sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sexo é bom, mas ninguém explica como surgiu

Há muito se pergunta por que o sexo se tornou tão importante, mesmo quando a vida evoluía [sic] com criaturas se reproduzindo assexuadamente. Essas criaturas nem precisavam encontrar um parceiro. Enquanto isso pode parecer nada divertido, certamente é eficiente, fazendo com que a capacidade de reprodução de um número de organismos possa ser dobrada. Então por que a reprodução eventualmente evoluiu [sic] para transformar o sexo como o conhecemos? Uma teoria afirma que tudo possa ter sido uma reação a parasitas. Sabe, o problema sobre a reprodução sem sexo é que você cria clones, e clones e mais clones. Cada organismo tem o mesmo DNA, com uma ou outra mutação causada pelo tempo. Se um parasita descobrisse como explorar uma vulnerabilidade dos organismos, a espécie inteira estaria condenada.

Para resolver isso, o sexo com parceiros diferentes faz combinações de DNA e cria indivíduos geneticamente únicos. Parasitas podem matar vários organismos, mas é provável, deste modo, que alguns indivíduos sejam menos vulneráveis ao ataque, e a espécie continua a sua vida normalmente. Tudo isso já era teorizado, mas o verdadeiro teste para qualquer teoria está na natureza.

Nos últimos dez anos, cientistas estudaram a Potamopyrgus antipodarum, uma lesma da Nova Zelândia, que tem reprodução assexuada e sexuada. Os pesquisadores contaram a população das lesmas e o número de infecções parasitárias sofridas por cada variedade. Os clones começaram o estudo saudáveis, mas se tornaram cada vez mais suscetíveis a parasitas. Com o número de infecções por parasitas aumentando, o número de lesmas desse tipo diminui, enquanto algumas populações de lesmas do tipo clonado desapareceram completamente.

Enquanto isso, a população de lesmas com reprodução sexuada permaneceu mais estável. Isso, de acordo com os pesquisadores, é exatamente o padrão previsto pela hipótese dos parasitas. “A ascensão e declínio dessas linhagens exclusivamente femininas foi rápida e consistente com a previsão dos parasitas sobre o sexo”, afirma Jukka Jokela, do Instituto de Ciência Aquática e Tecnologia da Suíça, que participou do estudo.

“Estes resultados sugerem que a reprodução sexual provê uma vantagem evolucionária em ambientes com muitos parasitas”, diz Jokela.

(Hypescience)

Nota: E nos ambientes em que não há tantos parasitas, para que sexo? E nos seres que conseguem lidar bem com esses parasitas de forma mais simples, para que "inventar" um meio de reprodução tão complexo e dispendioso do ponto de vista do gasto de energia e dos riscos envolvidos no processo todo? O estudo apenas prova, mais uma vez, que o sexo é o melhor e mais vantajoso meio de reprodução, mas evita, como sempre, tocar no delicado e difícil tema da origem da reprodução sexuada e da complexidade envolvida na interdependência dos órgãos sexuais feminino e masculino, que precisariam ter evoluído separadamente e, mesmo assim, ser perfeitamente compatíveis - um tipo de mutação dupla independendente, na mesma geração e funcional. Parece que, mais uma vez, a melhor explicação está no design inteligente: o livro de Gênesis afirma que Deus criou o sexo como um presente para o primeiro casal, para ser desfrutado dentro do casamento, numa relação de amor e compromisso. O sexo, segundo a Bíblia, serve tanto para prover prazer e satisfação no relacionamento (e basta ler Cantares para descobrir isso, já que ali não se fala em filhos), quanto para possibilitar a reprodução da espécie.[MB]

Leia também: "Da concepção ao nascimento"


(Criacionismo)

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