terça-feira, 30 de março de 2010
"Acredito que Cristo era gay"
Deus criou pessoas e para elas não definiu orientação sexual. Portanto, todas devem poder casar-se, se assim o desejarem, diz a teóloga feminista Myra Poole que, porém, vai mais longe: "Acredito que Cristo era gay."
Em entrevista à agência Lusa, por ocasião de uma conferência em Lisboa, para a qual foi convidada pelo grupo português do movimento internacional Nós Somos Igreja, a católica inglesa vinca: "Se as pessoas são homossexuais, é porque Deus as fez assim, está certo. Quem sou eu para dizer que Deus fez toda a gente heterossexual? Deus pode fazer o que quiser."
"Concordo com [o músico] Elton John. Penso que Cristo era gay. Porque era da natureza de Cristo escolher aquilo que seria mais difícil quando se tornou humano. E ser gay é, para um homem, uma das orientações mais difíceis de assumir", explica Myra Poole, conhecida pelas críticas ao Papado e à hierarquia eclesiástica.
Activista pela ordenação de mulheres há mais de 20 anos e há mais de 50 integrada na congregação de irmãs Notre Dame de Namur, fundada em França, Myra Poole diz que a avançada idade lhe permite dizer o que pensa: "Já não me podem tocar, no passado já me queimaram na fogueira. É preciso pessoas na linha da frente, para dar coragem a todas as outras."
Myra Poole começou por ser anglicana, devotando-se ao catolicismo já na universidade, e dedicou-se à educação de jovens mulheres gerindo duas escolas.
Chegou a ser ameaçada de expulsão durante a Conferência Mundial de Ordenação das Mulheres, em 2001 (Dublin). Foi, recorda, um momento "catalisador" para "todas as mulheres da Igreja Católica", porque revelou que "é possível contornar o poder do Vaticano".
"Há coisas tão boas na Igreja que têm sido destruídas pela forma como a liderança tem agido", sustenta. "Quanto mais olho para o actual Papa, mais sinto pena dele. Está preso numa cultura que não lhe fez bem, nem a ninguém no Vaticano, e também não fez bem às mulheres e aos homens", considera.
Defensora da ordenação de mulheres - "enquanto as mulheres forem cidadãs de segunda classe, podemos tratá-las como objectos, violá-las, violentá-las e mantê-las na pobreza" -, Myra Poole sublinha que não se pode falar em teologia "sem dois adjectivos": "Masculina e patriarcal".
Assume-se como teóloga feminista cristã e o 'feminista' não está no centro por acaso: "Sou uma teóloga feminista - não se pode ser uma coisa sem a outra, porque o feminismo inclui mulheres e homens. O que o feminismo defende é que as mulheres têm o direito de ser consideradas totalmente humanas e não de segunda classe".
Nesse sentido, embora defenda que os padres se possam casar, opõe-se a que tal aconteça antes da ordenação de mulheres. "Ao longo da História, do Império Romano à actualidade, as mulheres nunca foram incluídas na liturgia e por isso praticaram-na na periferia", lembra, referindo que nada mudou muito: "No século XXI, eles ainda pensam que somos bruxas! E além disso as bruxas podem ser boas ou más. É extraordinário!"
Mas, reconhece, as mulheres "são mais fracas" no "entendimento da obediência". "As mulheres têm sido demasiado obedientes aos homens da Igreja, quando a obediência matura é ao Espírito Santo. Temos de discernir o que é bom e mau em qualquer autoridade. Os homens têm dominado as congregações por demasiado tempo. E o prelado. As mulheres precisam de ser libertar, mas vai levar muito tempo", antecipa.
(DN Globo) e (Eventos Finais) Leia Mais…
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Cid Moreira fala da Bíblia e da IASD em sua biografia
“Só posso e quero trabalhar com a Bíblia”, disse Cid Moreira no lançamento de sua biografia Boa Noite, no dia 23 de março, no Shopping Morumbi, em São Paulo. O destaque da noite não ficou só no lançamento do livro, mas também na persistência do locutor em falar quase o tempo todo da Palavra de Deus. Em entrevista a Rádio Novo Tempo Campinas, Cid foi ainda mais categórico e citou o livro Caminho a Cristo, da escritora norte-americana Ellen White: “Foi o livro que me instigou a ler a Bíblia”, afirmou. De acordo com a esposa de Cid e autora do livro Boa Noite, Fátima Sampaio Moreira, há mais de dez anos o locutor foi convidado pela Casa Publicadora Brasileira para gravar um audiobook do Caminho a Cristo. “Ele precisava entender o livro e começou a estudar a Bíblia. Quando entendeu, se apaixonou”, conta a esposa. Ela fala ainda que o estudo da Bíblia o tornou mais tolerante, mais preocupado em tratar bem o semelhante e a temer a Deus.
Quando comecei a entrevistar o Cid, minha primeira pergunta foi sobre a importância do Jornal Nacional na vida dele, justamente porque o nome do livro foi inspirado no telejornal. Ele me respondeu rapidamente que foi o prestígio do JN que lhe possibilitou gravar a Bíblia na íntegra. Em outro momento perguntei da importância do rádio, uma vez que foi nesse veículo que ele iniciou a carreira profissional. Cid respondeu a minha pergunta, mas, em seguida, voltou a falar da Bíblia. Numa terceira vez, perguntei que cuidados ele tinha com a voz, que é sua marca registrada. A resposta: “A despreocupação, a confiança em Deus, tudo isso, beneficia e você jamais fica estressado. Isso que eu recomendo.”
O evento contou com a presença de personalidades do jornalismo do País e também de veículos de comunicação como a Rede Novo Tempo, TV Globo, Rede TV, TV Caras, entre outros veículos que cercaram Fátima e Cid com perguntas sobre o lançamento da biografia. Pude acompanhar de perto as entrevistas e novamente ver e ouvir o carinho especial de Cid pela Bíblia.
Já que dizem que as mulheres são intuitivas, me atrevo a falar que Cid realmente transparece um amor imenso pela Palavra de Deus. O locutor não se intimidou e falou sobre os ensinamentos bíblicos em todas as entrevistas. Confesso que fiquei surpresa em ver Cid Moreira falar com a imprensa sempre buscando colocar a Bíblia Sagrada em evidência.
Há muito tempo, o casal Cid e Fátima demonstram carinho especial pelos adventistas. Gostaria de transcrever alguns trechos do livro Boa Noite:
“Por causa desse livro [Manual de Saúde, da CPB] aprendi bem cedo o valor das frutas, verduras e sementes em nossa vida” (p. 65).
O livro conta ainda que um dos motivos que o fizeram desistir de ser carnívoro são os problemas de saúde acarretados pelo consumo da carne de porco.
Na página 181, o livro Caminho a Cristo também é citado:
“Quando comecei a gravar, percebi que quase tudo que ela [referindo-se a Ellen White] escrevia era baseado em fatos bíblicos e vinha com a referência em seguida. Então, cada vez que eu via lá: livro, capítulo e versículo tal do Velho ou Novo Testamento, eu pesquisava na Bíblia e procurava entender o que ela estava ensinando. Assim, fui ganhando maior contado e intimidade com o Livro Sagrado.”
Na entrevista com a esposa de Cid, ela revela também que a primeira atividade do dia que os dois fazem juntos é o culto. “Lemos a Bíblia e a Devoção Matinal da Igreja Adventista [IASD] todas as manhãs. Refletimos sobre o que estudamos.” Na página 191, Cid exibe fotos e o apreço da amizade com membros da Igreja Adventista como Milton Afonso, a cantora Rafaela Pinho e a maestrina Suzana Hirle. E ainda destaca o pastor e jornalista Siloé de Almeida como um de seus grandes amigos.
Indico a você a leitura dessa obra fascinante de 294 páginas, que, além de descrever os principais acontecimentos na mídia, fala do nosso Criador.
Citações de Cid Moreira nas páginas 182 e 183:
“Sou uma pessoa de credibilidade em meu trabalho, que teve muitas coisas que muitos poderiam chamar de sucesso. Era reconhecido por um país inteiro, onde quer que eu fosse, tive relacionamentos amorosos com muitas mulheres bonitas e inteligentes, tive dinheiro, prestígio e cultura. Usufruí de conforto e pratiquei esportes. Vivo em uma das cidades mais bonitas do mundo, quase em frente ao mar. Viajei e visitei várias partes do planeta, assisti a grandes espetáculos de música e peças nos mais renomados teatros e casas de shows do mundo; então, muitos vão insistir que isso é sucesso e tudo o que o homem precisa nessa vida. Eu vou dizer do fundo do meu coração: é tudo ilusão, como refletiu tão bem o sábio rei Salomão. É tudo ilusão!
“Esse mundo da criação, em que tudo flutua e gira vagando no imenso espaço em que a gente passa esses anos de nossa vida, já é por si só divino e maravilhoso. Só esse fato já merece celebração. Mas nós, miseráveis, que andamos de um lado para o outro sem saber para onde estamos indo, nos destruímos mutuamente, mesmo assim queremos um contato com o todo, com o que é o princípio e o fim, o Alfa e o Ômega. Eu desejo parar de vagar que nem cego, e usar os atributos que me foram dados de maneira inteligente. Quero promover meios que permitam que eu viva e que deixe viver todas as outras criaturas que se encontram nesta mesma casa que me foi emprestada, que é o Planeta Terra.”
(Charlise Alves, jornalista e locutora da Rádio Novo Tempo Campinas, para o blog Criacionismo)
Quando comecei a entrevistar o Cid, minha primeira pergunta foi sobre a importância do Jornal Nacional na vida dele, justamente porque o nome do livro foi inspirado no telejornal. Ele me respondeu rapidamente que foi o prestígio do JN que lhe possibilitou gravar a Bíblia na íntegra. Em outro momento perguntei da importância do rádio, uma vez que foi nesse veículo que ele iniciou a carreira profissional. Cid respondeu a minha pergunta, mas, em seguida, voltou a falar da Bíblia. Numa terceira vez, perguntei que cuidados ele tinha com a voz, que é sua marca registrada. A resposta: “A despreocupação, a confiança em Deus, tudo isso, beneficia e você jamais fica estressado. Isso que eu recomendo.”
O evento contou com a presença de personalidades do jornalismo do País e também de veículos de comunicação como a Rede Novo Tempo, TV Globo, Rede TV, TV Caras, entre outros veículos que cercaram Fátima e Cid com perguntas sobre o lançamento da biografia. Pude acompanhar de perto as entrevistas e novamente ver e ouvir o carinho especial de Cid pela Bíblia.
Já que dizem que as mulheres são intuitivas, me atrevo a falar que Cid realmente transparece um amor imenso pela Palavra de Deus. O locutor não se intimidou e falou sobre os ensinamentos bíblicos em todas as entrevistas. Confesso que fiquei surpresa em ver Cid Moreira falar com a imprensa sempre buscando colocar a Bíblia Sagrada em evidência.
Há muito tempo, o casal Cid e Fátima demonstram carinho especial pelos adventistas. Gostaria de transcrever alguns trechos do livro Boa Noite:
“Por causa desse livro [Manual de Saúde, da CPB] aprendi bem cedo o valor das frutas, verduras e sementes em nossa vida” (p. 65).
O livro conta ainda que um dos motivos que o fizeram desistir de ser carnívoro são os problemas de saúde acarretados pelo consumo da carne de porco.
Na página 181, o livro Caminho a Cristo também é citado:
“Quando comecei a gravar, percebi que quase tudo que ela [referindo-se a Ellen White] escrevia era baseado em fatos bíblicos e vinha com a referência em seguida. Então, cada vez que eu via lá: livro, capítulo e versículo tal do Velho ou Novo Testamento, eu pesquisava na Bíblia e procurava entender o que ela estava ensinando. Assim, fui ganhando maior contado e intimidade com o Livro Sagrado.”
Na entrevista com a esposa de Cid, ela revela também que a primeira atividade do dia que os dois fazem juntos é o culto. “Lemos a Bíblia e a Devoção Matinal da Igreja Adventista [IASD] todas as manhãs. Refletimos sobre o que estudamos.” Na página 191, Cid exibe fotos e o apreço da amizade com membros da Igreja Adventista como Milton Afonso, a cantora Rafaela Pinho e a maestrina Suzana Hirle. E ainda destaca o pastor e jornalista Siloé de Almeida como um de seus grandes amigos.
Indico a você a leitura dessa obra fascinante de 294 páginas, que, além de descrever os principais acontecimentos na mídia, fala do nosso Criador.
Citações de Cid Moreira nas páginas 182 e 183:
“Sou uma pessoa de credibilidade em meu trabalho, que teve muitas coisas que muitos poderiam chamar de sucesso. Era reconhecido por um país inteiro, onde quer que eu fosse, tive relacionamentos amorosos com muitas mulheres bonitas e inteligentes, tive dinheiro, prestígio e cultura. Usufruí de conforto e pratiquei esportes. Vivo em uma das cidades mais bonitas do mundo, quase em frente ao mar. Viajei e visitei várias partes do planeta, assisti a grandes espetáculos de música e peças nos mais renomados teatros e casas de shows do mundo; então, muitos vão insistir que isso é sucesso e tudo o que o homem precisa nessa vida. Eu vou dizer do fundo do meu coração: é tudo ilusão, como refletiu tão bem o sábio rei Salomão. É tudo ilusão!
“Esse mundo da criação, em que tudo flutua e gira vagando no imenso espaço em que a gente passa esses anos de nossa vida, já é por si só divino e maravilhoso. Só esse fato já merece celebração. Mas nós, miseráveis, que andamos de um lado para o outro sem saber para onde estamos indo, nos destruímos mutuamente, mesmo assim queremos um contato com o todo, com o que é o princípio e o fim, o Alfa e o Ômega. Eu desejo parar de vagar que nem cego, e usar os atributos que me foram dados de maneira inteligente. Quero promover meios que permitam que eu viva e que deixe viver todas as outras criaturas que se encontram nesta mesma casa que me foi emprestada, que é o Planeta Terra.”
(Charlise Alves, jornalista e locutora da Rádio Novo Tempo Campinas, para o blog Criacionismo)
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Como não neutralizar o adventismo
Há algumas semanas, tive o privilégio de ouvir na Casa Publicadora Brasileira (CPB) uma palestra do pastor, escritor e historiador do adventismo George Knight. Seu livro A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo foi recentemente lançado em língua portuguesa aqui no Brasil. Na palestra, assim como no livro, Knight expõe sua preocupação com os fatores que podem “castrar” a mensagem adventista e sua relevância no século 21. Knight, que é autor de mais de 70 livros (entre os quais Uma Igreja Mundial e Em Busca de Identidade, também publicados pela CPB), diz que A Visão Apocalíptica é o “livro do seu coração”, um recado simples e franco, que procura atingir pontos nevrálgicos e responder à pergunta: “Por que sou adventista?”
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segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Suas Dúvidas Sobre a Lei de Deus Respondidas
Na parte 1 de “Os Dez Mandamentos Revisitados”, foi comprovado a partir do Novo Testamento que os cristãos que são salvos pela graça, devem – por amor a Jesus Cristo – sinceramente se esforçar para guardar os Dez Mandamentos. Na parte 2, descobrimos que quando o Novo Testamento fala de uma certa “lei” sendo “abolida” por Jesus Cristo, ele está se referindo “a lei dos sacrifícios”, escrita por Moisés, e não aos Dez Mandamentos escritos em pedra pelo dedo de Deus. Na parte 3, analisaremos um número de textos do Novo Testamento frequentememnte citados que estão agora a ser interpretados pelos indoutos no sentido de que os Dez Mandamentos não devem continuar a serem rigorosamente obedecidos. A verdade é que os Dez Mandamentos permanecem – e nem um jota ou til mudou – e deve ser honrado por todos os que crêem no Crucificado.
O que é o “Novo Mandamento”?
Jesus disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei” (João 13:34). O Mandamento de Cristo para “amar” não era novo. Moisés disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). A novidade é a expressão, “como eu vos amei”. Como é que Jesus nos amou? Ao morrer na cruz por nossos pecados de quebrar a lei de Deus! (1 Coríntios 15:3; 1 João 3:4). O “novo” mandamento de Cristo não leva à ruptura dos 10 Mandamentos, pois isso nunca fez Jesus. Paulo escreveu: “amar é obedecer a toda a lei.” (Romanos 13:10 NTLH). Através da graça, o amor à Deus que sentimos nos esforçará para cumprirmos cada um dos Dez Mandamentos. “Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer” (1 João 5:3 NTLH).
E sobre o “Dois Mandamentos”?
“…Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:37-40). Jesus estava citando o Antigo Testamento: Deuteronômio 6:5 “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” e Levítico 19:18 “…amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR”. Os dois “são apenas um resumo dos dez”. “Amar a Deus” é guardar os quatro primeiros mandamentos. “Amar” ao homem é guardar os seis últimos. Paulo disse que os mandamentos da segunda tábua da lei são brevemente descritos nessas palavras, a saber: “…Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13:9). Se guardamos os dois, nós guardaremos os dez.
O que é a Nova Aliança?
“porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mateus 26:28). “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei…de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades” (Hebreus 10:16-17). Assim, a Nova Aliança é o perdão de nossos pecados através do sangue de Jesus Cristo e os Dez Mandamentos escritos no coração pelo poder de Deus.
“Não debaixo da Lei, mas da graça?” Romanos 6:14
Estar “debaixo” da lei significa ser “culpado diante de Deus” por quebrar a lei. (Romanos 3:19-20). Significa que a lei está figurativamente “em cima” de nós. Quando nos arrependemos de nossos pecados e temos fé em Jesus Cristo, somos perdoados por sua graça e já não somos “culpados diante de Deus”. Então estamos livres para quebrar a lei? Paulo escreveu: “Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!” (Romanos 6:15).
Jesus Cristo “cumpriu a Lei”, o que isto significa?
Jesus disse: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir” (Mateus 5:17). “Cumprir” certamente não significa “destruir”. Mas cumpri-la em sua plenitude. E ainda dá um aviso aos que violam a Lei de Deus: “Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus…” (Mateus 5:19). Em Alguns capítulos anteriores, Jesus disse que Ele veio para “cumprir toda a justiça”, quando Ele foi batizado (Mateus 3:15). Será que isso significa que Ele aboliu o batismo, porque Ele o “cumpriu”? Obviamente que não. Ele cumpriu o batismo como para nos servir de exemplo. É o mesmo com a lei. Durante sua vida terrena, Jesus Cristo cumpriu perfeitamente os Dez Mandamentos, guardando-os para nos servir de exemplo. Ele nunca roubou, mentiu, ou desonrou seus pais. Jesus Cristo também disse, “enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei – nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas” (Mateus 5:18 NTLH). À luz disto, então Ele disse que não deveríamos “quebrar nenhum dos mandamentos”, mas que deveríamos “…obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo”. (Mateus 5:18-19 NTLH).
Quais são os “mandamentos” dos quais ele estava falando? Alguns versículos depois, Jesus referiu-se ao 7º mandamento que diz: “Não adulterarás.” (Mateus 5:27). Em seguida, declarou que até mesmo o olhar lascivo significava cometer adultério no coração (vs 28) e poderia levar uma pessoa para o inferno (v. 29). Assim quebrar a lei moral de Deus dos Dez Mandamentos é perigoso e potencialmente condenatório para a alma. Isso é o que Jesus Cristo ensinou claramente.
Portanto, quando os professos cristãos dizem que Jesus Cristo aboliu os Dez Mandamentos, alguém deveria perguntar: “Será que o verdadeiro Jesus se levantaria a favor disso?”
“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas” (Apocalipse 22:14-16 – King James)
Artigo de Steve Wohlberg, traduzido pelo blog Sétimo Dia do original “Your “Law Questions” Answered”
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sábado, 27 de março de 2010
7 Fatos sobre o Sétimo Dia
Parte da estratégia de Satanás para destruir a confiança da humanidade em Deus foi um ataque à sua reivindicação como Criador. Obviamente, a teoria da evolução é parte deste esforço para enganar e destruir almas. Com sua ênfase humanista amoral, a doutrina de Darwin transformou milhões em céticos religiosos envoltos em trevas para sua necessidade de um salvador.
No entanto, enquanto muitos cristãos justamente denunciam essa crença não científica, ironicamente, muitos ainda estão caindo na armadilha do diabo ao negar a soberania de Deus sobre a terra. Essa armadilha é seu longo esforço de eras para torcer e destruir a observância do sábado do sétimo dia.
Através das falsas informações de Satanás e da confiança do homem nas tradições acima da certeza das palavras da Escritura, milhões de cristãos têm sido levados a desprezar, ou mesmo rejeitar a importância de observar o sábado. “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho” (Êxodo 20:10). Ninguém discorda com o sentido claro desse texto, mas milhões de pessoas estão encontrando maneiras de não segui-lo.
Por quê? O geral desconhecimento da Bíblia pela Igreja e os argumentos inteligentes de Satanás tem criado um clima de preconceito contra a santidade do sétimo dia em favor da observância do domingo. Assim, no interesse de promover a lei de Deus acima das teorias de homens, vamos ter um momento para reencontrar alguns fatos surpreendentes sobre o sábado do sétimo dia.
Fato 01: A Soberania do Sábado do Sétimo Dia Estabelecido por Deus
Por que Satanás odeia tanto o sábado? Porque o sábado identifica o verdadeiro Deus e Sua reivindicação de soberania definitiva.
Deus certamente antecipou a polêmica sobre o relato bíblico da Criação. Ele sabia que, após a queda do homem, haveriam dúvidas sobre suas afirmações da criação de toda a matéria, meramente ordenando que ela viesse a existência.
Para salvaguardar a sua soberania, Ele estabeleceu uma marca que denotava seu direito absoluto de governar como Senhor. Ele escolheu como memorial de sua força criativa o sétimo dia da semana da Criação como um dia sagrado de descanso e lembrança.
Deus escreveu essas palavras: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho…porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há…por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11).
Uma vez por semana, como a Terra gira sobre seu eixo, o lembrete do sábado viaja ao redor da Terra atingindo cada homem, mulher e criança com a mensagem de uma criação instantânea daquele que fez a criação.
Por que Deus disse “Lembra-te”? Porque esquecer o verdadeiro sábado é esquecer o verdadeiro Criador.
Fato 02: O Sábado do Sétimo Dia Foi Feito Para Todos
Uma multidão de cristãos chamam o quarto mandamento de Deus, de “o sábado judaico”. Mas em nenhum lugar essa expressão é encontrada na Bíblia. O sétimo dia é chamado de “o sábado do Senhor”, e ele nunca é chamado de “o sábado dos judeus” (Êxodo 20:10).
Lucas, um escritor gentio do Novo Testamento, muitas vezes se refere a coisas que eram sobretudo judaicas. Ele escreve sobre a “nação dos judeus”, “o povo dos judeus”, a “terra dos judeus” e a “sinagoga dos judeus” (Atos 10:22, 12:11, 10:39; 14:1). Mas ele nunca se refere ao sábado “dos judeus”, embora ele mencione o sábado repetidamente.
Cristo também ensinou que “o sábado foi feito para o homem” (Marcos 2:27). Adão e Eva eram as duas únicas pessoas que existiam, quando Deus estabeleceu o sábado. Não houve judeus no mundo até 2.000 anos mais tarde, por isso nunca foi feito apenas para os judeus. Jesus usa o termo “homem” no sentido genérico, referindo-se a toda a humanidade. A mesma palavra é usada em conexão com a instituição do casamento, que também foi introduzida na criação. Certamente, nenhum cristão pode acreditar que o casamento foi feito apenas para os judeus.
Fato 03: Nada Sobre se Guardar Qualquer Dia
Cada palavra dos Dez Mandamentos de Deus foi escrita por suas próprias mãos na pedra. Cada palavra é séria e significativa. Nenhuma linha nelas é ambígua ou misteriosa. Pecadores e cristãos, instruídos e iletrados, não estão confusos sobre a expressão “sétimo dia”. Então, por que eles subtraem essas palavras se qualquer outra palavra nos mandamentos é considerada irremovível?
Satanás quer que o mundo aceite o domingo como o dia que ele escolheu para o culto, mas qualquer dia para ele é válido, desde que isso signifique que estejamos quebrando o mandamento de Deus.
O Gênesis descreve a origem do sábado dessa forma: “Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou” (Gênesis 2:1-3 – NTLH).
Qual o dia que Deus abençoou e santificou? O sétimo dia. Como era para ser santificado? Descansando. Poderia qualquer um dos outros seis dias ser santificado? Não. Por que? Porque Deus não ordenou esses dias para descansar, mas para trabalhar. Será que a bênção de Deus faz diferença? É claro. Pais oram para que Deus abençoe os seus filhos porque acreditam que isso faz a diferença. O sétimo dia é diferente de todos os outros dias porque tem a bênção de Deus.
Deus sempre tem dado ao homem o privilégio de escolher seu próprio dia de descanso? Não. Na verdade, Deus confirma na Bíblia que o sábado é um assunto resolvido e selado pelo Seu próprio poder divino. Leia Êxodo 16. Durante 40 anos, Deus operou três milagres a cada semana para mostrar a Israel qual era o dia santo: (1) Não caía maná no sétimo dia; (2) eles não podiam colher o maná durante a noite para o dia seguinte, pois ele se deteriorava; (3), mas quando eles guardavam o maná para o sábado, ele mantinha-se doce e fresco!
Mas alguns israelitas tinham a mesma idéia que muitos cristãos têm hoje. Eles achavam que qualquer dia em sete seria razoável para guardá-lo: “No sétimo dia algumas pessoas saíram para pegar o alimento, porém não acharam nada” O que aconteceu? “Então o SENHOR Deus disse a Moisés: – Até quando vocês vão desobedecer às minhas ordens e às minhas leis?” (Êxodo 16:27-28 – grifos nossos).
Deus os encontrou e os acusou de violarem a Sua lei, saindo para trabalhar no sétimo dia. Poderia Deus dizer a mesma coisa para aqueles que violam o sábado hoje? Sim. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8).
Fato 04: Nós Conhecemos o Verdadeiro Sétimo Dia
Alguns rejeitam o sábado do sétimo dia sobre a crença de que não podemos saber em que dia ele cai hoje. Então escolhem qualquer outro dia. Mas isso é falácia. Aqui estão quatro provas que identificam o verdadeiro sábado.
1. Segundo as Escrituras, Cristo morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo, o primeiro dia da semana. Praticamente todas as igrejas reconhecem isso, observando o Domingo de Páscoa e a Sexta-feira Santa. “Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e o colocou num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado. Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, seguiram José, e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento” (Lucas 23:52-56 – NVI).
Esta é uma prova clara de que Jesus morreu no dia anterior ao sábado! O dia de sua morte foi um dia de preparação, porque foi o tempo em que se preparavam para o sábado. Observe, então, que as mulheres descansaram durante o sábado “segundo o mandamento”. O mandamento diz: “O sétimo dia é o sábado”, por isso sabemos que eles foram descansar no sábado. O versículo seguinte diz: “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro” (Lucas 24:1-2).
2. O calendário não foi alterado de modo a confundir os dias da semana. Assim como sabemos que Jesus e Seus seguidores observavam o mesmo dia, como Moisés, nós podemos estar certos que o nosso sétimo dia é o mesmo dia que Jesus observou. O Papa Gregório XIII fez uma alteração de calendário em 1582, a qual não interferiu no ciclo semanal. O que fez Gregório ao calendário? Ele mudou a sexta-feira de 5 de outubro de 1582 para sexta feira, 15 de outubro de 1582. Isso não afetou o ciclo semanal de dias.
3. Os judeus têm observado o sétimo dia desde a época de Abraão, e eles continuam a observá-lo hoje. Uma nação inteira de pessoas, em todo o mundo, continuam a observar o sábado o qual eles conhecem há mais de 4.000 anos.
4. Mais de 100 línguas na Terra usam a palavra “sábado” para o sábado. O que isso prova? Isso prova que quando as línguas se originaram há muito tempo, o sábado era reconhecido como o dia de sábado e foi incorporado ao próprio nome do dia.
Fato 05: O Sábado não é um Memorial de Libertação do Egito
Esta é uma crença tomada e torcida para fora do Antigo Testamento: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu. E lembre-se de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido por isso o Senhor teu Deus te ordenou guardar o dia de sábado” (Deuteronômio 5 : 14-15).
Algumas pessoas sugerem que isso significa que Deus deu o sábado como um memorial do Êxodo do Egito. Mas a história do Gênesis da instituição do sábado (Gênesis 2:1-3) e a redação do quarto mandamento de Deus (Êxodo 20:11) revela o sábado do sétimo dia como um memorial da criação.
A chave para entender esses dois versículos repousa na palavra “servo”. Deus disse: “Lembre-se de que foste servo na terra do Egito”. E na frase anterior, ele os lembra “que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu”. Em outras palavras, sua experiência no Egito como servos deveria lembrá-los de lidar de maneira justa com seus servos, dando-lhes o descanso do sábado.
Não era incomum para Deus relembrá-los da libertação do Egito como um incentivo para obedecerem aos outros mandamentos. Em Deuteronômio 24:17-18, a Bíblia diz: “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva. Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito e de que o SENHOR te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso”.
Nem o mandamento para ser justo, nem o para guardar o sábado foram dados para lembrar o Êxodo, mas Deus disse-lhes que a Sua bondade em trazê-los do cativeiro constitui um forte motivo para eles lidarem gentilmente com os seus servos no sábado e tratarem com justiça os estrangeiros e viúvas.
Da mesma forma, Deus falou-lhes em Levítico 11:45: “Eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo” Ninguém insistiria que a santidade não existia antes do Êxodo ou que seria limitada apenas aos judeus!
Fato 06: O Sábado Não tem Como Objetivo Lembrar a Ressurreição
É verdade que Jesus ressuscitou num domingo. Sendo este um dos momentos mais cruciais na história do mundo.
Mas em nenhum lugar da Bíblia nos é sugerido que devemos santificar o domingo. Muitos outros eventos maravilhosos ocorreram em determinados dias da semana, mas não temos nenhuma instrução para guardá-los e santificá-los.
Há, naturalmente, um memorial da ressurreição ordenado na Bíblia, mas não é para determinar um novo dia de adoração. Paulo escreveu: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4). O batismo é o memorial da morte de Cristo, sepultamento e ressurreição. No entanto, o sábado é o memorial da criação.
Algumas pessoas sugerem que isso significa que Deus deu o sábado como um memorial do Êxodo do Egito. Mas a história do Gênesis da instituição do sábado (Gênesis 2:1-3) e a redação do quarto mandamento de Deus (Êxodo 20:11) revela o sábado do sétimo dia como um memorial da criação.
A chave para entender esses dois versículos repousa na palavra “servo”. Deus disse: “Lembre-se de que foste servo na terra do Egito”. E na frase anterior, ele os lembra “que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu”. Em outras palavras, sua experiência no Egito como servos deveria lembrá-los de lidar de maneira justa com seus servos, dando-lhes o descanso do sábado.
Não era incomum para Deus relembrá-los da libertação do Egito como um incentivo para obedecerem aos outros mandamentos. Em Deuteronômio 24:17-18, a Bíblia diz: “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva. Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito e de que o SENHOR te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso”.
Nem o mandamento para ser justo, nem o para guardar o sábado foram dados para lembrar o Êxodo, mas Deus disse-lhes que a Sua bondade em trazê-los do cativeiro constitui um forte motivo para eles lidarem gentilmente com os seus servos no sábado e tratarem com justiça os estrangeiros e viúvas.
Da mesma forma, Deus falou-lhes em Levítico 11:45: “Eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo” Ninguém insistiria que a santidade não existia antes do Êxodo ou que seria limitada apenas aos judeus!
Fato 06: O Sábado Não tem Como Objetivo Lembrar a Ressurreição
É verdade que Jesus ressuscitou num domingo. Sendo este um dos momentos mais cruciais na história do mundo.
Mas em nenhum lugar da Bíblia nos é sugerido que devemos santificar o domingo. Muitos outros eventos maravilhosos ocorreram em determinados dias da semana, mas não temos nenhuma instrução para guardá-los e santificá-los.
Há, naturalmente, um memorial da ressurreição ordenado na Bíblia, mas não é para determinar um novo dia de adoração. Paulo escreveu: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4). O batismo é o memorial da morte de Cristo, sepultamento e ressurreição. No entanto, o sábado é o memorial da criação.
Fato 07: O Sábado Será Celebrado na Eternidade
O sábado é um plano arbitrário de Deus, que serve a um propósito poderoso. É a Sua reivindicação – Seu selo – sobre o mundo e toda a vida humana. É também um sinal da redenção que Ele oferece a cada um de nós.
Certamente é por isso que Deus vai preservar a guarda do sábado por toda a eternidade. Isso mesmo! “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR” (Isaías 66:22-23).
O sábado é tão precioso para Deus que Ele terá o seu povo a observá-lo durante todo o tempo na bela e nova terra que está para vir. Se é tão precioso para Ele, porque não deveria ser precioso para nós? Se vamos guardá-lo por toda a eternidade, porque não guardá-lo agora como nosso compromisso de obediência a Ele?
O sábado é tão precioso para Deus que Ele terá o seu povo a observá-lo durante todo o tempo na bela e nova terra que está para vir. Se é tão precioso para Ele, porque não deveria ser precioso para nós? Se vamos guardá-lo por toda a eternidade, porque não guardá-lo agora como nosso compromisso de obediência a Ele?
Confiar e Obedecer: Não há Outra Maneira
É fácil entender por que o diabo tem travado uma batalha, contínua e desesperada contra o sábado do sétimo dia. Ele tem trabalhado através do orgulho da tradição, da desinformação e do fanatismo religioso para destruir a santidade do sinal especial da autoridade de Deus – o sábado.
Mas com todos esses fatos sobre o sábado em mãos, que Deus possa conceder a todos os cristãos a coragem de honrar o mandamento do sábado como um teste especial de nosso amor e lealdade.
Pode ser um dever guardar o santo sábado. Mas não deve ser um fardo. Em uma época de falsos deuses e falsa espiritualidade, da evolução ateísta, e das tradições de homens teimosos, o mundo precisa do sábado mais do que nunca. É mais do que apenas um teste de nossa lealdade para com o Criador. É mais do que apenas um sinal da nossa santificação através do Seu poder. É a Sua promessa de um presente, eterno e duradouro de restauração.
MAIS FATOS INTERESSANTES
O único mandamento sem importância?
Deus deixou bem claro que, independentemente dos sentimentos, aqueles que violam o sábado são culpados de violar a Sua lei. Tiago explica que é um pecado quebrar qualquer um dos Dez Mandamentos: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei” (Tiago 2:10-11).
A maioria dos mandamentos começam com a mesma palavra: ”Não”. Mas o quarto mandamento é introduzido com a palavra “Lembra-te” Por quê? Porque Deus estava ordenando-lhes trazer à memória algo que já existia, mas tinha sido esquecido.
Por que o sétimo dia?
Por que Deus abençoou o sétimo dia como dia de adoração? Porque ele tinha criado o mundo em apenas seis dias. Foi um memorial para o nascimento do mundo, uma razão para lembrar seu poderoso ato.
Portanto, o memorial do sábado poderia ser mudado? Não. Porque ele aponta para trás, para um fato consumado. Por exemplo, 4 de julho é o Dia da Independência nos Estados Unidos. Pode ser mudado? Não. Porque a Declaração de Independência foi assinada em 4 de julho de 1776. Seu aniversário não pode ser alterado. É um memorial de seu nascimento, que aconteceu em um dia definido. A História teria de acontecer novamente para alterar o seu aniversário, para mudar o Dia da Independência, ou para mudar o dia de sábado. Podemos chamar outro dia de Dia da Independência, e podemos chamar outro dia de sábado, mas isso não significa que seja assim.
No Cenáculo
Aqueles que acreditam na santificação do domingo devido a ressurreição de Jesus ter ocorrido neste dia, muitas vezes citam a cena da reunião dos discípulos, no mesmo dia em que Ele ressuscitou dentre os mortos. Eles argumentam que esta reunião era para celebrar sua ressurreição. Mas o registro bíblico do evento revela um outro conjunto de circunstâncias.
Lucas escreve que, embora os discípulos foram confrontados com a testemunha ocular da história de Maria, “…não acreditaram. Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo. E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito. Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado” (Marcos 16:11-14 – grifos nossos).
Obviamente, nenhum desses discípulos tinham acreditado que Ele havia ressuscitado dentre os mortos, então não poderiam estar alegremente celebrando a ressurreição. João explica a razão de estarem os discípulos reunidos com estas palavras: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (João 20:19).
Artigo de Doug Batchelor, adaptado do “Por que Deus disse lembra-te”, de Joe Crews, traduzido pelo Blog Sétimo Dia, do original “7 Facts About The Seventh day”.
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sexta-feira, 26 de março de 2010
Não existe mulher inteligente
Patrício, no auge de seus trinta e dois anos de solterismo, era um convicto machista. Mantinha com orgulho um blog onde descrevia teorias do machismo, muitas delas de sua própria autoria.
Dedicava pelo menos uma hora e meia por dia para atualizar o blog e responder aos insultos das feministas e demais mulheres ofendidas e, acredite, não era nada difícil uma mulher se ofender com o teor de seu sítio. Elas odiavam, especialmente, os artigos nos quais ele surrava a falta de inteligência das mulheres.
Aliás, eis a parte que ele mais adorava: espancar o que ele chamava de falta de cérebro feminino.
Deleitava-se escrevendo frases do tipo: "Mulher inteligente é aquela que consegue controlar o painel do micro-ondas"; "Mulher inteligente é aquela que sabe, de cabeça, pelo menos duas receitas de pratos salgados e uma de sobremesa. Exigir mais que isso é pedir o impossível." Essas e outras pérolas da mente machista faziam seu blog alvo de feministas.
Na manhã fresca de uma segunda feira, Patrício vestiu uma camiseta branca e um jeans surrado. Era seu dia de folga e pretendia estrear um "gol bolinha" que havia comprado no sábado. Uma verdadeira bagatela. Mal acreditava que havia economizado uns cinco mil reais na compra daquele carro.
A princípio, chegou até a desconfiar da origem do veículo, mas o vendedor apresentou uma série de extratos do Detran, atestando a regularidade do carro. Não perdeu a chance, comprou o automóvel com suas economias. Até uma mulher teria achado aquilo uma ótima oportunidade de negócio, ele pensou, não podia perdê-lo.
Claro, antes de fechar o negócio, fez toda a conferência mecânica do carro e, estando tudo perfeito, selou o trato.
Com recibo assinado na mão, meteu-se no gol bolinha, de cor branca, e saiu pela cidade. Abriu bem a janela e sentiu o vento bater no rosto. O carrinho chegava a cheirar a novo. Que maravilha.
Ali pelo centro, o trânsito afunilou um pouco, ficando mais lento. Percebeu, então, que estava indo para uma "batida policial". Que mal tinha? Nenhum, pois a documentação de seu carro novo e a pessoal estavam em ordem.
Obra do acaso - ou não - seu carro foi um dos barrados.
- Documento pessoal e do veículo, por favor. - Disse o policial com a etiqueta "Almeida" colada na farda azulada.
Patrício atendeu sorridente. Mesmo tudo regular ficou nervoso olhando a expressão impassiva do Policial que foi até a traseira do golzinho e conferiu os dados com a placa.
- Tudo certo seu guarda? - perguntou Patrício quando o policial voltou para a janela aberta do seu carro.
- Sim. Tudo em perfeita ordem. - disse o policial sem dar o mínimo sorriso. - Pode seguir.
- Obrigado, seu guarda. - respondeu Patrício relaxando. Aquilo apenas confirmava que havia feito um negócio da China. Não havia nada de errado com seu carro novo.
- EI ESPERE ! - gritou uma voz feminina quando Patrício já havia ligado o motor.
Uma policial de cabelos negros presos embaixo da boina parou no vidro do carro, do lado do carona. Patrício abaixou o vidro para atender a policial etiquetada como "Jalinsk".
"Aff, uma mulher!", pensou ele enquanto sorria amareladamente e ainda com o motor ligado. "Uma mulher PM? Acho que ela tá na corporação por ter neurônios suficientes para não se perder no caminho da cozinha quando vai buscar cafezinho para os policiais de verdade." Riu consigo mesmo enquanto curtia seus pensamentos machistas.
- Desligue o motor, por favor - ordenou a policial e Patrício obedeceu sem tirar o sorriso disfarçado da sua cara lavada. - Quero só verificar um detalhe, se o senhor não se importar - disse ela educadamente.
- Claro, claro. Sem problema - respondeu saindo do carro.
Quando fechou a porta, viu que a policial Jalinsk estava abaixada perto da placa traseira do carro e ouviu quando ela disse com tom autoritário para o policial Almeida:
- Você não conferiu o lacre?
- Não, Capitã - respondeu o homem.
"Molenga." Pensou Patrício parando ao lado deles. "Deixando uma mulher falar dessa maneira? Ela só deve entender o que é lacre de tapeware, vai lá entender de lacre de placas."
- Abre o capô para nós, por favor - disse a oficial se levantando.
Patrício obedeceu prestativo. "Tinha que ser mulher." pensou ele observando a policial debruçada sobre o motor. "A anta me faz perder tempo aqui, fingindo para os colegas que entende de alguma coisa."
- O Senhor comprou onde este carro? - perguntou ela.
- Na pedra - respondeu o homem sem perder a compostura.
- Pagou quanto? - continuou o questionário e Patrício respondeu. - Mas isso não é bem abaixo do valor desse carro?
- Sim, senhora. Uns cinco mil - respondeu Patrício e ousou um tom mais desafiador. - Agora é crime fazer um bom negócio?
- Agora não. Sempre foi - disse ela. - O senhor está preso por receptação culposa. Esse veículo está com o chassi adulterado e documentos frios. É um carro clonado.
Patrício ficou branco, azul, verde e amarelo, não necessariamente nessa ordem. Não conseguiu responder nada enquanto xingava mentalmente aquela "policial burra" à sua frente. Não dá para publicar os impropérios que passaram na mente de Patrício.
- Clonado? Como assim? - conseguiu finalmente dizer.
- Clonado quer dizer clonado. Tem por aí um carro igualzinho ao seu, só que legal, legítimo. Aí algum espertinho rouba esse carro, duplica os documentos, placas, etc., e põe o carro roubado pra rodar.
O policial Almeida chegou com um extrato na mão, tirado a partir de um número que a capitã lhe forneceu.
Ela analisou bem o documento e disse:
- Passei para o soldado Almeida o chassi original que achei gravado ali. Esse carro é produto de roubo ocorrido há sete dias - Levantou os olhos para Patrício. - Como eu disse, o senhor está preso.
Almeida foi algemando o pobre coitado, virando suas mãos para trás. Não conseguiu esboçar qualquer reação, mas sua vontade era chutar a cara da policial.
"Sem problema", pensou, já sacolejando atrás do camburão que partia em retirada. "Na delegacia eu explico pro delegado o que essa anta não consegue entender."
Chegaram na 13ª DP. Puxaram Patrício pelos fundinhos e foram levando o pobre diabo algemado pelo corredor gelado. Sentaram-no num banco duro, ao lado de um bêbado que fedia qualquer coisa que só podia ser denominada como carniça, uma mistura de pinga com arroz azedo.
O bêbado dormia recostado na parede, roncando de boca aberta e babando pela barba preta e rala.
- A Dra. Mirian vai atendê-los - disse um escrivão civil saindo de um dos gabinetes da Delegacia.
- Doutora? - disse Patrício num sobressalto. - Doutora?
- É, Doutora - respondeu o escrivão enquanto a capitã Jalinsk entrava na sala.
Com cara de desconcertado, Patrício foi puxado pela algema e jogado numa cadeira em frente à delegada de cabelos loiros. Ela ouvia as explicações da Policial Militar. "Como que uma mulher passa num concurso pra delegado?"
A Dra. Mirian virou-se para Patrício e ele explicou sua versão.
- E onde estão os tais documentos que o vendedor apresentou para o senhor, demonstrando que o veículo era legal?
- Joguei no lixo depois de ver que estava tudo perfeito e fechar o negócio - sequer conseguiu olhar para a Delegada, que torcia o nariz diante de uma versão tão estúpida.
- O senhor acha que sou burra? Que sou palhaça? - perguntou a delegada num tom de voz mais que calmo.
"Sim. Burra, anta, idiota, etc., et.c, etc."
- Claro que não. Mas eu juro que é verdade - disse ele preferindo não insultar a delegada.
- O senhor jura? Acho que o senhor está confundindo. Isso aqui é uma delegacia, não uma igreja. Eu sou uma delegada, não um padre.
Patrício queria esganar a delegada que falava com uma voz quase melodiosa, de tão educada.
- Eu sei - disse ele contendo um turbilhão de xingamentos.
- Então o senhor tinha plena ciência da origem ilícita do veículo? - ela perguntou.
- Claro que não - disse ele fazendo cara de coitado.
- Mas pelo menos suspeitava disso, por causa do preço que foi oferecido?
- Sim, tanto que pedi os documentos para provar que o veículo era quente.
- Ah sim - a delegada recostou-se na cadeira. - E onde estão os tais documentos do Detran que o vendedor mostrou ao senhor.
- Joguei. Eu já disse - Patrício parecia um pinto molhado encolhido na sua cadeira de couro rasgado.
- Claro, claro. O senhor está preso. Vamos fazer o flagrante. O senhor tem advogado?
- Tenho um amigo que é advogado.
O escrivão o levou para uma sala e Patrício ligou para o colega.
- Tibúrcio - disse ele no telefone. - Comprei uma droga dum carro roubado. Tô preso, vem me soltar.
- Que coisa hein, Patrício - disse a voz do outro lado da linha. - Olha, eu só mexo com direito tributário, não entendo patavina de penal. Mas mando um dos melhores colegas que tenho nessa área. Só esperar.
E esperaram. Meia hora depois uma mulher de cabelos negros, vestida com uma saia e terno marrons, muito discreta e de pasta na mão, entrou na sala onde estava Patrício.
- Sr. Patrício? - disse ela estendendo a mão.
"Aff, me mandaram a secretária do tal advogado."
- Sim - levantou-se algemado.
- Sou a Dra. Liana.
- Doutora? - olhou, desesperado.
- Sim. Conte-me o que aconteceu - sentou-se em frente ao cliente.
Patrício estava novamente nas mãos de uma mulher burra e ignorante, como ele as conceituava. Para o machista, a advogada à sua frente desconhecedora do universo "homano" e de como funcionava a Pedra, onde se vende os veículos.
Sem ter outra saída, contou sua versão para a advogada.
- Você foi um idiota jogando os documentos do Detran e mais idiota ainda tendo falado quanto pagou pelo carro - disse ela enquanto abria o código penal em seu colo e leu: - Parágrafo terceiro do artigo cento e oitenta: adquirir coisa que por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço deve presumir-se obtida por meio criminoso.
- Não entendi porcaria nenhuma - resmungou Patrício encolhendo-se no banco surrado.
- Significa que quando alguém oferece uma coisa muito abaixo do que realmente vale é porque tem alguma coisa estranha. A pessoa que presume isso e mesmo assim compra a coisa, comete o crime de receptação culposa. Ela não tem certeza que é produto de crime, mesmo assim se arrisca.
- Aff! Mas eu pedi os documentos do Detran pro cara.
- E cadê os documentos? - Perguntou a Dra. Liana, sapateando o salto bico fino no chão.
Patrício deu de ombros, com cara de cachorro molhado.
- Pois é. A delegada acha que você sabia da origem ilícita, por isso tá detendo você até agora. Ela tem a esperança de você dedurar os outros membros da quadrilha.
- Quadrilha? Que quadrilha doutora, sou homem honesto, trabalhador, pagador de imposto.
- Eu sei... eu sei... - acalmou ela. - Vou convencer a delegada disso. O crime de receptação culposa é de menor potencial ofensivo...
- Menor o quê?
- Esqueça os detalhes técnicos, Patrício - cortou-lhe a advogada. - Deixe isso pra quem conhece, ou seja, pra mim.
Patrício queria dar um soco no olho da advogada. Era inadmissível estar nas mãos de uma mulher que se julgava inteligente.
- Então - continuou ela, - crimes desse tipo nem precisam de flagrante. Faz-se um Termo Circunstanciado de Ocorrência e você sai livre agora.
O moribundo só entendeu a parte do "sai livre agora", o resto era receita de yakissoba escrita em japonês.
- Eu saio agora?
- Sim. Vou tentar - fechou o código em seu colo. - Vou conversar com a delegada. Se eu não conseguir convencê-la, aí vou ter que pedir liberdade provisória ou relaxamento da prisão para a juíza. Em seguida, a Promotora dá o parecer e você está na rua.
- JUÍZA? PROMOTORA? - exaltou-se Patrício.
- Sim... algum problema?
"Isso aqui é o inferno." Pensou enquanto murchava no banco. "Ou é a ilha de Lesbos, sei lá. É um complô, uma armação das feministas que frequentam meu blog. Não pode uma mulher passar num concurso pra promotor ou juiz. Agora os desembargadores e procuradores estão apadrinhando as filhas, sobrinhas, enteadas, seja lá o que for..."
- Não - respondeu patrício com a voz afinando. - Não sabia que era promotora e juíza que atendiam essa DP.
- É sim. Muito boas por sinal. As melhores que já passaram pela vara criminal nos últimos anos.
A Dra. Liana deu o preço de seus serviços para Patrício que sentiu novamente o ventre remexer e, fechado o negócio - onde foram para o ralo os cinco mil reais economizados na compra do veículo e descobriu que havia perdido o carro, sem chance de recuperar algo que era produto de roubo e não lhe pertencia. A advogada se levantou e foi para a sala da delegada. Devem ter tricotado os primeiros quinze minutos e depois discutido o mérito da questão.
Meia hora depois, voltou para a sala do pobre diabo que recitava em sua mente frases de desdém à raça "mulherana". Ela disse:
- Você está livre. A Dra. Mirian vai elaborar um termo circunstanciado e você vai responder a acusação só no Juizado Especial de Pequenas Causas Criminais. Ali, rapidinho, provamos sua inocência e você não corre nenhum risco de ser preso, mesmo se, numa remota possibilidade, for condenado.
O alívio de Patrício foi tão grande que ele quase pulou da cadeira.
- Ai, doutora, que bom que o Tibúrcio mandou a senhora - quando se deu conta já tinha reconhecido a capacidade da advogada e estava quase chorando na frente dela.
Se recompôs e fez uma cara séria - não sem antes enxugar uma lágrima maldita que escapou de sua cara de macho imaculado. Homem não chora.
- Obrigado, doutora - parecia um general, tanto na voz como na postura.
Depois de encerrado todo o procedimento policial, voltou para casa de carona com a advogada e deixou com ela três cheques como pagamento por seus serviços, que cobriam tanto a liberação como futura atuação perante o Juizado Criminal que viria a seguir.
Tomou um bom banho, descansou a mente e depois foi atualizar seu blog. Olhava a tela do computador pensando no que escrever. Pensou por alguns minutos e finalmente sorriu.
Escreveu o título para seu novo artigo: "Não existem mulheres inteligentes, porém, elas são muito bem relacionadas, apadrinhadas e conseguem se comunicar entre si. Se não cuidarmos, elas vão dominar o mundo." Desceu a lenha na mulherada, sem contar os detalhes de sua aventura naquele dia, em que mulheres de extrema capacidade ocupavam, merecidamente, cargos e funções de real importância para a sociedade.
Dênis Cruz
(Outra Leitura)
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Reflexão
quinta-feira, 25 de março de 2010
Lei de observância do domingo causa comoção nas Ilhas Marshall
A Associação de Liberdade Religiosa da América do Norte enviou esse informe de imprensa com um “alerta” por e-mail hoje [23 de fevereiro]: A República das Ilhas Marshall está considerando a aprovação da lei nº 66, que se for aprovada será conhecida como “Lei de Observância do Domingo, 2010” rotulada como “Lei para santificar o domingo”. “Nenhuma pessoa se envolverá no comércio, seja por prática, profissão ou empresa comercial no domingo” – mas existem exceções. [...] Giff Johnson, editor do Jornal das Ilhas Marshall, observa que o comitê legislativo poderia apresentá-la para segunda leitura no final desta semana [26 de fevereiro] (o Parlamento entrará em recesso na próxima semana até agosto) ou deixá-la de lado até a sessão de agosto. “Até sexta-feira”, afirma ele, “nós teremos uma melhor leitura se ela vai avançar. Penso que é improvável, mas posso estar errado”.
( Adventist Today ) e (Minuto Profético)
NOTA: As Ilhas Marshall tem cerca de 70.000 habitantes de maioria protestante, e são uma república constitucional, porém, de livre associação com os EUA. O Tratado de Livre Associação entrou em vigor em 21 de outubro de 1986. Será essa uma experiência para o que esta por vir ao mundo? Vamos orar em favor da liberdade religiosa daqueles habitantes…
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Lei dominical
No Princípio: Como Interpretar Gênesis 1
Com tal beleza, majestade e simplicidade começa o relato da Criação em Gênesis. Porém, uma análise do capitulo l de Gênesis não é tão simples e direta como uma leitura casual do texto bíblico poderia sugerir. A interpretação moderna da cosmogonia (estudo das origens) bíblica em Gênesis l é extremamente complicada, dividida entre uma interpretação não-literal e a literal. Vamos brevemente descrever sete destas interpretações e avaliar cada uma à luz dos dados bíblicos.
Interpretações principais de Gênesis 1
Interpretações não-literais
Estudiosos que apoiam uma interpretação não-literal de Gênesis abordam a questão de diferentes modos. Alguns consideram Gênesis l como mitologia’; outros consideram-no poesia2; alguns tomam-no como teologia3; ainda outros o consideram como simbolismo.4
Comum a todas estas interpretações não-literais é a suposição de que o relato em Gênesis não é um relato literal e histórico da Criação.
Interpretações literais
Aqueles que aceitam literalmente o relato da Criação também diferem em sua abordagem da cosmogonia bíblica de Gênesis l. Vamos indicar três pontos de vista.
Teoria de um intervalo ativo. Esta opinião é também conhecida como a teoria de ruína-restauração. Segundo esta opinião,5 Gênesis 1:1 descreve uma criação originalmente perfeita a um tempo desconhecido (milhões ou bilhões de anos atrás). Satanás era o regente deste mundo, mas por causa de sua rebelião (Isaías 14:12-17), o pecado entrou no Universo. Deus condenou a rebelião e reduziu o mundo ao estado arruinado e caótico descrito em Gênesis 1:2. Os que mantêm esta opinião traduzem Gênesis 1:2 como “a terra tornou-se sem forma e vazia”.
Gênesis 1:3 e os versos seguintes apresentam então o relato de uma criação posterior na qual Deus restaura o que tinha sido arruinado. A coluna geológica é usualmente inserida no período da primeira criação (Gênesis l: l) e o caos subsequente, e não em conexão com o Dilúvio bíblico.
Teoria de uma criação prévia “sem forma e vazia”. Segundo esta interpretação os termos hebraicos tohu (“sem forma”) e bohu (“vazia”) em Gênesis 1:2 descrê vem o estado sem forma e sem conteúdo da Terra. O texto se refere a um estado anterior à Criação mencionada na Bíblia. Esta opinião tem duas variantes principais baseadas em duas análises gramaticais diferentes.
A primeira variante considera Gênesis 1:1 como uma cláusula dependente, em paralelo com os relatos da Criação extra-bíblicos do Oriente Próximo.6 Daí a tradução proposta: “Quando Deus começou a criar os céus e a Terra. Portanto, Gênesis 1:2 equivale a um parêntesis, que descreve o estado da Terra quando Deus começou a criar (“a Terra estando…”) e Gênesis 1:3 em diante descreve a obra criadora efetiva (“E Deus disse…”).
As outras variantes principais consideram Gênesis 1:1 como uma cláusula independente, e como um sumário ou introdução formal ou título que é então ampliado no resto da narrativa.7 Gênesis 1:2 é visto como uma cláusula circunstancial ligada com o verso 3:”A Terra, porém, era sem forma e vazia…. Disse Deus: ‘Haja luz’.”
Deste ponto de vista, apoiado por qualquer das análises gramaticais mencionadas acima. Gênesis não oferece um começo absoluto de tempo para o cosmos. Criação a partir do nada não é implicada, e não há indicação da existência de Deus antes da matéria. Nada é dito da criação da matéria original descrita no verso 2. Trevas, abismo e águas de Gênesis 1:2 já existiam no começo da atividade criadora de Deus.
Podíamos mencionar de passagem uma outra opinião pré-Criação; esta toma o verso 2 como uma cláusula dependente “quando…”, mas difere da primeira variante na interpretação dos termos tohu e bohu, e os termos para “trevas” e “abismo” — todos significando “nada”. Assim o verso l é visto como um sumário; o verso 2 diz que inicialmente não havia “nada”; e o verso 3 descreve o começo do processo criador.8
Teoria de um estado inicial “sem forma e vazio”. Uma terceira interpretação literal da cosmogonia bíblica é a de um estado inicialmente “sem forma e vazio”. Esta é a opinião tradicional, tendo o apoio da maioria dos intérpretes judeus e cristãos através da história.9 Segundo esta interpretação. Gênesis 1:1 declara que Deus criou do nada a matéria original chamada céus e Terra no ponto de seu começo absoluto. O verso 2 esclarece que quando a Terra foi primeiro criada ela estava num estado de tohu e bohu — sem forma e vazia. O verso 3 e os versos seguintes então descrevem o processo divino de dar forma ao informe e de encher o vazio.
Esta interpretação tem duas variantes. Alguns consideram os versos l e 2 como partes do primeiro dia de uma semana de sete dias. Podemos chamá-la a interpretação “sem intervalo”.10 Outros vêem os versos l e 2 como uma unidade cronológica separada por um intervalo de tempo do primeiro dia da Criação descrito no verso 3. Esta opinião é usualmente chamada a do “intervalo passivo.”"
Avaliação
O espaço não permite uma avaliação pormenorizada de todos os prós e centras de cada opinião aqui resumida, mas apresentaremos o esboço dos dados bíblicos que se referem às teorias sobre a origem da matéria e da vida e sua existência primitiva.
Interpretações não-literais
Ao considerar todas as interpretações não-literais e não-históricas, precisamos levar em conta dois fatos bíblicos significativos:
1. O género literário de Gênesis 1-11 indica a natureza intencionalmente literal da narrativa.12 O livro de Gênesis é estruturado pelo termo gerações (hebraico toledoth) em relação com cada seção do livro (13 vezes). Este é um termo usado alhures em conexão com genealogias que têm que ver com um relato exato de tempo e história. O uso detoledoth em Gênesis 2:4 mostra que o autor pretendia que a narrativa da Criação fosse tão literal como o resto das narrativas de Gênesis.’3 Outros escritores bíblicos tomam Gênesis 1-11 como literal. Com efeito, todos os escritores do Novo Testamento se referem a Gênesis 1-11 como história literal.’4
2. Evidência interna também indica que o relato da Criação não deve ser tomado simbolicamente como sete longos períodos segundo o modelo evolucionista — como é sugerido tanto por eruditos críticos como evangélicos. Os termos tarde e manhã significam um dia literal de 24 horas. Alhures nas Escrituras, o termo dia com um número ordinal é sempre literal. Se os dias da Criação são simbólicos. Êxodo 20:8-11 que comemora um Sábado literal não tem sentido. Referências à função do Sol e da Lua para sinais, estações, dias e anos (Gênesis l: 14), também indicam tempo literal e não simbólico. Portanto, devemos concluir que Gênesis l: l a 2:4a indica sete dias literais, consecutivos, de 24 horas.’5
Embora as interpretações não-literais devam ser rejeitadas no que negam (a saber, a natureza literal e histórica do relato de Gênesis), não obstante possuem um elemento de verdade no que afirmam. Gênesis 1-2 têm que ver com mitologia — não para afirmar uma interpretação mitológica, mas como polémica contra a antiga mitologia do Oriente Próximo.16 Gênesis 1:1 a 2:4 provavelmente são estruturados de um modo semelhante à poesia hebraica (paralelismo sintético),17 mas poesia não nega historicidade (ver, por exemplo. Êxodo 15, Daniel 7 e aproximadamente 40 por cento do Antigo Testamento, que são em poesia.) Escritores bíblicos frequentemente escrevem em poesia para afirmar historicidade.
Gênesis 1-2 apresentam uma teologia profunda: doutrinas de Deus, Criação, humanidade. Sábado, etc. Mas nas Escrituras, teologia não se opõe à história. Com efeito, a teologia bíblica tem sua raiz na história. De igual modo há um simbolismo profundo em Gênesis l. Por exemplo, a linguagem do Jardim do Éden e a ocupação de Adão e Eva claramente aludem ao simbolismo do santuário e ao trabalho dos levitas (ver Êxodo 25-40).” Assim o santuário do Éden é um símbolo ou tipo do santuário celestial. Mas porque aponta para algo diferente não diminui sua realidade literal.
Gerhard von Rad, um erudito crítico que não aceita o que Gênesis l afirma, ainda assim confessa honestamente: “O que é dito aqui [Gênesis l] é para ser tomado inteiramente e exatamente como está.”19
Portanto, nós afirmamos a natureza literal e histórica do relato de Gênesis. Mas qual interpretação literal é correia?
Interpretações literais
Primeiro, precisamos de início rejeitar a teoria de ruína-restauraçao ou “intervalo ativo” puramente por razões de gramática. Gênesis 1:2 claramente encerra três cláusulas nominais e o sentido fundamen-tal de cláusulas nominais em hebraico é algo fixo, um estado,20 não uma sequência ou ação. Segundo as regras da gramática hebraica, precisamos traduzir “a Terra era sem forma e vazia”, e não “a Terra tornou-se sem forma e vazia”. Assim a gramática hebraica não deixa lugar para a teoria de um intervalo ativo.
Que dizer da interpretação de uma criação prévia “sem forma e vazia” na qual o estado de tohu-bohu de Gênesis l :2 precede a criação divina? Alguns apoiam essa teoria traduzindo o verso l como uma cláusula dependente. Mas a melhor evidência favorece a leitura tradicional de Gênesis 1:1 como uma cláusula independente: “No princípio criou Deus os céus e a Terra.” Isto inclui a evidência dos acentos no hebraico, todas as antigas versões, considerações léxico-gramaticais, sintáücas e estilísticas, e comparação com antigas lendas do Oriente Próximo.21 O peso da evidência me leva a reter a leitura tradicional.
Outros suportam a teoria de uma criação prévia “sem forma e vazia” interpretando Gênesis 1:1 como um sumário do capítulo todo (o ato da criação só começando no verso 3). Mas se Gênesis l começa apenas com um título ou sumário, então o verso 2 contradiz o verso 1. Deus cria a Terra (verso l), mas a Terra existe antes da Criação (verso 2). Esta interpretação não pode explicar a referência à existência da Terra já no verso 2. Rompe a continuidade entre os versos l e 2 no uso do termo terra.12 Concluo, portanto, que Gênesis 1:1 não é simplesmente um sumário ou título do capítulo todo.
Contra a sugestão de que todas as palavras em Gênesis 1:2 simplesmente implicam “nada”, deve ser dito que o verso 3 e os versos seguintes não descrevem a criação da água, mas assume sua existência prévia. O termo tehom — “abismo” — combinado com tohu e bohu (como em Jeremias 4:34) não parecem referir-se ao nada, mas à Terra num estado sem forma e vazia coberta de água.
Isto nos leva à teoria de um estado inicialmente sem forma e vazio. A sequência do pensamento em Gênesis 1:1-3 tem levado a maioria dos intérpretes cristãos e judeus a esta opinião, que por conseguinte é chamada a opinião tradicional.
A sequência natural de Gênesis 1-2
Concordo com esta opinião, porque acho que só esta interpretação obedece à sequência natural destes versos, sem contradição ou omissão de qualquer elemento no texto.
A sequência do pensamento em Gênesis 1-2 é como segue:
a. Deus antecede a criação (verso l).
b. Há um princípio absoluto do tempo com relação a este mundo e às esferas celestes que o cercam (verso l).
c. Deus cria os céus e a Terra (verso l), mas para começar eles são diferentes do que agora, são “sem forma” e “vazios” (tohu e bohu; verso 2). d. No primeiro dia da semana de sete dias da Criação, Deus começa a formar e a encher o tohu e bohu (verso 3 e os versos seguintes).
e. A atividade divina de “formar e criar” é efetuada em seis dias sucessivos de 24 horas cada.
f. No final da semana da Criação, os céus e a Terra estão terminados (Gênesis 2: l). O que Deus começou no verso l está agora finalizado.
g. Deus descansa no sétimo dia, abençoando-o e santificando-o como um memorial da Criação (2:1-4).
A ambiguidade do quando
Os pontos acima estão claros na sequência do pensamento de Gênesis 1-2. Não obstante, há um aspecto crucial neste processo da Criação que o texto deixa aberto e ambíguo: Quando ocorreu o princípio absoluto dos céus e da Terra no verso l? Foi no começo dos sete dias da Criação ou algum tempo antes? É possível que a matéria bruta dos céus e da Terra em seu estado informe fosse criada muito tempo antes dos sete dias da semana da Criação. Esta é a teoria do “intervalo passivo”. Também é possível que a matéria bruta descrita em Gênesis 1:1-2 esteja incluída no primeiro dia da semana da Criação. Esta se chama a teoria do “não intervalo”.
Esta ambiguidade no texto hebraico tem implicações na interpretação do Pré-cambriano da coluna geológica, se a gente equaciona o Pré-cambriano com a “matéria bruta” descrita em Gênesis 1:1-2 (naturalmente esta equação está sujeita a debate). Há a possibilidade de um Pré-cambriano recente, criado como parte da semana da Criação (talvez com a aparência de idade alta). Há também a possibilidade de que a “matéria bruta” fosse criada no princípio absoluto da Terra e das esferas celestes circundantes, talvez milhões ou bilhões de anos atrás. Este estado inicial informe e vazio é descrito no verso 2. O verso 3 e os versos seguintes então descrevem o processo de formar e encher durante a semana da Criação.
Concluo que o texto bíblico de Gênesis l deixa margem tanto para (a) um Pré-cambriano recente (criado como parte dos sete dias da criação) ou (b) rochas muito mais antigas e sem fósseis, com um longo intervalo entre a criação da “matéria bruta” descrita em Gênesis 1:1-2 e os sete dias da semana da Criação descrita no verso 3 e nos versos seguintes. Mas tanto num caso como no outro, o texto bíblico requer uma cronologia breve para a vida na Terra. Não há margem para um intervalo de tempo na criação da vida na Terra: ela surgiu do terceiro ao sexto dias literais e consecutivos da semana da Criação.
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A energia que nos move
Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, obtiveram a primeira imagem molecular de um sistema biológico que movimenta os elétrons entre as proteínas nas células. A conquista é bem mais do que um avanço para a biologia, podendo fornecer informações que poderão ser úteis para minimizar a perda de energia em sistemas elétricos artificiais que vão dos dispositivos em nanoescala, como os transistores eletrônicos, até a transmissão de eletricidade pelas redes nacionais de distribuição de energia.
“A evolução tem ajustado a transmissão de eletricidade nos organismos por muito mais tempo do que os humanos a utilizam”, afirma Carrie Wilmot, que coordenou a pesquisa. “Nós podemos aprender um bocado com a natureza sobre como usar a eletricidade de forma mais eficiente. Esta nova visão de como o corpo usa a energia elétrica poderá permitir que a nanotecnologia reduza ainda mais os circuitos eletrônicos, bem como aumentar a eficiência das redes que fornecem energia para as residências e as empresas”, prevê Wilmot.
Embora não dependamos de uma tomada ou de baterias para funcionar, a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam. Conforme os elétrons se movem no interior das células, a energia é canalizada para criar moléculas complexas, como proteínas e DNA. A chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia.
As imagens feitas pela equipe de Wilmot, obtidas por meio de cristalografia de raios X, garantirão um avanço significativo nos esforços para entender melhor todos esses processos vitais. “Visualizar a estrutura cristalina do complexo sistema celular de transferência de elétrons é como estar atrás do palco em um show de mágica”, comentou Vernon Anderson, do Instituto Nacional de Ciências Médicas dos Estados Unidos. “Nós sempre sabemos que há um truque, mas agora o grupo de Wilmot conseguiu uma visão única de como essa extraordinária façanha química é realizada.” [...]
(Inovação Tecnológica) e (Criacionismo)
Nota: Além da constatação óbvia (e recorrente) de que o design inteligente na natureza tem inspirado os cientistas a desenvolverem novas tecnologias, duas frases me chamaram a atenção: “a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam” e “a chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia”. Se esse tipo de energia e sua transmissão eficiente é “fundamental” para nosso crescimento, sobrevivência e existência, até que ela “evoluísse”, como sugere Wilmot, como sobrevivemos? O que favoreceu a criação de moléculas complexas como o DNA, antes da evolução desse sistema de canalização de energia? É fácil dizer que a evolução fez isso ou aquilo. Difícil é mostrar como.[MB]
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“A evolução tem ajustado a transmissão de eletricidade nos organismos por muito mais tempo do que os humanos a utilizam”, afirma Carrie Wilmot, que coordenou a pesquisa. “Nós podemos aprender um bocado com a natureza sobre como usar a eletricidade de forma mais eficiente. Esta nova visão de como o corpo usa a energia elétrica poderá permitir que a nanotecnologia reduza ainda mais os circuitos eletrônicos, bem como aumentar a eficiência das redes que fornecem energia para as residências e as empresas”, prevê Wilmot.
Embora não dependamos de uma tomada ou de baterias para funcionar, a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam. Conforme os elétrons se movem no interior das células, a energia é canalizada para criar moléculas complexas, como proteínas e DNA. A chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia.
As imagens feitas pela equipe de Wilmot, obtidas por meio de cristalografia de raios X, garantirão um avanço significativo nos esforços para entender melhor todos esses processos vitais. “Visualizar a estrutura cristalina do complexo sistema celular de transferência de elétrons é como estar atrás do palco em um show de mágica”, comentou Vernon Anderson, do Instituto Nacional de Ciências Médicas dos Estados Unidos. “Nós sempre sabemos que há um truque, mas agora o grupo de Wilmot conseguiu uma visão única de como essa extraordinária façanha química é realizada.” [...]
(Inovação Tecnológica) e (Criacionismo)
Nota: Além da constatação óbvia (e recorrente) de que o design inteligente na natureza tem inspirado os cientistas a desenvolverem novas tecnologias, duas frases me chamaram a atenção: “a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam” e “a chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia”. Se esse tipo de energia e sua transmissão eficiente é “fundamental” para nosso crescimento, sobrevivência e existência, até que ela “evoluísse”, como sugere Wilmot, como sobrevivemos? O que favoreceu a criação de moléculas complexas como o DNA, antes da evolução desse sistema de canalização de energia? É fácil dizer que a evolução fez isso ou aquilo. Difícil é mostrar como.[MB]
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O mundo está mudando
“O mundo está mudando: posso senti-lo na terra, posso senti-lo na água, posso farejar no ar” (palavras ditas pelo personagem Barbárvore, da saga Senhor dos Anéis, livro 3, O Retorno do Rei*)
A frase acima, escrita por Tolkien há mais de meio século, enquadra-se perfeitamente no tempo em que vivemos. Podemos sentir os sinais na terra, na água e no mar. Às vezes, sinto como se o mundo se preparasse para um evento grandioso, algo que realmente mudará tudo o que vemos e conhecemos.
Não quero parecer alarmista, mas basta olhar ao nosso redor. Os sinais estão em toda parte. Terremotos (terra), tsunamis (água), mudanças climáticas (ar). Parece que tudo anuncia que o mundo está mudando, como que indicando o “princípio das dores” – Marcos 13:8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.”
Até o tempo parece estar passando mais rápido. Mal começamos a semana e ela está terminando. Mal entramos no ano e logo ultrapassaremos a metade de seu primeiro trimestre.
Ainda me lembro de uma época em que o ano parecia não passar. O ano realmente parecia “um ano”. Agora, esse mesmo período parece “voar”, como dizem.
A princípio, pensei que essa velocidade do tempo fosse consequência de meu novo estilo de vida adulto. Na juventude, talvez, os dias pareciam passar mais devagar. Agora, com tantas responsabilidades e agenda sempre lotada, eu teria essa impressão de que o tempo passa mais rápido.
Com isso em mente, questionei um amigo de mais experiência. Quando eu era garoto, ele estava justamente na minha atual fase de vida. Perguntei-lhe: “Na sua época de maior atividade, parecia que o tempo passava tão rápido?” “Não”, ele respondeu. “Mesmo com toda a correria daquela fase, ainda sinto que hoje está diferente.”
Só posso reafirmar: o mundo está mudando. Há coisas grandiosas para acontecer e a terra as anuncia. Não temos ideia de quanto demorará para acontecer – se breve ou se a passos lentos –, mas uma cosia é certa: irá acontecer!
Mas uma questão se impõe: O que vai acontecer? Quer mesmo saber? Não vou contar. Você vai ter que pesquisar por si mesmo, mas posso dar uma dica de onde encontrará todas as respostas (clique aqui).
* Na versão cinematográfica esta fala é de Galadriel e é a introdução do primeiro filme.
P.S.: Ouço os passos de um Deus que Se aproxima.
(Denis Cruz, www.deniscruz.com.br) e (Criacionismo)
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A frase acima, escrita por Tolkien há mais de meio século, enquadra-se perfeitamente no tempo em que vivemos. Podemos sentir os sinais na terra, na água e no mar. Às vezes, sinto como se o mundo se preparasse para um evento grandioso, algo que realmente mudará tudo o que vemos e conhecemos.
Não quero parecer alarmista, mas basta olhar ao nosso redor. Os sinais estão em toda parte. Terremotos (terra), tsunamis (água), mudanças climáticas (ar). Parece que tudo anuncia que o mundo está mudando, como que indicando o “princípio das dores” – Marcos 13:8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.”
Até o tempo parece estar passando mais rápido. Mal começamos a semana e ela está terminando. Mal entramos no ano e logo ultrapassaremos a metade de seu primeiro trimestre.
Ainda me lembro de uma época em que o ano parecia não passar. O ano realmente parecia “um ano”. Agora, esse mesmo período parece “voar”, como dizem.
A princípio, pensei que essa velocidade do tempo fosse consequência de meu novo estilo de vida adulto. Na juventude, talvez, os dias pareciam passar mais devagar. Agora, com tantas responsabilidades e agenda sempre lotada, eu teria essa impressão de que o tempo passa mais rápido.
Com isso em mente, questionei um amigo de mais experiência. Quando eu era garoto, ele estava justamente na minha atual fase de vida. Perguntei-lhe: “Na sua época de maior atividade, parecia que o tempo passava tão rápido?” “Não”, ele respondeu. “Mesmo com toda a correria daquela fase, ainda sinto que hoje está diferente.”
Só posso reafirmar: o mundo está mudando. Há coisas grandiosas para acontecer e a terra as anuncia. Não temos ideia de quanto demorará para acontecer – se breve ou se a passos lentos –, mas uma cosia é certa: irá acontecer!
Mas uma questão se impõe: O que vai acontecer? Quer mesmo saber? Não vou contar. Você vai ter que pesquisar por si mesmo, mas posso dar uma dica de onde encontrará todas as respostas (clique aqui).
* Na versão cinematográfica esta fala é de Galadriel e é a introdução do primeiro filme.
P.S.: Ouço os passos de um Deus que Se aproxima.
(Denis Cruz, www.deniscruz.com.br) e (Criacionismo)
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Profecias
"Ancestrais" humanos caminhavam como... humanos
Há três milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], os ancestrais dos seres humanos ainda passavam grande parte de suas vidas nas árvores. Mas, de acordo com um novo estudo, é possível que naquela época eles já caminhassem como bípedes. Segundo pesquisa coordenada por David Raichlen, professor da Faculdade de Antropologia da Universidade do Arizona (Estados Unidos), novas evidências experimentais indicam que hominídeos primitivos, há 3,6 milhões de anos [idem], caminhavam com postura ereta e marcha a passos largos, de forma semelhante à dos humanos modernos.
A pesquisa, realizada com participação de cientistas do Lehman College, de Nova York, teve seus resultados publicados na edição desta segunda-feira (22/3) da PLoS One, revista da Public Library of Science (PLoS).
Há mais de 30 anos, havia sido descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pegadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos [idem] e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância dessas pegadas para a evolução humana tem sido intensamente debatida desde então.
As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, haviam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie inclui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais completo já conhecido.
Uma série de características dos quadris, pernas e costas desse grupo indica que os indivíduos teriam caminhado em duas pernas quando se encontravam no chão. Mas os dedos e artelhos curvados, assim como a posição das omoplatas, voltadas para cima, fornecem evidências sólidas de que Lucy e outros membros de sua espécie também deviam passar tempo considerável escalando árvores.
Essa morfologia é claramente distinta do gênero Homo, ao qual pertencem os humanos, que abandonou a vida arbórea há cerca de dois milhões de anos [sic] e, a partir daí, passou a ser irreversivelmente bípede.
Desde a descoberta das pegadas de Laetoli, cientistas vêm debatendo se os rastros indicam um modo de bipedalismo de passos largos, semelhante ao dos humanos modernos. Ou se indicam um tipo menos eficiente de bipedalismo, com um andar agachado, mais característicos dos chimpanzés, cujos joelhos e quadris permanecem dobrados quando eles caminham em duas pernas.
Raichlen e sua equipe planejaram o primeiro experimento biomecânico expressamente concebido para abordar a questão. No Laboratório de Captação de Movimentos da Universidade do Arizona, os cientistas construíram um rastro de areia sobre o qual filmaram indivíduos humanos caminhando.
Os voluntários caminharam normalmente, com a marcha humana ereta e, em seguida, caminharam imitando a marcha agachada dos chimpanzés. Modelos tridimensionais das pegadas foram coletados pelo antropólogo biológico Adam Gordon utilizando equipamentos de seu Laboratório de Morfologia Evolucionária dos Primatas na Universidade do Arizona.
Os cientistas examinaram a profundidade relativa das pegadas no calcanhar e nos dedos e descobriram que as profundidades são semelhantes quando feitas por uma pessoa andando com postura ereta.
Em contrapartida, as marcas deixadas pelos dedos eram muito mais profundas que as dos calcanhares quando as pegadas eram produzidas com a caminhada na postura agachada – resultado do ritmo de transferência do peso ao longo do comprimento do pé.
“Com base em análises prévias de esqueletos de Australopithecus afarensis, esperávamos que as pegadas de Laetoli fossem parecidas com as deixadas por alguém andando com joelhos e quadris dobrados, como fazem os chimpanzés. Mas, para nossa surpresa, as pegadas de Laetoli coincidem completamente com o alinhamento das pegadas deixadas pela marcha típica dos humanos modernos”, disse Raichlen.
As pegadas fósseis de Laetoli preservam uma profundidade notavelmente homogênea entre o calcanhar e os dedos, como a dos humanos modernos, segundo o estudo. “Essa forma de andar semelhante à humana é de uma eficiência energética incrível, sugerindo que a redução dos custos energéticos foram muito importantes para a evolução do bipedalismo antes da origem do próprio gênero Homo”, disse o cientista.
Se as pegadas de Laetoli foram feitas pela espécie de Lucy, como a maior parte dos cientistas acredita, esses resultados experimentais têm importantes implicações para a cronologia dos eventos evolucionários.
“O que é mais fascinante sobre o estudo é que ele sugere que, na época em que nossos ancestrais tinham uma anatomia bem preparada para passar a maior parte do tempo nas árvores, eles já haviam desenvolvido um modo de bipedalismo altamente eficiente”, disse Gordon.
“Os registros fósseis indicam que nossos ancestrais, por pelo menos um milhão de anos [idem] a partir das pegadas de Laetoli, não aderiram integralmente à passagem das árvores para a caminhada no chão. O fato de que animais que viviam parcialmente nas árvores, como Lucy, tinham um estilo de marcha de passos largos tão moderno caracteriza um importante testemunho da importância da eficiência energética na passagem para o bipedalismo”, afirmou.
(Agência Fapesp) e (Criacionismo)
Nota: Quando os cientistas separarem as coisas, tudo ficará mais claro: (1) macacos viviam em árvores; (2) seres humanos, no chão. Quando encontram uma evidência que contraria a associação forçada entre humanos e macacos, tentam hibridizar as conclusões: “Ah, sim, nossos ancestrais viviam nas árvores, mas também caminhavam exatamente do mesmo modo que nós fazemos.” Assim fica difícil... Qualquer evidência acaba conveniente e habilmente sendo encaixada no modelo previamente adotado. Desse modo, o modelo nunca será falseado, pois ele vem sendo insistentemente salvo das evidências.[MB]
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A pesquisa, realizada com participação de cientistas do Lehman College, de Nova York, teve seus resultados publicados na edição desta segunda-feira (22/3) da PLoS One, revista da Public Library of Science (PLoS).
Há mais de 30 anos, havia sido descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pegadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos [idem] e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância dessas pegadas para a evolução humana tem sido intensamente debatida desde então.
As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, haviam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie inclui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais completo já conhecido.
Uma série de características dos quadris, pernas e costas desse grupo indica que os indivíduos teriam caminhado em duas pernas quando se encontravam no chão. Mas os dedos e artelhos curvados, assim como a posição das omoplatas, voltadas para cima, fornecem evidências sólidas de que Lucy e outros membros de sua espécie também deviam passar tempo considerável escalando árvores.
Essa morfologia é claramente distinta do gênero Homo, ao qual pertencem os humanos, que abandonou a vida arbórea há cerca de dois milhões de anos [sic] e, a partir daí, passou a ser irreversivelmente bípede.
Desde a descoberta das pegadas de Laetoli, cientistas vêm debatendo se os rastros indicam um modo de bipedalismo de passos largos, semelhante ao dos humanos modernos. Ou se indicam um tipo menos eficiente de bipedalismo, com um andar agachado, mais característicos dos chimpanzés, cujos joelhos e quadris permanecem dobrados quando eles caminham em duas pernas.
Raichlen e sua equipe planejaram o primeiro experimento biomecânico expressamente concebido para abordar a questão. No Laboratório de Captação de Movimentos da Universidade do Arizona, os cientistas construíram um rastro de areia sobre o qual filmaram indivíduos humanos caminhando.
Os voluntários caminharam normalmente, com a marcha humana ereta e, em seguida, caminharam imitando a marcha agachada dos chimpanzés. Modelos tridimensionais das pegadas foram coletados pelo antropólogo biológico Adam Gordon utilizando equipamentos de seu Laboratório de Morfologia Evolucionária dos Primatas na Universidade do Arizona.
Os cientistas examinaram a profundidade relativa das pegadas no calcanhar e nos dedos e descobriram que as profundidades são semelhantes quando feitas por uma pessoa andando com postura ereta.
Em contrapartida, as marcas deixadas pelos dedos eram muito mais profundas que as dos calcanhares quando as pegadas eram produzidas com a caminhada na postura agachada – resultado do ritmo de transferência do peso ao longo do comprimento do pé.
“Com base em análises prévias de esqueletos de Australopithecus afarensis, esperávamos que as pegadas de Laetoli fossem parecidas com as deixadas por alguém andando com joelhos e quadris dobrados, como fazem os chimpanzés. Mas, para nossa surpresa, as pegadas de Laetoli coincidem completamente com o alinhamento das pegadas deixadas pela marcha típica dos humanos modernos”, disse Raichlen.
As pegadas fósseis de Laetoli preservam uma profundidade notavelmente homogênea entre o calcanhar e os dedos, como a dos humanos modernos, segundo o estudo. “Essa forma de andar semelhante à humana é de uma eficiência energética incrível, sugerindo que a redução dos custos energéticos foram muito importantes para a evolução do bipedalismo antes da origem do próprio gênero Homo”, disse o cientista.
Se as pegadas de Laetoli foram feitas pela espécie de Lucy, como a maior parte dos cientistas acredita, esses resultados experimentais têm importantes implicações para a cronologia dos eventos evolucionários.
“O que é mais fascinante sobre o estudo é que ele sugere que, na época em que nossos ancestrais tinham uma anatomia bem preparada para passar a maior parte do tempo nas árvores, eles já haviam desenvolvido um modo de bipedalismo altamente eficiente”, disse Gordon.
“Os registros fósseis indicam que nossos ancestrais, por pelo menos um milhão de anos [idem] a partir das pegadas de Laetoli, não aderiram integralmente à passagem das árvores para a caminhada no chão. O fato de que animais que viviam parcialmente nas árvores, como Lucy, tinham um estilo de marcha de passos largos tão moderno caracteriza um importante testemunho da importância da eficiência energética na passagem para o bipedalismo”, afirmou.
(Agência Fapesp) e (Criacionismo)
Nota: Quando os cientistas separarem as coisas, tudo ficará mais claro: (1) macacos viviam em árvores; (2) seres humanos, no chão. Quando encontram uma evidência que contraria a associação forçada entre humanos e macacos, tentam hibridizar as conclusões: “Ah, sim, nossos ancestrais viviam nas árvores, mas também caminhavam exatamente do mesmo modo que nós fazemos.” Assim fica difícil... Qualquer evidência acaba conveniente e habilmente sendo encaixada no modelo previamente adotado. Desse modo, o modelo nunca será falseado, pois ele vem sendo insistentemente salvo das evidências.[MB]
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