Em vez do silêncio típico dos domingos, gritos e risadas de crianças e adolescentes ecoaram pelos corredores do Colégio Israelita Brasileiro ontem, em Porto Alegre. Para compensar o atraso no calendário escolar – as aulas, que se iniciariam em 3 de agosto, começaram no dia 17 em função da gripe A –, a instituição da Capital decidiu que o domingo também seria um dia letivo. A religião foi decisiva na escolha, já que o colégio segue as tradições do judaísmo. Como essa crença tem o sábado como dia de descanso, os 690 alunos terão até o fim do ano três domingos letivos, com aulas das 8h30min às 12h30min. Ontem [domingo], foi o primeiro. Os próximos ocorrerão nos dias 30 de agosto e 13 de setembro. A previsão é de que o calendário escolar de 2009 termine em meados de janeiro do ano que vem.
Na turma 22 da 2ª série do Ensino Fundamental, o encontro inusitado de ontem foi comemorado pelos estudantes, que assistiam, com atenção, às explicações de uma professora de hebraico.
– Nunca tive aula no domingo, mas é legal – disse Laura Sibemberg Kubaski, oito anos.
Assim como Laura, a colega Deborah Leistner Segal, sete anos, também aprovou a novidade. Numa manhã de domingo qualquer, ela aproveitaria para dormir até mais tarde e, depois, brincar com as vizinhas.
– Prefiro estar aqui – resumiu.
Para a coordenação da escola, o primeiro domingo letivo de 2009 foi um sucesso: o número de alunos que faltaram não foi expressivo quando comparado ao de qualquer outro dia de aula. Entre os professores, a adesão dos estudantes à novidade chegou a surpreender.
– Só quatro faltaram. Os outros 21 vieram. Mas causa uma certa confusão com relação à semana. Parece que hoje é segunda-feira – disse Edilene da Silva, que, pela primeira vez, lecionou em um domingo.
Nem só os alunos tiveram de comparecer ao colégio ontem. A instituição aproveitou a data para promover a Festa do Dia dos Pais, no auditório da escola. Em meio à alegria do encontro com os colegas e às homenagens à família, estudantes do 3º ano do Ensino Médio tiveram de encontrar serenidade para encarar um compromisso sério. Para eles, o domingo foi dia de fazer o simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
(Zero Hora)
Nota: Isso mostra que, com boa vontade, dá para resolver o problema criado pela gripe suína. Que cada colégio/escola tenha liberdade para lidar com o assunto e não tenha que se submeter às imposições do governo que, às vezes, desconsidera a liberdade religiosa e de consciência de alguns grupos.[MB]
Na turma 22 da 2ª série do Ensino Fundamental, o encontro inusitado de ontem foi comemorado pelos estudantes, que assistiam, com atenção, às explicações de uma professora de hebraico.
– Nunca tive aula no domingo, mas é legal – disse Laura Sibemberg Kubaski, oito anos.
Assim como Laura, a colega Deborah Leistner Segal, sete anos, também aprovou a novidade. Numa manhã de domingo qualquer, ela aproveitaria para dormir até mais tarde e, depois, brincar com as vizinhas.
– Prefiro estar aqui – resumiu.
Para a coordenação da escola, o primeiro domingo letivo de 2009 foi um sucesso: o número de alunos que faltaram não foi expressivo quando comparado ao de qualquer outro dia de aula. Entre os professores, a adesão dos estudantes à novidade chegou a surpreender.
– Só quatro faltaram. Os outros 21 vieram. Mas causa uma certa confusão com relação à semana. Parece que hoje é segunda-feira – disse Edilene da Silva, que, pela primeira vez, lecionou em um domingo.
Nem só os alunos tiveram de comparecer ao colégio ontem. A instituição aproveitou a data para promover a Festa do Dia dos Pais, no auditório da escola. Em meio à alegria do encontro com os colegas e às homenagens à família, estudantes do 3º ano do Ensino Médio tiveram de encontrar serenidade para encarar um compromisso sério. Para eles, o domingo foi dia de fazer o simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
(Zero Hora)
Nota: Isso mostra que, com boa vontade, dá para resolver o problema criado pela gripe suína. Que cada colégio/escola tenha liberdade para lidar com o assunto e não tenha que se submeter às imposições do governo que, às vezes, desconsidera a liberdade religiosa e de consciência de alguns grupos.[MB]
0 comentários:
Postar um comentário