Em entrevista concedida ao site Parade, o famoso escritor do best-seller O Código Da Vinci, Dan Brown, declarou: “Cresci como membro da Igreja Episcopal e fui uma criança muito religiosa. Então, na oitava ou nona série, estudei astronomia, cosmologia e a origem do Universo. Lembro de ter dito a um ministro: ‘Não entendo isso. Li um livro que diz que houve uma explosão conhecida como big bang, mas aqui diz que Deus criou céu e Terra e os animais em sete dias. Quem está certo?’ Infelizmente, a resposta que obtive foi: ‘Bons garotos não fazem essa pergunta.’ A luz foi se apagando e eu disse: ‘A Bíblia não faz sentido. A ciência faz muito mais sentido para mim.’ E eu me afastei da religião. (...) Quanto mais estudo a ciência, mais vejo que físicos se tornam metafísicos e números se tornam números imaginários. Quanto mais longe você avança na ciência, mais instável fica o terreno. ‘Oh, existe uma ordem e um aspecto espiritual na ciência.’”
Nota: Esse depoimento quase trágico deixa algumas lições para os líderes cristãos: (1) nunca subestime a inteligência de uma criança (adolescente ou jovem) e nem trate suas dúvidas com desprezo ou superficialmente; (2) erramos quando dizemos apenas que a ciência está equivocada (o que pode ser verdade) e a religião, certa; devemos analisar ambas à luz dos fatos e procurar, quando possível, harmonizá-las, mostrando que ciência experimental é uma coisa e hipóteses e modelos científicos são outra; (3) é necessário que os líderes religiosos tenham certo aprofundamento em cultura geral e que admitam desconhecer algum assunto quando confrontados por perguntas específicas (isso é humildade); depois devem pesquisar a fim de dar respostas coerentes e satisfatórias; (4) o ser humano tem inclinação natural para a fé e está disposto a crer, mas a atitude de líderes religiosos e o testemunho de outros cristãos mais experientes podem aproximá-lo ou afastá-lo de Deus; (5) quando se afasta de Deus e de Sua Palavra, o ser humano não deixa de crer, simplesmente; ele coloca alguma coisa no lugar do vazio que ficou; no caso de Brown, foi o misticismo, que ele pensa derivar da ciência.
Se a igreja não tratar esse assunto com a seriedade que merece, muitos Dan Browns surgirão por aí. Talvez não tão famosos, influentes ou ricos, mas igualmente desnorteados.[MB]
Nota: Esse depoimento quase trágico deixa algumas lições para os líderes cristãos: (1) nunca subestime a inteligência de uma criança (adolescente ou jovem) e nem trate suas dúvidas com desprezo ou superficialmente; (2) erramos quando dizemos apenas que a ciência está equivocada (o que pode ser verdade) e a religião, certa; devemos analisar ambas à luz dos fatos e procurar, quando possível, harmonizá-las, mostrando que ciência experimental é uma coisa e hipóteses e modelos científicos são outra; (3) é necessário que os líderes religiosos tenham certo aprofundamento em cultura geral e que admitam desconhecer algum assunto quando confrontados por perguntas específicas (isso é humildade); depois devem pesquisar a fim de dar respostas coerentes e satisfatórias; (4) o ser humano tem inclinação natural para a fé e está disposto a crer, mas a atitude de líderes religiosos e o testemunho de outros cristãos mais experientes podem aproximá-lo ou afastá-lo de Deus; (5) quando se afasta de Deus e de Sua Palavra, o ser humano não deixa de crer, simplesmente; ele coloca alguma coisa no lugar do vazio que ficou; no caso de Brown, foi o misticismo, que ele pensa derivar da ciência.
Se a igreja não tratar esse assunto com a seriedade que merece, muitos Dan Browns surgirão por aí. Talvez não tão famosos, influentes ou ricos, mas igualmente desnorteados.[MB]
(Criacionismo)
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