sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O beija-flor e a paciência

Ao olhar as flores, não é raro ver um paciente beija-flor, em dança frenética e misteriosa. O fotógrafo Flávio Cruvinel Brandão fez raríssima imagem da ave, em Brasília, DF, cujo nome científico é Eupetomena macroura. Seu tamanho de 17 cm, em média, impressiona, mas sua força, ao bater 80 vezes as asas por segundo, deixa-nos três lições de paciência, como fruto do Espírito.

A primeira: demonstrar que tamanho não é documento. Na disputa por territórios e fontes de alimento, o beija-flor vence os predadores naturais com técnica e maestria, pelo método da paciência. Tem a capacidade de enfretar desafios, a ponto de ser conhecido entre os ornitólogos (estudiosos de pássaros) como campeão dos pesos-leves entre as aves.

Ser paciente é mais do que ter paciência. Diante dos percalços da vida, ser paciente é demonstrar constância e firmeza, mesmo que as circunstâncias sejam desafiadoras e se apresentem destituídas de lógica. Um exemplo de paciência diante de uma situação sem lógica foi a de Noé. Ele construiu um barco no seco e pregou sobre enchente, sem nunca ter chovido.

Para cada martelada, paciência. Para cada zombaria, paciência. Por 120 anos, Noé pregou sentindo-se pequeno e inútil. Porém, chegou o dia em que, sem explicação lógica, animais entraram na arca. E chegou a hora, também, em que o próprio construtor e sua família tiveram que partilhar espaço com os animais.

E mais: depois de tudo, tiveram que ter mais paciência e esperar a chuva por mais uma semana, trancados no barco, porque o anjo fechou por fora. A grande lição: assim como o beija-flor vence predadores com paciência, o cristão é vencedor por fé paciente, pois o que espera pela fé, alcança. Noé e sua família foram salvos e alcançaram graça. Ele faz parte da galeria dos homens e mulheres de fé (Hebreus, capítulo 11).

Persistência
A segunda lição do beija-flor é como persistir diante das provas. É sendo persistente que ele constrói ninhos a partir de fibras vegetais, painas, musgos e liquens, tudo feito de forma paciente. Diante de si, ele encontra um cenário nada amigável: capoeiras, cerrados, montanhas e borda de matas, seu hábitat natural.

Imagine quantas vezes um beija-flor tem que voar para fazer seu futuro ninho? O cientista Sheri Williamson, do Southeastern Arizona Bird Observatory, afirma que o beija-flor teria "motivos para desistir", mas persiste. "No ar, a ave se posta face a face, rodopia, mergulha na direção da grama e voa de ré e batalha até conseguir seu alvo". Em relatório para a National Geografic, Williamson diz que são "criaturinhas sedutoras, por sua persistência".

Um paralelo é possível fazer com outro personagem, igualmente persistente, que foi Josué. Escalado por Deus para conduzir o povo de Israel à Terra Prometida, ele sentiu medo. Por isso, recuou, mas foi instado a prosseguir: "Sê forte e corajoso, não temas, não fique espantado", disse Deus. Resultado: diante da inexpugnável Jericó, ele persistiu por sete dias e pelo poder divino, os muros cairam.

Uma pessoa persistente, antes de tudo, paciente. Porque a paciência, como fruto do Espírito Santo, exige um discurso de persistência pela fé, cuja fluência não se apoia na espera em si, mas no comportamento do cristão enquanto espera. Josué está na galeria da fé porque persistiu, crendo no Autor e Consumador da fé.

Resistência

Por fim, a resistência é a última lição do beija-flor. Embora dotado de aparência frágil, todavia, ele é uma das criaturas mais resistentes do reino animal. Cerca de 330 espécies desses pássaros vivem em ambientes hostis e brutais. "Eles vivem no limite do que é possível aos vertebrados, e com maestria", diz Karl Schuchmann, ornitólogo do Instituto Zoológico Alexander Koenig, na Alemanha.

Schuchmann ouviu falar de um beija-flor que resistiu 17 anos em cativeiro. "Imagine a resistência de um organismo de 5 ou 6 gramas para viver tanto tempo!", diz ele espantado. No plano cristão, resistir é acreditar, é crer pela fé, é esperar pelas coisas que se esperam. Na verdade, resistir firme, ousado, resoluto, é o mesmo que resistir com fé operante e fé nas coisas que não se vêem.

O homem mais paciente, Moisés, demonstrou resistência. Sua vida e seu currículo discursam como prova daqueles que persistem e resistem, com paciência, e, por isso, alcançam méritos em Cristo Jesus, através do exercício da fé viva. O dicionarista Houaiss define resistência como conservar-se firme; não sucumbir, não ceder.

Por isso, na galeria da fé encontram-se aqueles que, torturados, apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada, venceram, porque resistiram com paciência. A lista ainda contempla aqueles que, vestidos de peles, andaram errantes pelos desertos, montes, covas e cavernas da terra (dos quais o mundo não era digno), venceram, porque persistiram, pela fé.

A escritora Ellen White em O Maior Discurso de Cristo, página 10, asssevera que as "provações da vida são obreiras de Deus para remover do caráter impurezas e arestas. Por isso, cortar, desbastar, aparelhar, lustrar e polir é penoso". Trata-se de um duro processo, cujo objetivo final é a beleza de caráter, no poder do Espírito Santo.

Mais paciência para resistir ao pecado e mais paciência para persistir no alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Viva a Esperança!

Jael Eneas
(Outra Leitura)

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Homem morre após assistir sessão em 3D de ‘Avatar’

Homem morre após assistir sessão em 3D de ‘Avatar’
Um homem de 42 anos natural de Taiwan morreu, vítima de um derrame provocado durante uma sessão em 3D do filme Avatar, de James Cameron, informaram os médicos à agência AFP.
Segundo o laudo, o derrame aconteceu porque a vítima teria sentido diferentes tipos de emoções por conta das tecnologias utilizadas no filme. As luzes e efeitos em 3D teriam provocado uma convulsão imediata.
O paciente tinha histórico de pressão alta e chegou ao Hospital Geral de Nan Men inconsciente. Os exames constataram que ele sofreu uma hemorragia cerebral.
A morte, no entanto, só foi declarada onze dias após a internação. Os médicos acreditam que os efeitos do filme desencadearam a doença adormecida.
Esta é a primeira morte ligada ao filme Avatar. Desde que o longa estreou, alguns espectadores reclamaram de dores de cabeça, tonturas e náuseas. Parece fantástico, mas em 1997, uma exibição do desenho Pokémon – que utilizava luzes semelhantes – levou mais de 2500 pessoas ao hospital no Japão com sintomas de epilepsia. (Redação Terra).
O texto acima foi publicado agora pouco no Terra. Gostaria, porém, de saber sua opinião. Produções como essa (Avatar, Pokémon) realmente influenciam ou tudo é apenas coincidência, fatalidade?
(Amilton Menezes)

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Bíblia: mito ou realidade?

Conta a anedota que uma mulher de Manhattan que morava próximo à ferrovia ligou para a companhia para reclamar de danos em seu apartamento causados pela passagem dos trens. Ela alegou que pedaços do reboco de seu quarto estavam se desprendendo devido à vibração e exigia indenização. Dois meses depois, no momento em que ela se preparava para entrar no banho, a campainha tocou. Com a toalha enrolada no corpo, ela espiou pelo olho mágico e viu um homem de boné, uniforme e crachá. Era o técnico da companhia de trem. Justo naquele momento?! Dali a poucos minutos, ela teria que comparecer a uma entrevista de emprego.

A mulher tentou explicar a situação, mas o técnico disse que teria que anotar em seu relatório que a cliente não pôde recebê-lo, e disse também que uma nova visita poderia demorar outros dois meses. Contrariada, ela pediu que o homem entrasse, se dirigisse ao quarto, sentasse ao pé da cama e esperasse o trem que passaria dentro de poucos minutos. Enquanto isso, ela tomaria banho e trocaria de roupa no banheiro.

O que ela não esperava era que o noivo chegasse naquele momento para lhe fazer uma surpresa, oferecendo-lhe carona até o local da entrevista. Como tinha a chave do apartamento, ele foi logo entrando e se dirigiu ao quarto.

– O que significa isso?! – gritou para o rapaz sentado na cama, que empalideceu instantaneamente.

– O senhor acreditaria se eu lhe dissesse que estou esperando o trem?

Deixando a graça – e a imprudência da moça – de lado, essa história revela um fato curioso: por mais inverossímil que seja um relato, ele pode ser a pura expressão da verdade.

Deus criou o mundo em sete dias. O diabo usou uma serpente para enganar a primeira mulher. Um dilúvio cobriu toda a Terra e apenas uma família e representantes das espécies terrestres de animais foram salvos numa grande arca de madeira. Deus criou a diversidade de línguas para impedir a construção da Torre de Babel. Escravos cruzaram o Mar Vermelho que se abriu diante deles. Jesus curou paralíticos, deu vista aos cegos e até ressuscitou mortos. Isso tudo é possível? Trata-se de fatos reais ou meras alegorias para transmitir verdades espirituais? É preciso analisar os fatos antes de chegar a uma conclusão precipitada.

1. A Criação. Quando analisamos os relatos ou mitos de criação antigos, percebemos semelhanças interessantes com o texto Bíblico. Exemplo: o Enuma Elish, datado do 7º século a.C., traz sete tabletes de argila que descrevem a criação do mundo dividida em sete partes. Apesar das diferenças, as semelhanças entre esses mitos e o relato bíblico apontam para uma mesma fonte primordial. Kenneth Kitchen, respeitado egiptólogo da Universidade de Liverpool, Inglaterra, e especialista em literatura do antigo Oriente Médio afirma que geralmente na cultura literária daquela região os relatos mais simples contêm a narrativa original de um evento. Quando comparado com os mitos babilônicos, assírios, hititas e egípcios, o relato da criação em Gênesis desponta como a versão menos elaborada, logo, original. Mais: De onde teria surgido o ciclo semanal, que não depende de movimentos de corpos celestes, como os dias, os meses e os anos? E como ficaria o quarto mandamento da lei de Deus, que estabelece a guarda do sábado semanal – “porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11) –, caso a semana da Criação não fosse literal?

2. A Queda. De modo semelhante, o relato da queda pelo engano da serpente é sugerido em outras culturas. Um selo mesopotâmico do 3º milênio a.C. traz a imagem de um casal sentado em frente a uma árvore com uma serpente por trás deles. Resquícios dessa história são encontrados em outras culturas, apontando igualmente para um relato primordial.

3. O Dilúvio. Mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo preservaram relatos de uma grande inundação que destruiu a Terra e da qual foram salvas algumas pessoas num grande barco. Além disso, há várias evidências geológicas que apontam para uma tremenda catástrofe hídrica. Exemplo: cerca da metade dos sedimentos continentais são de origem marinha; são encontrados em montanhas fósseis de animais marinhos; os estratos da coluna geológica se apresentam de forma paralela em grandes extensões, sem revelar sinais de erosão entre as camadas, o que indica uma formação rápida; etc.

4. A Torre de Babel. Os zigurates encontrados em Ur, no Iraque, e que eram usados para facilitar o contato dos sacerdotes com os deuses, atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos religiosos. Além disso, estudos línguísticos têm demonstrado que os idiomas remontam a um tronco comum, à medida que se recua no tempo.

5. O Êxodo. Estudos indicam que, de fato, houve escravos hebreus no Egito, como atestam pinturas nas paredes de pirâmides. E um papiro do sacerdote egípcio Ipuwer menciona, inclusive, algumas das pragas que assolaram a nação. Há diversas palavras e expressões hebraicas nas narrativas do livro de Êxodo que são claramente de origem egípcia, o que indica a autoria de alguém versado em ambos os idiomas e conhecedor do local de origem do relato. Por que, então, duvidar do restante do relato do livro bíblico do Êxodo?

6. Milagres de Jesus. Fontes extrabíblicas, como o historiador judeu do 1º século Flávio Josefo e o Talmude, importante obra do judaismo concluída por volta do ano 500 d.C., sugerem que Jesus de Nazaré foi responsável por feitos miraculosos. Quando Jesus ressuscitou, os maiores interessados em desmentir o fato eram os líderes judaicos e os soldados romanos. Mas eles não puderam fazer isso. O surgimento do cristianismo em Jerusalém só pode ser explicado por meio da ressurreição de Jesus Cristo, uma vez que se o corpo dEle ainda estivesse na tumba de José de Arimatéia, a crença num Messias ressurreto seria infundada e insana.

E o mais interessante é que Jesus, o Filho de Deus, confirmou todos os eventos bíblicos citados acima ao fazer referência a eles como fatos históricos e não meras alegorias.

Michelson Borges
(Criacionismo)

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O poder da experiência

“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce”, já dizia Salomão. De fato, para uma alma sedenta, um simples “bom dia” faz o dia. Porém, quando essa mesma alma está farta, pode desprezar as mais belas e ricas palavras de amor e sabedoria. É o poder da experiência. Não por acaso, é pelas chamadas “experiências” que a ciência comprava, empiricamente, suas teorias. Walter Benjamin conta, em A Omelete de Amoras, que certa vez um rei, com todos os poderes e tesouros da Terra, se sentia infeliz e a cada ano ficava mais melancólico. Um dia, chamou seu cozinheiro e disse: “Quero que você me dê uma última prova de sua arte. Você deve me preparar uma omelete de amoras igual àquela que eu comi há cinquenta anos, na infância. Naquele tempo, meu pai tinha perdido a guerra e nós fugimos, viajamos dia e noite pela floresta, e acabamos nos perdendo. Famintos e cansados, chegamos a uma cabana onde morava uma velhinha que nos acolheu. Preparou para nós uma omelete de amoras, quando a comi, fiquei maravilhado: a omelete era deliciosa e me trouxe novas esperanças ao coração. Na época, eu era criança e não dei importância ao fato. Já no trono, vasculhei todo o reino, porém, não a localizei. Agora, quero que você faça uma omelete de amoras igualzinha. Se você conseguir, eu lhe darei ouro, será meu herdeiro e sucessor no trono. Se você não conseguir, entretanto, mandarei matá-lo.”

Então, o cozinheiro falou: “Senhor, pode chamar o carrasco. Conheço todo o segredo da preparação de uma omelete de amoras. Conheço as palavras mágicas que devem ser pronunciadas. Mas não me impedirá de ser executado, porque a minha omelete jamais será igual à da velhinha. Ela não terá o sabor picante do perigo, a emoção da fuga, não será comida com o sentido alerta do perseguido, não terá a doçura inesperada da hospitalidade calorosa, não terá o sabor do presente estranho e do futuro incerto.” O rei ficou calado durante algum tempo. Não muito mais tarde, consta que o rei lhe deu muitos presentes, tornou-o um homem rico e despediu-o do serviço real.

É o poder da experiência. Muitos ateus criticam os teístas e vice-versa. Cada um com sua verdade estabelecida e defendendo seu ponto de vista que sempre, sempre será subjetivo. Questão de perspectiva. A “letra mata, mas o espírito vivifica”, assim sendo, cada indivíduo lerá o mundo e o entenderá de acordo com o “estado de espírito” que lhe foi dado. Para cada um haverá “uma omelete de amoras” e sua percepção será mudada pelas experiências por que passou. O ser humano é racional, porém, mesmo a racionalidade está transpassada pela subjetividade de cada pessoa. Essa afirmação não é de teoria teísta, mas de ateus. Não somos computadores ou máquinas, somos seres humanos. Muitos ateus ainda se converterão, e é possível que muitos teístas mudem seu caminho.

O que determinará tal escolha? A experiência e a perspectiva escolhida em relação a ela. Muitos consideram o Cristianismo uma imposição do imperador Constantino por interesses políticos e que, portanto, seria mais uma farsa da fé. Essa é uma perspectiva. Se a Bíblia foi escrita por homens, todo e qualquer enunciado também foi. Consequentemente, sua credibilidade não está abaixo de qualquer documento histórico-científico, afinal, este também foi escrito por homens, com técnicas de homens. Por que a Bíblia é vista como uma grande mentira e os outros documentos como verdades absolutas? Porque, segundo dizem, foi um livro compilado por pessoas com interesses escusos? E os outros documentos, mesmo os que rebatem a Bíblia, estão isentos de interesses escusos, imaculados e ilibados de intenções subjetivas? Essa é uma perspectiva, e uma teoria que pode ou não ser creditada.

Então, será que Deus realmente não existe e somos levados por impulsos pessoais e desequilíbrio emocional a “inventar” um Deus invisível para nos sentirmos amparados por mãos que não vemos? Para os ateus, essa é a verdade racional e óbvia (embora não seja plausível pensar que os crentes sejam pessoas desequilibradas emocionalmente, todo ser humano passa por momentos de desequilíbrio, independentemente do seu credo). E os teístas, podem criticar isso? Não. É questão de escolha, perspectiva, fé. Evidências? Sim, há evidências e discursos muito bem elaborados por teístas e ateus. De qual lado ficar? Questão de perspectiva. Agnósticos, ateus e teístas são os mesmos humanos com seus erros, acertos, com sua fé direcionada a caminhos diferentes.

Se os teístas são “melhores” do que os ateus e com melhor conduta? Não. “Examine o homem a si mesmo”, há muitos ateus honestos e honrados que, embora não acreditem em um ser Superior, possuem fé em valores Superiores, na ética moral, na filosofia humanista. Da mesma forma, há “cristãos” que, embora acreditem em Deus, são corruptos e hipócritas, como os fariseus da época de Cristo, para vergonha do evangelho. Não há separatismo nem generalizações, não deve haver. Cada homem é único e responde por suas atitudes, crenças e condutas. Cada homem busca felicidade a sua maneira. Por que, então, os cristãos teimam em converter os ateus? Porque descobriram um caminho, porque comeram uma “omelete de amora” e gostariam de dividir com todos. Os ateístas, por sua vez, acreditam que estamos cegos e tentam nos mostrar a luz, nos tirar da caverna da fé teísta para a fé ateia. Esse tem sido, talvez, o grande erro de teístas e ateus: a digladiação. Seja como for, ambos querem se ajudar, mas nada nem ninguém poderá substituir o poder da vivência pessoal.

Evidente que nos falta sabedoria em muitos momentos, não percebemos a força da experiência e o quanto ela é fundamental. O apóstolo Paulo jamais teria sido quem foi se não fosse a experiência pela qual passou quando se dirigia a Damasco. Muitos se converteram porque receberam um milagre, que os ateus atribuem a causas naturais. Muitos se tornaram ateus porque foram desrespeitados ou molestados por religiosos e, inconscientemente, culpam a Deus ou à inexistência dEle, ao invés de culpar o próprio homem pelas suas condutas deploráveis. Cada um escolhe o ângulo para observar o mundo, escolhe seu caminho. Será ateu, agnósticos ou teísta de acordo com uma experiência, uma perspectiva. E mesmo aqueles que dizem seguir simplesmente a razão, há uma razão subjetiva para as escolhas objetivas. Freud, um grande ateu, dizia que “o homem é cego diante do próprio desejo”, seja ele qual for, teísta ou não.

(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)
(Criacionismo)

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Britânico morre afogado após salvar a mulher

Um professor britânico recém-casado morreu afogado quando o barco em que estava afundou durante sua lua-de-mel no Egito. Segundo o pai da noiva, David Nicholson-Cole, seu genro, Luke Day, 31 anos, morreu depois de salvar sua mulher, Sophie Nicholson-Cole e dois outros passageiros do barco, um indiano e um canadense. "Luke estava ajudando Sophie e todos os outros a saírem do convés quando o barco começou a afundar. Ele foi o último a tentar sair mas infelizmente não conseguiu", disse o pai de Sophie, David Nicholson-Cole, em declaração publicada pelos jornais The Times e Daily Telegraph. "Ele basicamente se sacrificou para salvar todos os outros, incluindo minha filha."

O incidente aconteceu em Aswan, na noite de segunda-feira. O casal estava em um veleiro tradicional no rio Nilo quando uma forte e inesperada tempestade atingiu a embarcação. "(A tempestade) inundou o barco e fez com que capotasse", disse Philip May, diretor da escola Costessey High School, em Norwich, onde Day lecionava francês havia quatro anos. "Eles tiveram que voltar para terra firme. A mulher de Luke voltou, mas ele não."

"Eu acredito que ela esteja fisicamente bem, mas claro que está devastada", disse. O diretor descreveu Day como uma pessoa "adorável" e um professor "brilhante" que era amado pelos alunos. (...)

(Terra)

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Terremoto de 5,1 graus atinge o Chile sem deixar vítimas

[Mais um pra lista...] Um tremor de 5,1 graus na escala Richter atingiu nesta terça a capital chilena [Santiago] e outras localidades da Região Metropolitana e de Valparaíso, sem deixar vítimas ou danos materiais, segundo as autoridades. O terremoto foi registrado às 2h37 (3h37 de Brasília) e o epicentro foi localizado 40 quilômetros ao norte da localidade de Los Andes e cerca de 117 quilômetros de Santiago, a uma profundidade de 100 quilômetros, informou o Instituto Sismológico da Universidade do Chile.

(Terra)


Nota: Não devemos deixar de vigiar e ora pois breve Ele vira.[EL]

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Onde está Deus nas tragédias?

O bacharel em filosofia e articulista da Folha Hélio Schwartsman não perdeu a oportunidade de pregar seu ateísmo utilizando como pano de fundo a tragédia no Haiti. Ele sugere que, pelo fato de o terremoto ter ceifado vidas inocentes, incluindo a de crentes, Deus está ausente. No texto "Deus e a terra", ele afirma que "é justamente para combater a ideia de que o acaso (e com ele a ausência de propósito) está no comando que, suspeito, criamos a noção de Deus". O fato é que tragédias existem desde que o pecado entrou no mundo. Na verdade, o pecado é a verdadeira tragédia - o resto é consequência. Lúcifer deu origem a isso e ainda atribui a Deus os resultados de sua rebelião insana. É verdade que inocentes morreram no Haiti, assim como morrem inocentes todos os dias, desde que nossos primeiros pais saíram pelos portões do Éden. É verdade que a boa doutora Zilda Arns morreu numa igreja, mas significa isso que Deus abandonou Sua filha em pleno serviço em prol dos desvalidos?

O apóstolo Paulo foi um dos gigantes da fé. Operou milagres e levou a mensagem de esperança a lugares distantes, sofrendo perseguição, espancamento e prisão em nome de Jesus. Depois de anos de trabalho e dedicação, Deus o enviou para Roma, a fim de que pregasse o evangelho na capital do Império. E foi lá que Paulo morreu decapitado. Deus não poderia tê-lo poupado da morte? Por que o enviou justamente para a cidade em que sua vida seria ceifada? O fato é que Deus não vê a morte como o ser humano a vê - ou melhor, como o ser humano sem Deus a vê. Claro que é triste a perspectiva da separação das pessoas a quem amamos. Mas para aqueles que creem na Palavra de Deus e nas promessas seguras de Jesus, a morte é apenas um sono do qual despertaremos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Por isso não precisa haver desespero. Não precisa haver indignação. Precisa, sim, haver confiança irrestrita no amor e cuidado de Deus; de que Ele sempre sabe o que é melhor para nós e quando é melhor. É como escreveu Michael Green: "Fé não é acreditar sem provas, é confiar sem reservas - confiança em um Deus que Se mostrou digno dessa confiança."

Por isso Jó pôde declarar: "Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle" (Jó 13:15, NVI). É esse o tipo de confiança que têm aqueles que convivem com o Criador e sabem que Ele existe, não porque os livra de todos os males terrestres, mas porque Se revela claramente para eles, fala com eles; é tão real quanto o amor que se sente, mas não pode ser visto nem tocado.

Paulo descansou em Roma. Zilda descansou no Haiti. "'Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante.' Diz o Espírito: 'Sim, eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras os seguirão" (Apocalipse 14:13).[MB]

Segundo meu amigo de Portugal Felipe Reis, "se, segundo esse tipo de raciocínio [do Schwartsman], as tragédias demonstram que não existe Deus, o fato de milhares de pessoas desinteressadas se disponibilizarem para ajudar ao seu próximo com amor não deveria demonstrar que Ele existe?" E outro amigo, o Marco Antonio Dourado, de Curitiba, enviou um e-mail para o Schwartsman. Suspeito que não será publicado na Folha, mas você pode lê-lo aqui:

"Bom dia, caro Hélio. Como de hábito, li sua coluna na Pensata de ontem, 'Deus e a terra', e me ocorreram algumas considerações que gostaria de compartilhar contigo.

"No tristemente célebre debate entre Rousseau e Voltaire acerca da existência de Deus, decorrente do problema religioso resultado do grande terremoto de Lisboa em 1755, devo adiantar que não lhe reconheço a validade. Rousseau, o castelão suiço cujo amor à humanidade e temor a Deus era demonstrado na contumácia com que abandonava em orfanatos os bastardos que trazia ao mundo, representa tão bem o teísmo quanto Hugo Chavez representa a democracia. Já Voltaire, coitado, conseguiu traduzir à perfeição o Iluminismo, do qual foi prócer: morreu suplicando por luz; eis aí o retrato mais bem acabado do chamado 'Século das Luzes'.

"Essa dupla de fósseis insepultos costuma ser trazida à baila, geralmente por ateus, em épocas de grande comoção mundial em face de catástrofes naturais. É do jogo. Conforta-me que nessa hora os cristãos, pelo menos os cristãos de verdade, abandonam tais diatribes e partem em auxílio aos desgraçados (o que, aliás, muitos ateus, com a graça de Deus, também fazem). É por essas que neste momento nem me vem à mente o bestialógico otimista 'Carta a respeito da Providência',* de Jean-Jacques. Penso apenas em pessoas como Zilda Arns. O Amor, matéria-prima de Deus, não é uma emoção ou mesmo um sentimento; é um modo de ser. Dona Zilda, em sua vida e em sua morte, é prova inconteste dessa proposição. Sua estatura espiritual e moral recolhe os arrazoados oportunistas e estéreis à sua verdadeira dimensão: a irrelevância.

"Mas será que a discussão em si pertine? Certo que sim, mas não agora. Melhor em outra ocasião. Hoje, diante do horror em Haiti, devemos mais é externar por meio de atos aquilo de que, de fato, somos feitos. Alhures, de volta à normalidade possível, poderemos reencetar a questão filosófica. Nesse caso, devo adiantar que se nos for dado voz, que ao menos possamos escalar o nosso time - coisa que os ateus, tão prestimosos, tão desapegados, adoram fazer por nós. Como Rousseau não merece sequer ser gandula da partida, eu poderia evocar Heinrich Heine e seu comovente ato de fé renegando o virulento ateísmo que até então promovera. Melhor, no entanto, é apelar a Antony Flew, um dos mais cultuados e atuantes filósofos ateus do século 20. Compreendo que seu livro Um Ateu Garante: Deus Existe tenha feito com que os ateus militantes deixassem de lhe reconhecer a existência física, intelectual e moral. Isso não nos surpreende a nós, cristãos: 'Mas a sabedoria é justificada por TODOS os seus filhos' (Lucas 7:35).

"Não sei quem os ateus elegeriam para contestá-lo. Richard Dawkins, aquele gigolô da dissonância cognitiva alheia? Não, meus irmãos ateus! Por tudo o que é sagrado, não! Não me façam sentir por vocês a vergonha que são incapazes de sentir por si mesmos.

"Por falar em dissonância cognitiva, uma excelente recomendação de leitura: A Prova Evidente, de Gershon Robinson e Mordechai Steinman. Leitura rápida, simples e deliciosa, que analisa esse fenômeno. Resumindo:

"Dissonância cognitiva é um artifício psíquico subliminar destinado a proteger o indivíduo de informações que lhe tragam desconforto mental. Ela costuma ocorrer com qualquer um de nós, e pode nos levar a ignorar teses e teorias complicadas, que nos façam sentir 'burrinhos'. Procura também evitar a ruína daqueles nossos imensos e arraigados investimentos intelectuais, ruína que depauperaria nosso vasto patrimônio de certezas acalentadas. Os mecanismos da dissonância cognitiva podem guindar a informação indesejada à áreas da memória pouco acessadas, uma espécie de aterro sanitário da nossa mente. Podem também provocar uma reação física visivelmente manifesta: impaciência, irritação, cinismo, fleuma afetada, antipatia pela fonte da informação e até, em casos extremos, levar à distimia crônica.

"Penso que antes de qualquer debate, especialmente os de natureza 'Deus existe?', cada pessoa, ateia ou teísta, deveria dar uma boa lida na obra desses dois autores judeus e submeter-se a um exame de consciência. Seria como um purgante mental para nos livrar de preconceitos até então inegociáveis. Só assim o diálogo prosperaria em direção à luz que faltou a François-Marie Arouet em sua última hora."

(*) Sobre o tal otimismo aventado por Rousseau, nunca, jamais deixarei de citar o escritor católico George Bernanos, que formulou um aforismo feito sob medida para, entre muitos, o autor de O Contrato Social: "O otimismo é uma falsa esperança para uso dos frouxos e imbecis. A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado."

(Criacionismo)

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Mãos abençoadas

Se a história de superação pessoal e sucesso profissional do Dr. Benjamin Carson, contada nas páginas dos seus livros, já emocionou e inspirou milhares ao redor do mundo, menor impacto não pode se esperar do filme sobre sua vida. Lançada em fevereiro de 2009, nos Estados Unidos, a produção começou a ser vendida no Brasil em janeiro deste ano (www.allcenter.com.br). Estrelado por Cuba Gooding Jr., cuja semelhança física com o médico impressiona, o filme mostra como o garoto de família desestruturada, com baixo rendimento escolar e temperamento descontrolado, se tornou um dos maiores neurocirurgiões do mundo. Tendo como ponto de partida uma das operações mais difíceis da carreira de Carson, a separação dos gêmeos siameses ligados pela cabeça, o roteiro retrata a infância de “Bennie” e mostra como a influência da sua mãe, da leitura e da fé em Deus foram fundamentais para que ele sonhasse e voasse alto.

Apesar de ser pintado como um homem sensível, religioso, idealista e bom pai de família, o filme decepciona os adventistas que (como eu) esperavam ver alguma referência ao adventismo. Na produção, a fé tem papel importante, mas secundário, na biografia de Carson. O grande mérito de seu sucesso é atribuído à mãe. Embora o drama termine com a bem-sucedida cirurgia de 1987, o “milagre” que consagrou o médico, deixou de abordar, ainda que no material extra, aspectos importantes da vida dele: como o trabalho filantrópico de sua fundação (http://carsonscholars.org), as condecorações que recebeu do governo americano e sua luta contra o câncer de próstata em 2002.

De qualquer forma, ninguém vai se arrepender de assistir Gifted Hands, pois é um estímulo para os jovens, uma homenagem aos pais dedicados e um lembrete a todos os cristãos de que nossas “mãos” são poderosamente abençoadas quando nos colocamos nas mãos de Deus.

(Wendel Lima, jornalista)

Para saber mais sobre o Dr. Ben Carson, leia Ben Carson (1997) e Sonhe Alto (1999). Acesse www.cpb.com.br ou ligue 0800-9790606.
(Conexão JA)

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Precisamos ver com os olhos e com o coração

Enquanto os pós-modernos supervalorizam o sentir, os herdeiros do racionalismo iluminista (ou neoateus) se limitam a aceitar apenas aquilo que pode ser aferido pelos sentidos. Ambos autolimitam aquilo que podem aprender e experimentar.

Neste ano, comecei meu ano bíblico de maneira diferente: pelo Novo Testamento Judaico, traduzido pelo judeu-cristão David Stern (Editora Vida). É uma versão interessante que utiliza termos neutros e nomes hebraicos, como Ya’kov, em lugar de Tiago, e talmidin, em vez de discípulos, por exemplo. Além disso, o texto realça características judaicas e procura corrigir traduções errôneas que resultaram em tendências teológicas antijudaicas. Exemplo: em Romanos 11:4, o Messias é o alvo para o qual a Torá aponta, não “o fim da lei”. Além disso, a linguagem é moderna e agradável, desafiando os judeus “a compreenderem que Yeshua [Jesus] é um amigo para todo coração judeu e que o Novo Testamento é um livro judeu repleto de verdades a serem aceitas e praticadas. Ao mesmo tempo, embora reafiarmando a igualdade de gentios e judeus na comunidade messiânica, ele desafia os cristãos a reconhecer o caráter judaico de sua fé e sua unidade com o povo judeu”, conforme está escrito na contracapa desse Novo Testamento de Stern.

Bem, o texto de hoje que me chamou a atenção é Mateus 13:15, no qual Jesus diz: “Porque o coração deste povo tornou-se insensível – com seus ouvidos, quase não ouvem, e seus olhos estão fechados, para que não vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração e façam t’shuvah [se convertam], para que Eu os cure.”

É a insensibilidade que cega a muitos. Note que Jesus diz que, embora ver e ouvir (razão) seja algo importante (afinal, a fé também é racional, conforme escreveu Paulo em Romanos 12:1), também devemos entender com o coração. Somos seres racionais e passionais. Temos razão e sentimentos, e Deus quer falar ao nosso ser todo. Por que Lhe fechar as vias de acesso? Esse foi o grande erro dos cristãos que se apegaram ao racionalismo como forma de dar explicação a cada aspecto da fé. Muitos descambaram para o deísmo ou panteísmo e acabaram deixando de reconhecer que Deus cuida, que o Criador está interessado e interage com Seus filhos, visando ao seu bem eterno e não apenas e necessariamente esta realidade manchada pelo pecado.

Mateus informa que Jesus “realizou poucos milagres ali, por causa da falta de confiança deles” (Mt 13:58).

Sei que muitos ateus, agnósticos e céticos leem este blog, por isso apelo para que você (caso seja um deles) abra não apenas a mente (olhos e ouvidos), mas o coração também, e dê uma chance para Deus. Sei também de incrédulos que pedem sinais e milagres, a fim de que possam crer. Mas será que creriam mesmo, caso lhes fosse concedido o que dizem querer, ou racionalizariam até mesmo o maior dos milagres? Por que realizar milagres específicos na vida de quem não confia, já que este não atribuiria isso a Deus? Por isso se diz, numa inversão do dito popular, que é preciso crer para ver.

Desafio-o a abrir o coração a Deus com sinceridade. Algo maravilhoso pode acontecer.

Michelson Borges

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Anticristo: O Sistema Papal

Excelente estudo adventista sobre os Papas [o poder anticristão descrito em Daniel 7:25, Daniel 8:10-12 e Daniel 11:32-39, Apocalipse 13:1-10].

É recomendáver ler antes o estudo A PROFECIA DAS NAÇÕES Parte 1, 2 e 3.

Recomendamos também o VÍDEO: A Igreja Católica – A Meretriz de Apocalipse 17.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

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O que foi Abolido na Cruz

A CRUZ É O CENTRO DA HISTÓRIA DO MUNDO; A ENCARNAÇÃO DE CRISTO E A CRUCIFICAÇÃO DO NOSSO SENHOR CONSTITUEM O FULCRO EM TONO DO QUAL GIRAM OS EVENTOS DOS SÉCULOS.
Alexander MacLaren

1- Que efeito teve a morte de Cristo na cruz sobre todo o sistema de sacrifícios?

Daniel 9:26-27 – E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias. … E Ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação.

2- O que levou Jesus à cruz?

Colossenses 2:14 – Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

Nota: Os nossos pecados.

3- O que foi realmente abolido na cruz com o sacrifício de Jesus?

Efésios 2:15,16 – Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.

Nota: “a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”, refere-se claramente à lei levítica ou lei dos sacrifícios de animais, estes eram tipos que apontavam para o anti-tipo, Cristo “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ver João 1:29.

4- De que texto Sagrado aprendemos que estas ordenanças se referiam ao sistema sacrificial?

Hebreus 10:1 – PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

5- Que acontecimento verdadeiramente singular teve lugar na crucifixão, claramente indicativo que o sistema típico fora abolido por Cristo?

Mateus 27:51 – E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.

Nota: O véu do templo dividia o lugar santo do lugar santíssimo onde só o sumo-sacerdote tinha acesso. Jesus com o Seu sacrifício expiatório anulou o obstáculo, a barreira. O pecador pode ir directamente a Deus sem passar por cerimônias especiais, nem por sacerdotes humanos, Cristo é o nosso Sumo-sacerdote.

6- Tinha Jesus feito referência a este importante assunto durante o Seu ministério?

João 4:21 – Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.

Nota: No encontro que Jesus teve com a mulher samaritana, referiu que o culto dos Judeus se centrava no Templo de Jerusalém e dos Samaritanos que tinha como centro o Monte Gerizim. Jesus refere que próximo estava o tempo em que todo o serviço tipo seria abolido.

7- Que questão se levantou no tempo dos Apóstolos?

Atos 15:1 – ENTÃO alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.

8- Que exigência ainda era feita por alguns que pregavam o Evangelho?

Atos 15:24 – Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento.

Nota: a circuncisão não fazia parte da Lei Moral ou dos Dez Mandamentos. Ela era parte da lei da saúde e com o tempo foi identificada como lei religiosa ou fazendo parte das leis cerimoniais. Por esta razão se reuniu o primeiro Concílio para deliberar assuntos relativos aos ensinos da fé.

9- Depois de orarem e falarem sobre o assunto, a que decisão chegaram os Apóstolos?

Atos 15:28,29 – Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias. Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.

10- Que acusação enfrentou Estêvão relativamente à lei cerimonial?

Atos 6:13,14 – E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei. Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.

Nota: Estes costumes estavam em relação com a pregação de Estêvão que claramente apresentava Jesus como o Messias.

11- A mesma acusação é feita contra o Apóstolo Paulo.

Atos 18:13 – Dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.

Nota: Esta lei, obviamente, não se trata – repito – a Lei de Deus, mas a referida lei das cerimônias.

12- Paulo teve que esclarecer os seus acusadores de que os seus ensinos não iam de encontro à Lei Moral, mas aos ensinos da lei cerimonial.

Atos 24:14 – Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.

13- Qual é uma das funções da Lei Moral?

Gálatas 3:24 – De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.

14- Como se refere à Lei Moral?

Romanos 3:31 – Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

Nota: há uma Lei que permanece e permanecerá para sempre, a Lei que orienta e baliza a vida do crente que aceitou o sacrifício vicário de Cristo. Uma coisa bem certa se pode afirmar: Se não há Lei, não há pecado. Porque o pecado é a transgressão da Lei. Se não há pecado não necessitaríamos de Cristo. Necessitamos da persistência na Palavra de Deus, necessitamos da Lei de Deus e da Fé em Jesus Cristo.

15- Que diz o Apóstolo João ver na Pátria Celestial?

Apocalipse 14:12 – Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

16- Se alguma coisa mais convincente necessitasse seria o testemunho de Jesus, que diz

Mateus 5:17 – Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Conclusão: Cristo guardou a Lei. Se a tivesse alguma vez quebrado, teria que morrer por Si mesmo; mas porque era o Cordeiro imaculado e incontaminado, a Sua morte propiciatória é eficaz para vós e para mim. Não tinha pecado próprio pelo qual expiar, de maneira que Deus Lhe aceitou o sacrifício. Cristo é o fim da Lei para justiça de todo aquele que crê. Somos justos aos olhos de Deus porque a justiça divina que é pela fé em Jesus Cristo, é para todos e por todos os que crêem. Weighed and Wanting, D.L.Moody, ps. 123,124.

Fonte: Tempo Profético e Sétimo Dia

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Sinais que Estão se Cumprindo

SINAIS QUE ESTÃO SE CUMPRINDO

Falsos ensinadores e falsas igrejas.

Mateus 24:11 – Marcos 13:22 – De acordo com a World Cristian Encyclopedia, 2nd ed, Oxford University Press, 2001, existem mais de 10.000 religiões no mundo.

Apostasia e falta de fé.

I Timóteo 4:1.

Multiplicação da iniquidade.

Mateus 24:12.

Tempos trabalhosos.

II Timóteo 3:1.

Corrupção generalizada.

II Timóteo 3:1 a 4.

Aumento da fome e da miséria.

Mateus 24:7.

Pestes e doenças incuráveis.

Mateus 24:7.

Aumento dos terremotos.

Mateus 24:7
De 1556 até 1900 a USGS (United States Geological Survey) lista 35 terremotos (em 4 séculos) considerados sismos significantes. De 1900 a 1989 ocorreram 112 sismos signifi-cantes (90 anos). E de 1990 a 2006 ocorreram 50 sismos significantes (apenas 16 anos). (http://pt.wikipedia.org/wiki/terremotos)

Aumento do conhecimento.

Daniel 12:4.

As viagens

“…muitos correrão de uma parte para outra.” Daniel 12:4.

“Como nos dias de Noé… casavam-se e davam-se…”

Casar, descasar ou poderíamos mesmo dizer acasalar. Mateus 24:38 e 39.

O predomínio da violência.

Como no tempo do dilúvio descrito em Gênesis 6:11. O Brasil é o segundo país mais violento da América Latina, atrás apenas da Colômbia (tráfico de drogas, guerrilha). No Brasil ocorrem cerca de 9% dos homicídios do Planeta, característica de países em guerra civil. Trata-se de uma guerra real, com metralhadoras, granadas, carros blindados e até helicóptero abatido.

Como nos dias de Sodoma (Aumento do homossexualismo).

Quando os homens mudaram completamente a sua maneira de agir (falando do aspecto sexual), pois preferiam os homens às filhas de Ló (Lucas 17:28 a 30, Romanos 1:26 e 27 e II Pedro 2:7).

Coisas espantosas e sinais no céu.

Lucas 21:11.

Amor e fé estariam esfriados.

Mateus 24:12.

Escarnecedores.

Hoje muitos zombam da volta de Jesus. II Pedro 3:3 e 4

Mornidão Laodiceana.

Apoc. 3:16.

Não houve um tempo em que todos estes sinais estiveram se cumprindo de forma tão visível e marcante como ocorre nos dias de hoje.


Note mais algumas características ou sinais do tempo do fim que foram extraídas de Romanos 1:18 a 32:

Não deixam que outros conheçam a Deus; maldade dos homens; más ações; adoradores de ídolos; pessoas com a mente vazia; pessoas que agem de forma imoral e vergonhosa; aumento do homossexualismo e outras práticas sexuais imorais e com isso também o aumento das doenças sexualmente transmissíveis; não querem saber nada de Deus; homens cheios de todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia; caluniadores; maldizentes; não amam a Deus; atrevidos; orgulhosos; vaidosos; desobedientes aos pais; etc… A lista é grande.

O que você acha? Se parece com os nossos dias?

“Foi-me apresentado Romanos 1:18-32, como verdadeira descrição do mundo antes da segunda vinda de Cristo.” – Appeal to Mothers, pág. 27. Orientação da Criança, pág. 440.

Leia todo o trecho de Romanos e você verá que não é preciso nenhum esforço para ver que alí está se referindo ao tempo em que estamos vivendo. Será que precisa alguma coisa mais para sermos convencidos de que estamos vivendo às portas da segunda vinda de Jesus?

“As palavras do anjo a Daniel, com relação aos últimos dias, deviam ser compreendidas no tempo do fim. A esse tempo, “muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”. “Os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.” Dan. 12:4 e 10. O próprio Salvador deu sinais de Sua vinda, e diz: “QUANDO VIRDES ACONTECER ESTAS COISAS, SABEI QUE O REINO DE DEUS ESTÁ PERTO.” “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” “Vigiai pois em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.” Luc. 21:31, 34 e 36.

CHEGAMOS AO PERÍODO PREDITO NESSAS PASSAGENS. É CHEGADO O TEMPO DO FIM, AS VISÕES DOS PROFETAS ACHAM-SE REVELADAS, E SUAS SOLENES ADVERTÊNCIAS NOS MOSTRAM A VINDA DE NOSSO SENHOR EM GLÓRIA COMO PRÓXIMA, ÀS PORTAS.

Os judeus interpretaram e aplicaram mal a Palavra de Deus, e não conheceram o tempo de sua visitação. Os anos do ministério de Cristo e Seus apóstolos – os derradeiros anos de graça para o povo escolhido – passaram-nos tramando a destruição dos mensageiros do Senhor. Terrestres ambições os absorviam, e o oferecimento do reino espiritual foi-lhes feito em vão. Assim hoje o reino deste mundo absorve os pensamentos dos homens, e não observam o veloz cumprimento das profecias e os indícios do rápido aproximar do reino de Deus.

“Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” SE BEM QUE NÃO SAIBAMOS A HORA DA VOLTA DE NOSSO SENHOR, PODEMOS CONHECER QUANDO ESTÁ PERTO. “Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.” I Tess. 5:4-6”. – O Desejado de Todas as Nações, pág. 235.

“Muitos há no mundo hoje que fecham os olhos às evidências dadas por Cristo para advertir os homens sobre Sua vinda. Buscam aquietar toda a apreensão, ao mesmo tempo em que OS SINAIS DO FIM SE CUMPREM RAPIDAMENTE E O MUNDO SE APRESSA EM DIREÇÃO AO TEMPO EM QUE O FILHO DO HOMEM SE REVELARÁ NAS NUVENS DO CÉU. Paulo ensina ser pecaminoso mostrar-se indiferente aos sinais que devem preceder à segunda vinda de Cristo. Aos culpados desta negligência chama ele filhos da noite e das trevas. Ao vigilante e atento anima ele com estas palavras: “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.” I Tess. 5:4-6.

Especialmente importante para a igreja em nosso tempo são os ensinamentos do apóstolo sobre este ponto. Para os que vivem tão próximo da grande consumação, as palavras de Paulo devem ter eloqüente força: “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade, e tendo por capacete a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com Ele.” I Tess. 5:8-10.” – Atos dos Apóstolos, pág. 261.

Mais importante do que sabermos o tempo em que estamos vivendo é o preparo para esse tempo. Seria um verdadeiro desastre chegarmos no dia da volta de Jesus despreparados e ficarmos aqui na Terra com Satanás.

Ainda é possível fazermos a nossa escolha, mas vai chegar o tempo em que não haverá mais tempo para mudar a escolha. Pois não há neutralidade, se você não escolher a Jesus, isto já é uma escolha.

Pois antes da segunda vinda de Cristo chegará o momento em que o julgamento terminará e Jesus dirá as solenes palavras:

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Apocalipse 22:11)

“SE BEM QUE NÃO SAIBAMOS A HORA DA VOLTA DE NOSSO SENHOR, PODEMOS CONHECER QUANDO ESTÁ PERTO. “Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.” I Tess. 5:4-6.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 235.

“O refreador Espírito de Deus já está sendo retirado da Terra. Furacões, tempestades, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isso. Os sinais que se avolumam em redor de nós, anunciando o próximo aparecimento do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer outra causa que não a verdadeira. As pessoas não podem distinguir os anjos sentinelas, contendo os quatro ventos para que não soprem enquanto os servos de Deus não forem selados; mas quando Deus mandar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de conflito que pena alguma poderá descrever.

Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. “A PROFECIA CUMPRE-SE RAPIDAMENTE. O SENHOR ESTÁ ÀS PORTAS.” – Man. 100, 1893 – Cristo Triunfante, pág. 316.

“As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. GRANDES MUDANÇAS ESTÃO PRESTES A OPERAR-SE NO MUNDO, E OS ACONTECIMENTOS FINAIS SERÃO RÁPIDOS.” – Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 280 – Eventos Finais, pág. 11.

“O Senhor se levantará para sacudir terrivelmente a Terra. Veremos aflições por todos os lados. Milhares de navios serão arremessados para as profundezas do mar. Esquadras submergirão, sendo sacrificados milhões de vidas humanas… O fim está perto, a graça está a terminar. Oh busquemos a Deus enquanto se pode achar, invoquemo-Lo enquanto está perto!” – Mensagens aos Jovens, pág. 89 e 90 – Eventos Finais, pág. 22.

Enquanto estou escrevendo estes textos estou vivendo os momentos de agonia do grande maremoto na região da Ásia aonde milhares de pessoas morreram. Também ainda está na minha mente a guerra no Iraque e as mortes que ali ocorrem todos os dias. As cenas estão vívidas em minha mente. E nesse momento eu leio…

“Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Haverá epidemias, pragas e fomes. AS ÁGUAS DO OCEANO TRANSPORÃO SEUS LIMITES. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que o amam.” – Eventos Finais, pág. 23.

A cada dia que passa os sinais são mais e mais claros de que estamos vivendo a “um passo” do dia da volta de Jesus. Mais e mais sinais acontecem em maior número e com maior intensidade. Poderia escrever um livro só falando dos sinais que estamos vendo diariamente nos jornais, nos noticiarios do rádio e da TV e até aqueles que ocorrem em nossa cidade diante dos nossos olhos.
E ao olhar para tudo isso, quase posso ouvir: CHEGOU A HORA!

“O passar do tempo tem trazido muitas mudanças. A luz tem aumentado e se espalhado. Enquanto o povo que estava ansioso pela verdade tem clamado, ‘guarda, a que horas estamos da noite?’ (Isaías 21:11), a resposta tem sido dada inteligentemente: ‘Vem a manhã e também a noite.’ Isa. 21:12. Pela investigação meticulosa das profecias entendemos onde estamos na história do mundo; sabemos com certeza que a segunda vinda de Cristo está proxima.” – Testemunhos Para a Igreja – Vol. 4, pág. 592.

“A transgressão atingiu quase o seu limite. A confusão enche o mundo e um grande terror deve logo acometer os seres humanos. O fim está muito próximo. Nós, que conhecemos a verdade, DEVEMOS ESTAR-NOS PREPARANDO PARA AQUILO QUE EM BREVE HÁ DE SOBREVIR AO MUNDO COMO ESMAGADORA SURPRESA.” – Carta 141, 1902 – Cristo Triunfante, pág. 359.


(Sétimo Dia)

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Alemanha reafirma lei dominical


Coincidindo com a aprovação da constituição do Tratado de Lisboa pela União Europeia em 1º de dezembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha determinou que a capital da nação deve, como o restante do país, reger-se pela lei que institui o domingo como dia “de descanso do trabalho e de crescimento espiritual” (Deutsche Welle, 1º de dezembro). Desde a guerra, Berlim havia estabelecido sua própria legislação admitindo dez domingos de atividades comerciais por ano. Agora, essa decisão local foi anulada. Valendo a partir de 1º de janeiro de 2010, Berlim deve se alinhar com a lei que institui o domingo como dia de descanso e contemplação religiosa, como manda a Lei Fundamental da Alemanha [Constituição].

A lei atual que estabelece o domingo como dia semanal de adoração na Alemanha consta de um apêndice da Lei Fundamental sob o título: “Extratos da Constituição alemã de 11 de agosto de 1919 [Constituição de Weimar].” Lá, no subtítulo “Religião e Sociedades Religiosas", Artigo 139, encontra-se o que está dito: “Os domingos e feriados reconhecidos pelo Estado devem permanecer protegidos por lei como dias de descanso do trabalho e de crescimento espiritual.”

Embora, sob essa mesma seção, o Artigo 137 (1) declare que não deve haver nenhuma “igreja estatal”, o efeito da lei dominical é institucionalizar o catolicismo romano e suas filhas eclesiásticas como religião estatal na Alemanha.

Os conhecedores da história do Sacro Império Romano da nação alemã verão esse ato da Suprema Corte Alemã como um passo a mais para estabelecer a religião de Roma, não apenas como a religião oficial da Alemanha, mas sobre toda a comunidade europeia sujeita ao tratado nesse dia infame, 1º de dezembro de 2009.

As profecias de Apocalipse 13 assumem assombrosa atualidade com essa recente decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha.

(The Trumpet)

Leia também: "Dia de reflexão judaico-cristã em Roma"

(Criacionismo)

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O retorno a Deus do ateu Heinrich Heine

Heinrich Heine (1797-1856) foi um filósofo e poeta alemão profundamente marcado pela pessoa e obras de outro filósofo: Friedrich Hegel. Tornou-se ardoroso defensor do ateísmo e tratava a religião e a Deus com jocosidade. A famosa expressão que qualifica a religião como “ópio do povo” – expressão posteriormente usada por Karl Marx na Crítica da Filosofia Hegeliana do Direito – havia sido adiantada por Heine. Em sua obra Ludwig Börne, Heine, com sua ironia peculiar, escreve: “Bendita seja uma religião que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança.”

Apesar de uma vida de negação a Deus, à semelhança de Antony Flew (considerado o maior filósofo ateu do século 20 e autor de Um Ateu Garante: Deus Existe), Heine, em 1849, fez uma declaração que espantou a muitos. Ao arqueólogo Fernando Meyer que, no outono daquele ano, visitou a Heine, gravemente enfermo e paralítico devido à sífilis, o filósofo declarou:

“Pode acreditar, meu amigo, pois é Heinrich Heine quem lho confia em seu leito de morte, após longos anos de madura reflexão: Depois de considerar atentamente tudo quanto sobre a matéria se tem falado e escrito em todas as nações, cheguei à certeza de que existe um Deus, que é o juiz das nossas ações, de que a nossa alma é imortal [sic] e existe uma vida no além, onde o bem é premiado e o mal castigado... Não tivesse eu essa fé, persuadido da incurabilidade do meu mal, já há tempo teria posto um fim à minha miserável existência... Insensatos há que, depois de terem sido vítimas do erro durante toda a vida, e terem anteriormente manifestado tais ideias errôneas por palavra e por obra, já não têm coragem para confessar que por tanto tempo andaram enganados; eu, porém, confesso abertamente que foi um erro infame o que me manteve manietado por tão largo tempo; agora, sim, vejo claramente, e quem me conhece e me vê pode dizer que não falo por coação ou com o espírito obnubilado, mas numa hora em que as minhas faculdades estão tão robustas e arejadas como em qualquer tempo anterior” (Gespräche mit Heine [nota 153], p. 704-707; citado por Georg Siegmund, em O Ateísmo Moderno, p. 232).

No livro Epílogo ao Romancero, de 1851, Heine também confessa sua transformação religiosa:

“Tenho feito as pazes com o Criador, para o maior escândalo dos meus amigos iluministas, que me lançaram em rosto o meu retorno à velha superstição, como gostavam de chamar a minha volta a Deus. Outros, na sua intolerância, usavam de acrimônia ainda maior. Todo o alto clero do ateísmo pronunciou contra mim o seu anátema, e há frades fanáticos da incredulidade, que gostariam de me estender sobre o cavalete da tortura, para eu confessar as minhas heresias... É verdade, tenho retornado a Deus, a exemplo do filho pródigo, depois de eu ter permanecido, por largo tempo, entre os hegelianos a cuidar de porcos. Teria sido a miséria que me tocou de volta? Talvez fosse um motivo menos miserável. Assaltou-me a nostalgia do céu e me impeliu para frente através de selvas e barrancos, pelas sendas mais vertiginosas e abruptas da dialética. Pelo caminho topei com o deus dos panteístas, porém este para nada me serviu. Este ser mísero e sonhador está cozido e soldado ao mundo e como que encarcerado nele, a olhar-te bocejando, sem vontade e poder. Para ter uma vontade, é preciso ser pessoa... Pois bem, quando se procura um Deus que possa ajudar – e isto, afinal, é a coisa principal – cumpre admitir também sua personalidade, sua distinção do mundo e seus sagrados atributos, a infinita bondade, a onisciência, a justiça onímoda, etc.... Falei do deus dos panteístas, mas não posso deixar de advertir que ele, em última análise, não é nenhum deus, assim como os panteístas na realidade não passam de ateus envergonhados, que temem menos o objeto do que sua sombra projetada sobre a parede, isto é, o nome do objeto” (Ibidem, p. 868; citado em O Ateísmo Moderno, p. 232).

(Criacionismo)

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E-Book: Princípios da Educação nos Escritos de Ellen G.White

Em 2006, a Educação Cristã Adventista comerou 110 anos da fundação de sua primeira escola [Colégio Internacional] de Curitiba. O sistema educacional adventista opera hoje como o maior sistema privado de escolas no Brasil. Tal fato pode ser explicado a partir de diversos fatores dentre os quais destacamos: (a) À suprema direção divina; (b) À visão e espírito de missão de nossos pioneiros e, (c) À implementação e aplicação dos princípios filosóficos da Educação Cristã Adventista que nortearam as práticas pedagógicas durante este período da história.

O conteúdo desta obra é produto da tradução de uma pesquisa doutoral defendida pelo Dr. E.M. Cadwallader o qual efetuou um estudo sistematizado nos escritos de Ellen G. White quanto àquilo que se refere à área da educação.

O título original da obra é Principles of Education in the Writings of Ellen G. White [Princípios da Educação nos Escritos de Ellen G. White].

A sistematização dos escritos de White apresenta os fundamentos religiosos, administrativos, curriculares, didático-metodológicos, sócio-interativos, e disciplinares que estabelecem os princípios pedagógicos da Filosofia da Educação Cristã Adventista. Tais princípios, são para todo educador cristão, uma bússola que aponta sempre para o Norte, impedindo que nos distanciemos ou mesmo nos percamos quanto ao cumprimento do supremo alvo sustentado pela Educação Adventista que é o de “restaurar no homem a imagem de seu Criador”.

É nosso propósito que a apresentação e divulgação desta obra possa ser útil a todos aqueles que dedicam seus dons, talentos e recursos e que estão direta ou indiretamente ligados à mais nobre tarefa de “Educar para a Eternidade”.

Para baixar este E-Book clique sobre a imagem acima ou Clique AQUI !


(Sétimo Dia)

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Crescem os casos de depressão pós-Avatar

Assistir Avatar tem deixado muita gente feliz. O problema é lidar com a realidade depois. No site Avatar Forum, um dos maiores sobre o filme, é cada vez maior o número de fãs se queixando de Depressão pós-Avatar. Segundo o administrador do fórum, Philippe Baghdassarian, um tópico chamado “Maneiras de lidar com a depressão pelo sonho de Pandora ser intangível” recebeu mais de mil posts, o que o obrigou a abrir um segundo espaço para o mesmo assunto. Usuários obcecados relatam que gastam horas pesquisando sobre o filme e que já o assistiram várias vezes. E lamentam não poder visitar ou morar no planeta Pandora, já que ele parece tão melhor do que a Terra. Além disso, muitos criticam a raça humana.

E alguns posts chegam a ser bastante preocupantes. Baghdassarian cita como exemplo o de um rapaz chamado Mike.

“Desde que fui ver Avatar eu ando deprimido. Ver o maravilhoso mundo de Pandora e todos os Na’vi fez com que eu quisesse ser um deles. Não consigo parar de pensar em tudo que aconteceu no filme e todas as lágrimas que já derramei por isso. Eu até já cogitei suicídio, pensando que se eu fizer isso vou renascer em um mundo similar à Pandora e tudo vai ser igual ao que é em Avatar”, escreveu Mike.

Preocupados com mensagens desse tipo, outros usuários do fórum tem tentado animar os colegas. Como formas de combater a depressão pós-Avatar eles sugerem que eles comprem a trilha sonora e jogos de vídeo game sobre o filme, além de conversar com amigos sobre seus sentimentos.

(Vírgula)

Nota: Se alguém tinha dúvidas quanto ao poder de influência da mídia, aí está mais um (e poderoso) exemplo. As pessoas querem escapar da realidade e fugir para mundos de sonhos, não importando se virtuais ou reais. E não são só os avatarmaníacos. Há pessoas que não passam uma semana (ou até mesmo um dia) sem imergir em algum filme. Há outros(as) que aguardam ansiosos(as) o próximo capítulo da(s) navela(s) preferida(s). Outros ainda deixam tudo de lado para não perder a partida do "time do coração". E o que dizer das horas e horas gastas em jogos de vídeo games ou em trivialidades internéticas? Tentam preencher o vazio da alma com alimento desprovido de nutrientes, refinado nos estúdios daqueles que só pensam no dinheiro que vão arrecadar metendo a mão no bolso dos que são fisgados por suas produções viciantes. Essa depressão é sintomática. Mostra que - como escrevi noutro texto - as pessoas estão com saudades, e nem sabem do quê. Quem vai tirá-las desse torpor? Quem vai mostrar-lhes que há esperança de um mundo melhor e real? A seara é grande e precisa de ceifeiros não entorpecidos.[MB]

(Criacionismo)

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E-Book: História da Comunicação Adventista no Brasil

Ao discutir a pauta a respeito dos fatos relacionados à história dos jornalistas da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil e seus vínculos com a mídia impressa secular, despertou-se a curiosidade em resgatar o que a imprensa secular produziu a respeito dos adventistas; que assuntos alimentaram a mídia quando lhes oportunizou esse espaço, e como a Igreja reagiu diante das notícias negativas e boatos preconceituosos propalados pela imprensa escrita. Além do papel desempenhado pelos líderes eclesiásticos e comunicadores na Igreja, sublinhou-se a relevância de se conhecer que temas

os até então raros profissionais adventistas de imprensa abordaram na mídia secular; o que redigiram quando aproveitaram as brechas para a divulgação da Igreja e de um diversificado estilo de vida; que dificuldades enfrentaram diante da crescente secularização da sociedade; de que forma a Igreja reagiu à presença desses profissionais; e como esses analisam a comunicação na Igreja hoje e quais são suas propostas para o aperfeiçoamento deste setor.

A divisão histórica proposta no primeiro capítulo recebeu a corroboração das pesquisas da jornalista Fabiana Bertotti e do doutor Vanderlei Dorneles.1 Apesar disso, este material não pode ser considerado um produto acabado em si, face às dificuldades encontradas conforme se explica em seguida.

As entrevistas com profissionais adventistas e pastores que trabalharam ou atuam na comunicação constataram o primeiro embaraço: a Igreja praticamente não tem memória. Isto se evidenciou quando da pesquisa junto ao pastor Irineo Koch, então diretor de Comunicação da sede sul-paranaense dos adventistas (Associação Sul-Paranaense), se ele poderia apresentar recortes de periódicos com a Igreja como notícia. Koch respondeu que, por uma falha grave, não guardaram os jornais que saíram as notícias locais.2

Em geral, os relatos desta matéria se baseiam na história oral, dependem da lembrança de cada entrevistado, às vezes imprecisa, ou contraditória. Exemplo disso o pastor Roberto Doehnert, 88 anos, narra, falando do dia em que sua família virou notícia em um jornal paulistano. Todavia, nem ele nem a mulher lembram o nome do jornal e a data da publicação. Mas outros fatos eles conseguem decodificar dos arquivos da memória. Doehnert se entusiasma ao citar os artigos de Arthur Valle publicados todos os domingos na Gazeta do Povo, de Curitiba, quando este respondia pelo Departamento de Relações Públicas da antiga Associação Paranaense. Mais animado, de repente surge outra lembrança para Doehnert: o Congresso Jovem realizado em 1956, na Quitandinha, antigo hotel-cassino próximo a Petrópolis. “Eu sei que houve um flash da imprensa, só que eu não guardei nada”, confessa Doehnert.3 Ele recorda que o quarteto Bando da Lua cantou no congresso, uma participação de não-adventistas. Uns criticaram isso, mas eles satisfizeram expectativas e gostos dos participantes. A harmonia deles chegou a receber elogios.

Este trabalho resulta mais de um esforço de jornalismo investigativo do que de uma pesquisa científica, apesar dos complementos teóricos presentes ao longo do texto. Para tanto, foram entrevistadas 41 pessoas, in loco, por telefone ou e-mail. Outras vinte tentativas se frustraram, levantando nova constatação: a de que muitos comunicadores ainda não se habituaram ao uso de e-mail, ou de, pelo menos, dar retorno aos contatos e recados deixados com secretárias. Assim, a ausência de muitos nomes e sua importância na história da comunicação adventista não poderá ser contestada. Cerca de quinze horas gravadas em fitas cassetes estão conservadas, cujo conteúdo passou pelo processo de decupagem e edição. Nem todo o áudio poderá ser ouvido, pois existe o compromisso ético de preservar a integridade moral das fontes, já que foram feitas severas críticas ao atual modelo de comunicação adotado pela Igreja. Isto não significa que o material ora exposto sofreu alterações ou omissões. Apenas se deseja impedir a possibilidade de intrigas e retaliações, instigando tão somente a análise e o surgimento de perspectivas viáveis ao aperfeiçoamento da comunicação na Igreja.

Dentre todos os nomes pesquisados, três deles se tornaram unânimes no conceito da esmagadora maioria dos comunicadores e jornalistas: Roberto Azevedo, como o pioneiro desbravador das redações na mídia secular; Arthur Valle, como o primeiro adventista diplomado em Comunicação Social/Jornalismo; e Elon Garcia, como o mais experiente profissional, ainda em atividade, com 58 anos de trânsito nas redações e agências de publicidade, e de colaboração com a Igreja.

A hipótese de que o primeiro jornalista adventista a atuar na mídia secular teria sido Emílio Doehnert, não se comprovou. Emílio, pai de Roberto, exerceu a função de tipógrafo, e não de jornalista, no periódico Die Zeit (O Tempo), em 1921, quando ainda existiam muitos jornais em língua alemã na capital paranaense. O veículo pertenceu à família do empresário Max Schrape, proprietário da Impressora Paranaense, indústria de embalagens, algumas delas muito conhecidas, como a caixa amarela dos chocolates Garoto e os pequenos invólucros das lâminas de barbear Gillette.

Emílio começou a trabalhar em jornal aos 14 anos de idade, em 1910. Em 14/4/1912, no Der Beobachter (O Observador), ele teve o privilégio de compor a notícia do naufrágio do Titanic.4 Emílio só se batizou em 1917. Este jornal de língua alemã defendia os interesses da comunidade luterana, representada pelo Collegio Alemão. O historiador João Marcassa5 descreve os embates pedagógicos entre os educadores luteranos e os professores do Collegio Internacional, dos adventistas: “O sistema de ensino usado pelos adventistas no Collegio Internacional suscitou uma disputa com o Collegio Alemão, defendido pelo jornal Der Beobachter.” Com o objetivo de conhecer seu contexto, recorreu-se à Biblioteca Pública do Paraná, arquivos de jornais e ao Museu da Memória, mas nada se preservou dessa época.

Discursos apologéticos entre religiosos se tornaram um marco na história do Paraná desde a chegada dos primeiros imigrantes europeus. Os historiadores Wilson Martins, David Carneiro e Ruy Wachowicz analisam esses fatos, sobressaindo-se a troca de farpas entre os jornais O Dezenove de Dezembro e O Municipal. O primeiro, defendendo o bispo de Curitiba, e o segundo, o pastor da Primeira Igreja Batista. Contudo, isso serve de estímulo para se aprofundar essa pesquisa e apurar a veracidade e importância desses acontecimentos como antecedentes no surgimento de uma cultura adventista local mais aberta ao ramo da comunicação.

SUMÁRIO

Unidade 1 – JORNALISTAS ADVENTISTAS E SUAS RELAÇÕES COM
A IMPRENSA SECULAR
Capítulo 1 – Pressupostos históricos
Capítulo 2 – Pioneirismo na mídia impressa secular (1942-1983)
Capítulo 3 – Valorização de meios massivos de comunicação como
instrumentos de evangelização (1984-1996)
Capítulo 4 – Retorno aos impressos e estruturação acadêmica (1996-2003)
Capítulo 5 – Comunicação entendida como comunhão – necessidade de
qualificação profissional (2003 em diante)
Capítulo 6 – Profissionalismo já!

Notas
Referências bibliográficas

Unidade 2 – HISTÓRIA DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO
UNASP: UMA ABORDAGEM DENOMINACIONAL
Capítulo 1 – Aceitando a comunicação (década de 1970 a 1999)
Capítulo 2 – Fazendo comunicação (2000 até o final da década)
Capítulo 3 – Pensando a comunicação (final da década de 2000 em diante)
Capítulo 4 – Anexos

Notas
Referências bibliográficas

Unidade 3 – BIOGRAFIAS
Capítulo 1 – Primeiro assessor da Igreja: Roberto Rodrigues
de Azevedo
Capítulo 2 – Senhor das câmeras e do microfone: Alcides Campolongo
Capítulo 3 – Último recado: Arnaldo B. Christianini
Capítulo 4 – Comunicador quatro estrelas: Assad Bechara

Unidade 4 – APÊNDICES
Apêndice 1 – Crescimento de olho na missão
Apêndice 2 – Declaração de consenso
Apêndice 3 – Cronograma histórico da comunicação adventista
no Brasil

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(Sétimo Dia)

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sexo. Por que não?

Como quase toda jovem cristã, ela era muito romântica e sonhava conhecer a pessoa ideal com quem se casar. Encontrou o “príncipe” e o namoro começou. Só que, com o tempo e a intimidade, os limites que haviam estabelecido começaram a ser desafiados. “A cada dia a gente falava mais sobre amor, e até sobre casamento. Era tão bom ficar com ele!”, relata a moça que prefere não ter o nome divulgado. “Mas percebemos que alguma coisa errada acontecia entre nós quando o sexo dominava nosso relacionamento. Quanto mais nos envolvíamos, mais íntimos nos tornávamos; e, mesmo assim, brigávamos muito. De qualquer maneira, estava segura de que ele era a pessoa certa para mim.”

O problema é que a “pessoa certa” acabou se transformando com o tempo. “Pouco a pouco, perdemos o respeito um pelo outro... Logo, tudo se inverteu. O amor começou a se desgastar. Havíamos compartilhado tudo e, como éramos muito jovens para nos casar, nosso relacionamento perdeu a graça. Haviam me prevenido sobre isso. Falaram-me repetidas vezes sobre a mágoa de se dar algo que nunca mais poderá ser recuperado. Agora entendo. Fui tola o bastante para descobrir por mim mesma.”

A garota da história acima tinha apenas 15 anos quando terminou o namoro e ficou com as mágoas. Ela ficou com medo de se apaixonar de novo e confiar novamente em alguém. Tremia só de pensar em falar de seu passado com um novo namorado. Tinha medo de não poder ter uma vida verdadeiramente íntima com ele, caso não contasse. “É terrível sentir-se privada do mistério do futuro, de sua dignidade, valor e respeito próprio. Eu amava o Guto*. A ferida vai demorar muito tempo para sarar”, é o desabafo de uma alma muito jovem para suportar tanto peso.

Vivemos em uma sociedade na qual os valores cristãos se deterioram a cada dia. Assuntos como reverência, santidade, temperança, pureza, castidade e modéstia cristã são vistos como temas de pouca importância. Aos poucos, o cristianismo tradicional é substituído por uma religiosidade do tipo “vale-tudo”. Afinal, “Deus é amor, e nos aceita como somos”.

De fato, o Senhor nos aceita como somos. No entanto, precisamos trilhar a estrada da santidade, adaptando nossos desejos à vontade de Deus, mediante Seu poder. Essa adaptação é necessária em todos os aspectos de nossa vida, inclusive na sexualidade.

É interessante – e triste, também – notar como o ser humano, após a queda e em decorrência dela, sempre tende ao extremismo. Durante vários séculos, especialmente na Idade Média, o sexo foi visto como tabu. O “pecado original” havia sido o sexo. O fruto proibido simbolizava o sexo. Quanta bobagem! Infelizmente, até isso contribuiu para que muitas pessoas acabassem interpretando o relato da criação no livro de Gênesis como uma simples alegoria.

Que o “pecado original” não foi o sexo fica evidente na ordem de Deus aos nossos primeiros pais: “Crescei e multiplicai-vos.” Gên. 1:28. E isso foi dito antes da queda.

Mas a Idade Média acabou. O “século das luzes” prenunciava uma nova era de liberdades (e libertinagens) para a humanidade. “Sexo livre”, “revolução sexual”, “parceiros sexuais”, “sexo seguro” são expressões que passaram a fazer parte do nosso vocabulário de tal maneira que nem as estranhamos mais. É o outro lado da moeda.

Somos bombardeados diariamente, sem tréguas, com todo tipo de apelo sexual. As músicas, as propagandas, as revistas, as novelas – a mídia em geral nos faz inverter certos valores, colocando o sexo sem compromisso como algo normal. E nós compramos a idéia. A revista Veja (24/05/2006) mencionou que o dramaturgo Sílvio de Abreu “tem uma tese, digamos sociológica para explicar a aceitação do sexo [na novela] Belíssima. A não ser em tramas de época, opina o noveleiro, as espectadoras rejeitam as personagens passivas. ‘As mocinhas de hoje têm de mostrar que sabem o que querem, inclusive no sexo’, diz”.

Vamos, então, à grande questão: “Por que não posso fazer sexo antes do casamento, já que é tão bom?” Aí é que está: é bom “dentro do casamento”. O sexo foi criado pelo próprio Deus para ficar sob as estruturas de um lar. Biologicamente, o sexo (a união carnal) tem como finalidade a procriação, mas o próprio Deus tornou essa “função” prazerosa. Da mesma forma que é importante se alimentar para continuar vivendo, mas para fazer isso com prazer temos o paladar – outro presente do Criador. No entanto, alimentar-se baseado apenas no prazer, sem obedecer a horários, pode ser uma cilada para a saúde. De igual forma, ter sexo fora do casamento pode ser um desastre. A ordem exata das coisas está em Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Relembrando: 1) deixar pai e mãe; 2) unir-se à mulher; 3) os dois se tornam uma só carne.

Estamos constantemente procurando razões para nos sentirmos “aprovados” como cristãos. No que diz respeito ao sexo, é importante entender que Deus taxativamente não aprova o sexo fora do casamento. Isso está bem claro em Hebreus 13:4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula.” Você pode até achar que deve agir de maneira mais liberal, porque os tempos são outros, o mundo mudou. Bem, lembre-se: Deus não mudou.

A gravidez indesejada e DSTs são apenas alguns dos resultados negativos da experiência sexual fora do casamento. Há também, em alguma escala, o risco de promiscuidade. A palavra é forte, mas é isso mesmo. Vamos supor que você e a pessoa com quem você namora cedem e transam. Mas, infelizmente, o namoro não dá certo e vocês resolvem terminar. Logo, você começa a namorar outra pessoa. E aí, vai ter sexo ou não? Ah, vai. Você sente que a ama mais do que amava a outra pessoa, e não vai negar para essa o que não negou para a outra.

Leonardo, solteiro, 26 anos, guarda consigo um alerta de seu pai sobre sexo: “Não comece. Porque, se começar, não dá mais para parar.” Isso o ajudou num momento complicado. Ele vivia durante a semana em outra cidade, para estudar, indo para a casa dos pais apenas nos fins de semana. Um dia, uma amiga de faculdade foi ao seu apartamento e propôs que eles transassem. O que você faria no lugar dele? Ela era bonita, legal e cristã, como ele. Que armadilha! Mas o Leonardo escapou. Ele conta que, “numa boa”, disse que eles não iam ganhar nada com aquilo. Pelo contrário, mais tarde, ficariam tristes e arrependidos.

Mas... por que a gente pode se arrepender depois? Porque a virgindade não é uma questão apenas física, mas também emocional. Surge a culpa. Qualquer pessoa que tenha alguma comunhão com Deus, e faz sexo fora dos padrões estabelecidos por Ele, sabe que Ele sabe o que acontece na vida de cada um. Ou seja, Deus sabe que a pessoa errou. Quem consegue ficar de bem com a vida com um peso desses nas costas? É melhor evitar. “A gente tem que decidir antes; e, quando enfrentar uma situação difícil, a gente vai saber dizer não”, é a dica do Marcos, de 22 anos.

O ministro evangélico Ricardo Paixão faz uma conta matemática interessante, a respeito desse assunto: “O sexo é um ato tão íntimo que podemos dizer que parte de você fica com a outra pessoa e a outra pessoa fica com parte de você. Se você já teve relação sexual com alguém, então quando você se casar não poderá dar a seu cônjuge 100% de você porque parte de você já ficou com outro(a).”

Que Deus abençoe suas escolhas. Mas, caso você tenha errado no passado, peça perdão a Ele, levante a cabeça e lembre-se de que nunca é tarde para recomeçar. Obedecer à Lei de Deus e viver de acordo com os princípios divinos é a única garantia de felicidade aqui, e na vida eterna.

*Apesar de todas as histórias mencionadas serem verídicas, foram usados nomes fictícios para preservar a identidade dos entrevistados.

Por que NÃO?

Para evitar sofrimentos futuros e promover a confiança. Todo relacionamento humano se baseia na confiança. Com o casamento não é diferente. Para ilustrar, veja só esta parte da entrevista concedida ao pastor George Vandeman pelo doutor Josh McDowell, no programa Está Escrito: Josh contou que namorou uma garota por cerca de três anos e, 20 anos depois, sua esposa acabou conhecendo aquela ex-namorada. As duas se tornaram amigas. Certo dia, ao voltar para casa, Josh recebeu um abraço da esposa. Olhando nos olhos dele, ela disse que estava muito feliz por ter sabido que ele se comportou bem durante aquele período. “Jamais pensei que o meu namoro de 20 anos atrás poderia afetar o meu casamento hoje. Minha esposa confia em mim.”

Para evitar lares sem estrutura (ou mesmo a ausência de lares). Como dois adolescentes poderão assumir as responsabilidades de um lar, caso o envolvimento sexual pré-marital acabe em filhos (e freqüentemente acaba)? Esse é um dos maiores motivos de infelicidade conjugal. E que tipos de cidadãos um lar infeliz e desestruturado formará? Deus sabe o momento e o contexto certos para o envolvimento sexual, pois “o matrimônio, na maioria dos casos, é um jugo muito aflitivo. Milhares há que se acham acasalados, porém, não casados [...] da qualidade do lar depende a condição da sociedade” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 44). Quando se envolve em sexo fora do casamento, o jovem, além de jogar para o espaço um dos melhores momentos da vida, depara-se também com os problemas do aborto e de “pais solteiros”. E ambos trazem tristes conseqüências. É por isso que Deus diz, em Hebreus 13:4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula.”

Para não contrair DST. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são outro fruto amargo colhido por aqueles que se envolvem em sexo fora do casamento. Quando Deus diz “não cometa imoralidade sexual” (1Ts 4), faz isso porque quer nos proteger das conseqüências dessa prática (aliás, toda negativa divina revela-se, cedo ou tarde, uma bênção para nós). Recentemente, foi realizada uma conferência sobre sexologia nos Estados Unidos. Quando perguntados se confiariam numa fina proteção de borracha (preservativo) para protegê-los se praticassem sexo com uma pessoa sabidamente infectada com o HIV, nenhum dos 800 sexólogos levantou a mão. “No entanto”, diz o psicólogo e escritor James Dobson, “estão dispostos a dizer aos nossos filhos que o ‘sexo seguro’ está ao alcance de todos, e que podem praticar sexo com todo mundo, impunemente” (citado por Clifford Goldstein, em O Dia do Dragão, p. 78 – Casa). O único sexo psicológica e fisicamente seguro é aquele praticado dentro do casamento. A virgindade ainda é o melhor presente que um casal pode trocar e a melhor garantia de proteção contra as DST.

Como evitar

Para evitar o sexo antes do casamento, primeiramente é preciso ter a firmeza de caráter para “remar contra a maré” e dizer não. Aqui vão algumas dicas para essa decisão:

Evite conversas sobre assuntos sexuais. Isso é um forte elemento de excitação. Piadas, frases insinuantes etc., devem ser evitadas. Existem outros assuntos sobre os quais conversar durante o namoro. Experimentem, por exemplo, ler bons livros juntos (ex.: Os Dois Lados do Sexo, Mensagens aos Jovens, Cartas aos Jovens Namorados, etc.).

Imagine que seus pais contrataram um detetive para segui-lo. Ele fará um relatório de tudo o que você fizer. Tendo isso como parâmetro, você fará com seu amor apenas aquilo que pode ser visto e relatado. Isso é um namoro seguro. Enquanto namoram, a pergunta básica é: “Podemos fazer isso no meio da praça central, ao meio-dia, sem constrangimento?” Se a resposta for sim, estão liberados. Tudo o que passar disso deve ficar para o casamento.

Evitem estar a sós por muito tempo. Tarde da noite, então, nem pensar.

Pesquisas revelam que os três locais onde mais ocorrem intimidades sexuais são: (1) a casa da moça, (2) a casa do rapaz e (3) o automóvel. Saber disso é bom para evitar o problema.

Não se deixe levar pelos meios de comunicação. Qual foi a última vez que você viu, na TV, um homem dizer a uma mulher: “Eu te amo”, e não irem para a cama? Qual foi a última vez que você ouviu alguém dizer “não” ao sexo em um filme? Os meios de comunicação (a TV e os filmes, principalmente) contribuem muito para a licenciosidade atual. O livro Vivendo nos Limites, do doutor James Dobson, traz uma entrevista com o assassino e estuprador condenado à morte, Ted Bundy. Não é preciso ler muitas linhas para se perceber o efeito da pornografia na vida daquele homem. Por isso, evite “ler, ver ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros”, diz Ellen White, no livro Mensagens aos Jovens, p. 285. E atenda ao conselho do salmista: “Não porei coisa má diante dos meus olhos.” Salmo 101:3. Não alimente indevidamente a chama que arde em você. Guarde-a para o momento certo, no contexto certo e com a pessoa certa. É assim que Deus deseja – para o seu próprio bem.

Michelson Borges e Sueli Ferreira de Oliveira

(Conexão JA)

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