
O professor Chai não é dentista, é engenheiro aeronáutico. O que ele quer com essa pesquisa é desenvolver materiais que sejam mais leves e mais resistentes, superiores aos compósitos e fibras de carbono atualmente utilizados nos aviões mais modernos. Mesmo sendo bastante avançados e resistentes, os materiais usados na estrutura de aviões e dos carros de Fórmula 1 não se comparam à resistência do esmalte dos dentes.
Já se sabia que a arquitetura ondulada dos dentes é capaz de suportar enormes pressões sem se quebrar por inteiro, criando microfissuras que absorvem essa pressão em conjunto. Mas o que os pesquisadores descobriram é que o dente tem uma vantagem adicional difícil de ser imitada: ele é capaz de se recuperar das microfissuras. Portanto, além de resistir à pressão, os dentes se autorreparam, num processo ultrassofisticado que aponta para um projeto para lá de inteligente.
Agradeça a Deus cada vez que você mastigar algo crocante.
Michelson Borges
(Digitais do Criador)
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