Michelson Borges

À medida que ela nos descrevia o filme, lembrei-me de duas citações de C. S. Lewis:
“Somos criaturas sem entusiasmo, brincando bobos e inconsequentes com bebida, sexo e ambições, quando o que se nos oferece é a alegria infinita. Agimos como uma criança sem noção, que prefere continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço porque não consegue imaginar o que significa a dádiva de um fim de semana na praia. Muito facilmente, nós nos contentamos com pouco” (O Peso da Glória).
“As criaturas não nascem com desejos, a menos que exista satisfação para eles. Um bebê sente fome: bem, existe uma coisa chamada comida. Um patinho quer nadar: bem, existe uma coisa chamada água. ... Se eu encontrar em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo” (Cristianismo Puro e Simples).
Depois que ela terminou de descrever algumas cenas e suspirou ao dizer como seria bom viver num mundo como aquele do filme, eu lhe disse que um mundo assim nos está prometido, e não se trata de ficção. A Nova Terra, prometida por Deus, será um lar de harmonia plena, em que as pessoas não precisarão matar para comer; lá o leão habitará com o cordeiro; não havará mais morte, choro ou dor.
Filmes como Avatar e o efeito que causam nas pessoas me mostram que, sem dúvida, fomos criados para outro mundo e que, independentemente de quem sejamos ou do que conheçamos de Deus, todos temos saudades do Céu.[MB]
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