filme "Legião" é incorreto também quanto à verdadeira identidade do Arcanjo Miguel. Veja aqui as características desse "Anjo", confira os textos em sua Bíblia e tire suas conclusões:

Êxodo 23:20, 23 – O Anjo de Israel
Atos 7:38 e versos anteriores – O Anjo de Israel é Jesus
1 Coríntios 10:4 – Quem os seguia (a Pedra) era Cristo (cf. Êxodo 14:19)
Judas 9 – O Arcanjo Miguel (hebraico = “Quem é como Deus”)
Josué 5:13-15 – O Príncipe do exército do Senhor (“Descalça as sandálias...”)
Êxodo 3:5, 6, 2 – O “Anjo do Senhor” é o “Eu Sou”
Gênesis 22:11, 12 – Anjo do Senhor
Juízes 6:11, 14, 16 – O Anjo do Senhor aparece a Gideão
Malaquias 3:1 e Tiago 2:25 – Anjo = mensageiro
João 17:3 – Jesus, o supremo Mensageiro
Isaías 63:9 – O “Anjo da Sua presença”
Gênesis 48:16 – O Anjo que redime
1 Tessalonicenses 4:16 – A voz do Arcanjo ressuscita os mortos
João 5:28, 29 – A voz do Filho de Deus chama os mortos à vida
Daniel 12:1-4 – Quando Miguel Se erguer, no tempo do fim, ocorrerá a ressurreição

(Criacionismo)

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Por que há alguma coisa em vez de nada?

“O verdadeiro problema não é ‘O que havia antes?’, mas a questão fundamental: ‘Por que há alguma coisa em vez de nada haver?’ Leibniz formulou essa questão há mais de dois séculos, e hoje não estamos mais adiantados. O físico teórico está como qualquer um de nós: confrontado com essa questão, nada sabe, não tem a primeira palavra da resposta. Portanto, nosso ponto de partida seria: ‘Há alguma coisa, há a matéria.’ A questão ‘Como surgiu essa matéria?’ é do domínio da física. A questão ‘Por que há matéria em vez de nada haver?’ cabe à metafísica. (...)

“Há uma segunda questão que, em meu entender, é tão importante quanto a primeira e se pode enunciar de modo um pouco poético dizendo: ‘Por que há música em vez de ruído?’ Isto é, por que a matéria é organizada em vez de estar sem organização? Podemos muito bem imaginar que, mesmo havendo matéria (nossa primeira questão), essa matéria nunca tenha sido organizada, tenha permanecido um magma informe. Porém, constatamos que ela se organiza, e ao longo de sua história a matéria está continuamente se organizando. Pode-se responder: a matéria organiza-se porque existem leis, forças. Evidentemente, o problema não está resolvido, só foi deslocado. Pois pode-se formular a questão: ‘Por que existem leis?’ Com efeito, sabemos muito bem que a existência das leis deduz-se justamente da observação da organização! A primeira constatação é que há organização no Universo, como prova, por exemplo, o próprio fato de estarmos aqui falando dela. Quando me escutam, há um número fantástico de reações químicas que se produzem em nossos cérebros e nos permitem enunciá-las. Pois bem, tudo isso manifesta a existência de estruturações, de organização e de leis. Quer dizer que há música. Portanto, podem-se tomar como ponto zero do conhecimento duas afirmações. A primeira: ‘Há alguma coisa em vez de nada haver? (Leibniz). A segunda: há música, em vez de ruído...”

(Hubert Reeves, “L’origine de La matière”, La Matière Aujourd’hui, p. 106, 108 – citado por Denis Lecompte, em Do Ateísmo o Retorno da Religião)

Leia também: "Um ateu garante: Deus existe!" e "Antony Flew e Deus"

(Criacionismo)

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dez coisas que tornam os seres humanos especiais

Humanos são animais [sic] incomuns em todos os aspectos imagináveis, aqueles que mudaram a face do mundo ao nosso redor. O que nos torna tão especiais quando comparados ao resto do reino animal? Algumas coisas desta lista certamente irão surpreendê-lo.

1. Cérebro extraordinário. Sem dúvida, o traço humano que mais nos distingue do reino animal é o nosso cérebro. Seres humanos não têm os maiores cérebros do mundo – estes pertencem às baleias macho. Nós também não temos o maior cérebro em relação ao tamanho do nosso corpo – os cérebros de muitos pássaros correspondem a 8% do peso do corpo, enquanto que o cérebro humano é responsável apenas por 2,5% do nosso peso. Contudo, o cérebro humano, pesando somente cerca de 1,5 kg quando cresce totalmente, nos dá a habilidade de raciocinar e pensar além da capacidade dos outros componentes do reino animal e nos dá a possibilidade de realizar trabalhos como os de Mozart, Einstein e de muitos outros gênios.

2. Postura ereta. Os seres humanos são originais entre os primatas [sic] devido à forma de andar inteiramente vertical, sendo essa a nossa principal modalidade de locomoção. Isso possibilita que nossas mãos sejam usadas apenas como ferramentas. Infelizmente, as mudanças feitas em nossa pelve para nos mover sobre dois pés, em combinação com bebês com grandes cérebros, torna o parto humano o mais perigoso comparado com os demais do reino animal [antes da Queda, o parto não era assim perigoso, nem doloroso]. Há um século, o parto era uma das principais causas de morte entre as mulheres. A curva lombar na parte traseira, que nos ajuda a manter nosso contrapeso enquanto ficamos em pé ou andamos, pode nos deixar vulneráveis a dores e tensões.

3. Poucos pêlos. Nós parecemos nus se nos compararmos com nossos primos [sic] mais peludos, como os macacos. Surpreendentemente, uma polegada quadrada de pele humana possui em média tantos folículos de produção de cabelos quanto outros primatas ou até mais. A diferença é que os seres humanos possuem frequentemente apenas cabelos mais finos, curtos e leves.

4. Mãos. Ao contrário do que dizem as concepções populares, os seres humanos não são os únicos animais [sic] a possuir os polegares opostos – a maioria dos primatas também tem. O que nos torna originais é a possibilidade de flexionar nossos dedos dobrando ou fazendo um formato de anel. Isso dá aos seres humanos um aperto poderoso e uma destreza excepcional para segurar e manipular ferramentas.

5. Discurso. A laringe, ou caixa de voz, fica mais abaixo da garganta nos seres humanos do que nos chimpanzés. Os antepassados humanos evoluíram [sic] essa laringe há aproximadamente 350.000 anos [a “explicação” sempre é tão fácil...]. Nós igualmente possuímos um osso original chamado hióide, abaixo da língua, que não está unido a nenhum outro osso no corpo e permite que articulemos as palavras ao falar. [Esse osso de uso específico e original também “evoluiu” do nada?]

6. Roupas. Os seres humanos podem ser chamados de “macacos despidos” [sic], mas a maioria se veste, o que nos faz uma exceção se fizermos uma comparação com outros animais. A única exceção que se dá é quando fazemos roupas para outros animais. O desenvolvimento das roupas influenciou no desenvolvimento de outras espécies – o piolho de corpo, ao contrário de todos os tipos restantes, adere-se à roupa, não ao cabelo.

7. Fogo. A habilidade humana de controlar o fogo traria uma semelhança do dia à noite, ajudando nossos antepassados a ter um mundo sem escuridão e mantendo os predadores noturnos distantes. O calor das chamas ajudou os povos a permanecerem mornos no tempo frio, nos permitindo viver em áreas mais frescas. Naturalmente, começamos a cozinhar. Inclusive, alguns pesquisadores atribuem a redução do intestino e dos dentes humanos à possibilidade de cozinhar – uma vez que eles ficam mais fáceis de mastigar e digerir. [Imaginação fértil...]

8. Ficar corado. O ser humano é a única espécie conhecida por corar. Darwin diz que esse comportamento é a expressão mais peculiar do ser humano. Ainda permanece incerto o motivo de as pessoas ficarem coradas. A ideia mais comum é de que as pessoas que ficam coradas, são honestas, beneficiando o grupo de um modo geral. [Ah, ta... Na verdade, é a velha questão da origem da moralidade, ainda não resolvida a contento. Quando foi que o ser humano desenvolveu o senso moral e a ética? E qual a vantagem evolutiva de se falar a verdade e denunciar a mentira pelo ruborizar do rosto?]

9. Infância longa. Os seres humanos devem permanecer no cuidado de seus pais durante mais tempo que outros primatas [sic]. A pergunta se transforma em “Por quê?”, uma vez que faria mais sentido a evolução ser mais rápida para se terem mais crianças. A explicação possível é que por termos cérebros mais capazes, se faz necessário um maior tempo de estadia com os pais para crescer e aprender. [Raciocínio circular, não? O que evoluiu primeiro: o cérebro mais capaz ou a permanência por mais tempo com os pais, que ajuda a tornar o cérebro mais capaz?]

10. Vida após a reprodução. A evolução biológica existe para maximizar a reprodução e não longevidade. A maioria dos animais se reproduz até morrer. Porém, as mulheres podem sobreviver muito tempo após ter cessado a reprodução. Isso pôde acontecer devido às ligações sociais observadas entre os seres humanos – nas famílias grandes, os avós podem ajudar suas famílias por muito tempo depois que eles deixaram de poder ter crianças.

(Hypescience)

Leia também: "Somos 'macacos-pelados'?" e "O que nos faz humanos"

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os efeitos da Crítica e do Elogio no Casamento

2revista

O saudoso pastor e escritor George Vandeman costumava contar a história de um homem que ao completar bodas de ouro disse ter recebido de seu pai um presente que, segundo ele, explicava a durabilidade de sua união. Então mostrava um pequeno relógio de bolso e ao abri-lo para observar as horas na parte interna podia se ler a mensagem: Diga, hoje, alguma coisa bonita para Sara. Embora essa história revele um aspecto sublime do amor, dedicar boas palavras, não é o que ocorre na maioria dos lares. De maneira geral em grande parte dos lares é a censura e a recriminação que predominam sobre as manifestações de bondade e amabilidade. Em alguns casos parece ser verdade o que desabafou certa esposa: Casamento é trocar a admiração de vários homens pela critica de um só.

Um estudante de psicologia que acompanhou o dia-a-dia de muitos lares observou que 90% das referências de um para o outro no lar são feitas em estilo de crítica. A crítica é perniciosa porque destrói o amor nos relacionamentos. Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar. A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior. Pude constatar essa realidade quando conversei com Isabel, uma jovem esposa que enfrentava algumas dificuldades em seu casamento. A certa altura ela desabafou. Paulo, meu esposo, tinha o costume de me recriminar diante de outras pessoas. Certa vez, ele me criticou duramente na presença de convidados durante um jantar. Senti-me envergonhada e humilhada. Agora não posso me sentir segura na presença de outras pessoas, principalmente se meu marido estiver por perto.

CRÍTICA: POR QUÊ?

Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação. Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua. Pv. 18:21. Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman. Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo. Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los. A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia. Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso. Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima. Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.

Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:
1) O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA
Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro? Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos? Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar. Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação. Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas. A indiferença acaba por embotar e destruir o amor.
Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro. Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas. Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia. Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.

2) O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA
O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele. Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo? Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros. Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.
Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.

3) QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA
Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa. Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou. Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.

4) QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO
Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.

O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO
Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios. O psicólogo e escritor George W. Crane afirmou que o elogio é o primeiro passo na arte de amar as pessoas. Em seu livro: Sete Necessidades Básicas da Criança, John Drescher relata como Benjamim West, tornou-se pintor. Certo dia, sua mãe o deixou em casa com a irmã Sally. Ele encontrou alguns vidros de tinta e decidiu pintar o retrato de Sally. Enquanto fazia isso sujou toda a cozinha. Quando a mãe retornou não disse nada sobre a cozinha. Apanhando o papel em que ele desenhava, ela exclamou: Veja! É Sally e lhe deu um caloroso beijo. West contou que o beijo de sua mãe naquele dia fez dele um pintor. Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros. A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento. Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado. Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor.

Eronildes de Nicolas
http://www.vidaadois.net/


(Esperança)

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A Estratégia da Rebelião

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Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e solicitou uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse e o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, terrivelmente errado.

Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante, havia uma mesa comprida e, sobre ela, sete esquifes cobertos de incenso. Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. Alguns dias antes, ele havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão e planejou a viagem cuidadosamente. Um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio a cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.

Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: “Naquela ocasião, em um dia de abril, Tom Lanphier, um jovem piloto de caça, entrou em seu P-238, ligou os motores e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal de vôo de Yamamoto e, perto da Ilha Bougainville, eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados e os caças americanos ficaram prontos para disparar. Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira da sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. Yamamoto morreu porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo.”

Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da tática de uma rebelião na qual você também está envolvido? O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais que um breve relato da queda do homem: é a revelação dessa estratégia! Olhando-se com atenção, você poderá entender facilmente a tática usada no Éden – ela permanece a mesma desde aquele tempo até hoje.

O plano, tão engenhosamente concebido, não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente: a de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. O instigador da tragédia, de maneira muito esperta, a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que o ocorrido no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. Ironicamente, Satanás induz: “Onde está o Jardim do Éden? Eva comeu a maçã?” E, em seguida, ele dá um sorriso sarcástico e acrescenta: “Quem acredita nisso?”

Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção de maçã na Bíblia, no livro de Gênesis.

A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu.

Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com uma escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isso: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Na teoria da evolução, não existe lugar para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.

A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Foi um triunfo, não uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito trivial.

Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente para descobrir o que realmente aconteceu. Só assim, entenderemos seu significado. Mas primeiro, precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis. “E o Senhor Deus ordenou ao homem: Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá.” Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e, por conseqüência, nos punir também por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?

Na teoria da evolução, não existe lugar para a queda do homem.

Se Adão e Eva estivessem sem comida e com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas, por todo o jardim, havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Por que o Senhor proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Mas Ele não faz fruto venenoso. A restrição existiu por uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre, mas não concederia a imortalidade ao homem e a mulher até que tivesse certeza de que poderia confiar a eles a vida eterna. Do contrário, se Adão e Eva decidissem se rebelar, o Pai teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.

Teria que haver um teste. Era necessária alguma regra que pudesse ser quebrada, algum mandamento a ser desobedecido, uma escolha a ser feita, uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada, seriam robôs!

Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que temos uma alma que não morre. Porém, Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. Se fosse impossível para o homem morrer, Deus teria dito isso a ele?

Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto imperdoável. Deus deu tantas coisas a Adão e Eva e lhes pediu tão pouco! Porém, eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais: Eva não poderia acreditar na serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a serpente havia declarado. Adão não foi enganado, pois quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer e, às pressas, decidiu comer e morrer com ela.

A Bíblia descreve o que aconteceu: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal. Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.” Gênesis 3:1 a 6.

Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se torna óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica da sua propaganda – tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. Note que Satanás não queria que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce: o método da personificação. Ele ainda opera desse modo. “Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.” 2 Coríntios 11:14. Ele utiliza o disfarce, o médium. O diabo usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima. A serpente no Jardim do Éden era, sem dúvida, um lindo animal. Ela não sabia falar nem se comunicar. Foi isso que atraiu Eva: uma serpente falante.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas.

Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações. É assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros, nas bancas de jornais e livrarias. O anjo caído, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva: a credibilidade da palavra de Deus. Observe o modo cínico como ele disse: “Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto? Deus sabe que não, pois sabe que você não morrerá, pois se comer deste fruto, será igual a Ele.” Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a ordem de Deus. O Criador disse: “Se comer do fruto, você morrerá.” Satanás disse: “Você não vai morrer.”

Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44. Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não gostaria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir; o que significa morrer; o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão. Ele queria evitar esse conhecimento deles e de nós. Isso é tirania ou amor? O que você acha? As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário ou uma ameaça.

As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência.

Deus não disse: “Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você.” As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.” Gálatas 6:7. O que o homem semear, isso ele ceifará – essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23.

Lúcifer, no início da sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se voltar. Agora, ele sabe que terá que morrer um dia, por isso, se tem que morrer, decidiu que vai levar quantos puder consigo. Ele propõe conseguir isso através de dois elementos-chave em sua estratégia, filosofia e propaganda.

O primeiro deles é: “Certamente não morrereis.” Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível. Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não “morre” quando morre, deve ser possível se comunicar com ele, voltar à vida. Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá. Podemos rir das advertências de Deus.

Para onde isso nos conduz? Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto para o caráter de Deus! Que mentira!

Milhões acreditam sinceramente nisso. Somente o Criador sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguir aceitar tamanha tortura de um Deus de amor. Mas a Bíblia não fala de um tal lugar de tortura sem fim. Essa é uma invenção do anjo caído.

O segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: “Sereis como Deus.” Hoje, somos bombardeados com essa filosofia. “Há uma fagulha de divindade dentro de você”, dizem. “Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus.” Essa fala tem milhares de variações e quer dizer: “Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus.” Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus, Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e Seu poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da mente dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Agora, você entende um pouco melhor a tragédia do Éden?

Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão que, sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capítulo de Gênesis a promessa de um Salvador: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.” Gênesis 3:15. Essas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem feriria a sua cabeça? O que Deus iria fazer? Ele iria prover uma saída para o casal? Com certeza, Deus não iria se importar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente, iria expulsá-los e esquecê-los, afinal, o Filho de Deus não iria descer do Céu somente para desafiar o Seu poder sobre a raça humana.

O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que, numa noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.

Você não gostaria de agradecer a Deus por nos deixar saber do que se trata o conflito, bem como a estratégia do inimigo para que possamos escapar de seus enganos?

Meu compromisso:

Decido vigiar e orar para que não seja enganado pelos disfarces de Satanás.

(Esperança)

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