quarta-feira, 3 de março de 2010

Prefeito sanciona lei que proíbe "pulseiras do sexo"

As famosas "pulseiras do sexo" estão proibidas nas escolas municipais de Navegantes, em Santa Catarina. O prefeito da cidade, Roberto Carlos de Souza, sancionou, na manhã desta terça-feira (2), um projeto de lei que impede o uso do adereço nas instituições de ensino. "Vou sancionar a lei, pois a repercussão do assunto está provocando discussões equivocadas sobre sexualidade dentro das unidades de ensino. Temos crianças entre 10 e 12 anos de idade utilizando de uma linguagem não apropriada sobre o tema por causa desse modismo", disse. O projeto, de autoria da Câmara dos vereadores da cidade, obteve aprovação unânime do Legislativo na noite de ontem (1º). Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, as escolas deverão discutir o assunto com as crianças, os adolescentes e as famílias. Os professores e orientadores já devem marcar reuniões para alertar sobre o uso dos acessórios.

"A princípio vamos fazer um trabalho de conscientização. A punição só tem de ocorrer a partir do momento que houver consciência", afirma a secretária de Educação do município, Nerozilda Pinheiro Ferreira. Na tarde desta terça, a secretária já pediu que a nova lei fosse enviada às 47 unidades escolares que contam com mais de 13 mil estudantes.

Para a gestora, apesar de a medida estar restrita às escolas municipais, ela poderá influenciar os estabelecimentos de ensino privados de Navegantes. "Um dos objetivos é a proteção do educando, pois ninguém quer que aconteça algo de ruim. Acredito que as particulares também devam adotar", aponta.

A brincadeira das pulseiras começou entre os adolescentes ingleses. A moda se difundiu, chegou ao Brasil e provocou polêmica. De acordo com o jogo, quem conseguir arrebentar pulseiras de um colega ou de uma colega deverá receber "um benefício" conforme a cor do acessório. Uma pulseira amarela arrebentada, por exemplo, indica um abraço. Já uma preta, pode significar sexo.

(UOL Educação) e (Criacionismo)

Nota: Parabéns às sensatas e atentas autoridades políticas de Navegantes.[MB]

Leia também: "Desculpas para a licenciosidade"

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