terça-feira, 30 de junho de 2009

Gays nascem gays?

No mundo gay há a defesa da ideia de que pessoas nascem homossexuais. Isso é comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um "gen gay"? Essa discussão começou em 1993, quando a revista científica de respeito mundial, a Science , publicou um estudo feito por Dean Hamer dizendo que a ciência estava no limiar de provar que a homossexualidade seria inata (se nasce com ela), genética e, portanto, imutável, sendo uma variante normal de natureza humana. (Satinover, Jeffrey, "Is There a 'Gay Gene?'", National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) Fact Sheet, March 1999, p. 1.)

A mídia logo jogou combustível no fogo. Revistas famosas, como a Newsweek, jornais como o The Wall Street Journal, e muitas outras publicações anunciaram em manchetes as sugestões de que cientistas haviam descoberto um “gen gay”. A revista Time intitulou sua matéria: “Born Gay?” (“Nascido Gay”) (26 julho de 1993).

Contudo, até agora não foi descoberto o tal “gen gay” pela ciência. O próprio Hamer, ele mesmo revelado como gay, mais tarde disse: “Fatores ambientais têm um papel [no surgimento da homossexualidade]. Não existe nenhum gen mestre que faça as pessoas gay. ... Não creio que seremos capazes de predizer quem será gay” (Hamer, Dean and Peter Copeland, The Science of Desire [Simon & Schuster, 1994]).

Hamer havia dito que a homossexualidade poderia ser ligada aos achados do cromossomo X. Ele encontrou que de 40 pares de irmãos homossexuais, 33 (83%) receberam a mesma sequência de cinco marcadores genéticos. Outros cientistas, contudo, tais como N. E. Whitehead, Ph.D., co-autor de My Genes Made Me Do It! (Meus Gens me Fizeram Fazer Isso!), encontraram uma série de problemas com o estudo de Hamer. Whitehead primeiro apontou que o estudo falhou no controle do grupo da população geral, notando que se a mesma sequência do cromossomo X que apareceu nos homens homossexuais também apareceu na população geral de homens heterossexuais, então o gen é insignificante.

Outro problema com o estudo é que Hamer não testou os irmãos heterossexuais dos homens homossexuais para ver se eles tiveram o gen, e alguns dados daqueles homens heterossexuais indicaram que eles tinham sequências de gens idênticas. Outro dado é que sete dos pares de homossexuais não possuíam a necessária sequência genética (Whitehead, Neil and Briar Whitehead, My Genes Made Me Do It! - Huntington House, 1999, p. 141).

Somando-se ao estudo de Hamer, dois outros grandes estudos atraíram a atenção da mídia no começo nos anos 90. Um deles, feito em 1991, por Simon LeVay, se tornou mais tarde conhecido como o “estudo do cérebro”. Em seu artigo "A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men" (“Uma Diferença na Estrutura Hipotalâmica Entre Homens Heterossexuais e Homossexuais”), LeVay tentou encontrar diferenças nos hipotálamos (região cerebral) de homens homossexuais e heterossexuais. Também publicado na Science(LeVay, Simon, "A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men", Science 253 [1991]: p. 1034-7). LeVay descobriu que o cérebro dos 19 homossexuais do estudo eram mais semelhantes em tamanho aos cérebros femininos. E agora? Isso comprovou ser a homossexualidade algo biologicamente determinado?

LeVay estudou cérebros de 41 pessoas, incluindo seis mulheres, 19 homossexuais e 16 homens presumivelmente heterossexuais. Ele examinou uma parte do hipotálamo chamada de INAH-3 e relatou que ela era mais do que duas vezes maior em homens heterossexuais do que em homens homossexuais. Deduziu que “a orientação sexual tem um substrato biológico” porque se os cérebros de homens homossexuais eram mais iguais em tamanho aos cérebros de mulheres do que aos dos homens heterossexuais, então os homens gays devem ser mais biologicamente semelhante às mulheres.

Porém, o que o público em geral não sabe é que muitos pesquisadores encontraram falhas nesse estudo, incluindo o próprio LeVay, que disse: “É importante enfatizar o que eu não encontrei. Eu não provei que a homossexualidade é genética, ou que encontrei uma causa genética para se nascer gay. Não mostrei que homens gays nascem desse modo, [que é] o erro mais comum que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Nem localizei um centro gay no cérebro” (Byrd, A. Dean, Shirley E. Cox and Jeffrey W. Robinson, "The Innate-Immutable Argument Finds No Basis in Science: In Their Own Words: Gay Activists Speak About Science, Morality, Philosophy" - September 30, 2002. Accessed 10 February 2006). Dos 19 homossexuais do estudo de LeVay todos morreram por complicações da aids, e é possível que a diferença no tamanho do cérebro deles tenha sido causada pela doença e não por serem homossexuais (LeVay, Simon, Queer Science (MIT Press, 1996), p. 143-45).

O terceiro maior estudo alardeado como “prova” da ligação entre homossexualidade e genética foi feito em 1991 pelo psicólogo Michael Bailey e pelo psiquiatra Richard Pillard. Usando pares de irmãos — gêmeos idênticos, gêmeos não-idênticos, irmãos biológicos e irmãos adotados —, Bailey e Pillard tentaram mostrar que a homossexualidade ocorre mais frequentemente entre gêmeos idênticos. Mais uma vez, o que a maioria das pessoas não sabe e a mídia não anunciou devidamente é que esse estudo na realidade provê apoio para os fatores ambientais e não para a genética! Se o homossexualismo estivesse enraizado na genética, então os dois gêmeos teriam que ser homossexuais 100% das vezes, o que não ocorre na realidade (Byne, William, "The Biological Evidence Challenged", Scientific American - May 1994: p. 50-55).

Bailey e Pillard verificaram no estudo que entre os gêmeos idênticos 52% eram ambos homossexuais, comparados com os não idênticos, entre os quais somente 22% compartilharam a mesma orientação homossexual. Em 9,2% do tempo, ambos os irmãos não gêmeos foram homossexuais, e em 10,5% do tempo ambos os irmãos adotivos foram homossexuais.

Dr. Whitehead explicou mais tarde: "Gêmeos idênticos têm gens idênticos. Se a homossexualidade fosse uma condição biológica produzida inescapavelmente pelos gens (como a cor dos olhos), então se um gêmeo idêntico fosse homossexual, em 100% dos casos seu irmão seria também. ... Os gens são responsáveis por uma influência indireta, mas, em média, eles não forçam as pessoas para a homossexualidade. Essa conclusão tem sido bem conhecida na comunidade científica por umas poucas décadas mas não tem alcançado o público geral. De fato, o público crê aumentadamente no oposto” (Whitehead, N.E., "The Importance of Twin Studies." Accessed 10 February 2006).

(Dr. Cesar Vasconcellos de Souza; matéria baseada no artigo de Melissa Fryrear)


(Criacionismo)

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Para o Sábado perder-se no tempo, necessário seria esfacelar a semana, porém não há a mínima prova “em favor da rotura do ciclo semanal através da história. Apenas afirmações vagas, imprecisas, hipotéticas”. Verdade é que, ao tempo do dilúvio, dos patriarcas, dos profetas, e mesmo no “período anárquico dos Juízes”, a semana tem-se mantido intacta, inviolável. É um espaço de tempo que corre sobre sete trilhos intermináveis.

Conseqüentemente, o Sábado não se perdeu na era pré-cristã, porque a semana se manteve intacta. Em nossa época jamais se perderia. Sabe, irmão, é humanamente impossível alguém provar que o Sábado perdeu-se no tempo; é uma tarefa impraticável, mesmo que, para tal, se valha de todas as Enciclopédias, museus e da ciência, sabe por quê? Porque a semana nunca perdeu sua continuidade. Sempre teve o primeiro dia, seguido dos demais, até chegar ao sétimo que é o Sábado, ininterruptamente, através dos séculos, até hoje.

Veja como é irrazoável a afirmação de que se perdeu a contagem dos dias:

“Uma simples pessoa dificilmente perde a contagem de um dia. Mais difícil é que uma família o faça. Seria possível que um povoado, ou cidade, ou país, perdesse a contagem de um dia? Seria, pois, absurdo admitir que o mundo, com seus bilhões de habitantes, grande parte observando o primeiro dia da semana, perdesse a contagem do dia!” – A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 147.

Lembre-se que a Bíblia diz ser Deus Onisciente. Seria então absurdo “supor que Deus exija a observância de uma instituição – como no caso do Sábado por mandamento – e permita que este dia se extravie através dos tempos?” – (Idem). Não! Não é possível. Deus é exato!

“Nos tempos de Jesus, os judeus eram extremados na guarda do Sábado. Ao serem espalhados, dispersos por todas as nações da Terra, após a destruição de Jerusalém, levaram consigo a observância sabática. Em tempo algum se perdeu o sétimo dia nas nações que se estabeleceram.” – Ibidem.

Sim, amado, a semana, na era cristã, também permaneceu intacta, imutável, pois o Sábado sempre chegou e continua a chegar ao seu final. “O pastor Willian Jones, de Londres, com a cooperação de competentes linguistas de todo o mundo, elaborou um mapa da semana em 162 idiomas ou dialetos. Todos reconheceram a mesma ordem dos dias da semana, e 102 deles denominaram o sétimo dia de Sábado.” – Ibidem, 147-148. Eis aí, a nata da verdade! Certo?

“Abram as Enciclopédias, cronologias seculares ou eclesiásticas, e o domingo é reconhecido como o primeiro dia da semana, logo depois de passado o Sábado. Quer dizer que não houve extravio de dia algum.” – Ibidem.

Fato de realce e da mais alta importância para consolidar o assunto, é a informação exata de que “os registros astronômicos e datas que remontam a 600 a.C., concordam com o cômputo dos astrônomos de hoje, de que jamais alterou em tempo algum o ciclo semanal.” – (Ibidem).

Quem poderá contestar os astrônomos?

Outro acontecimento que permite consideração séria, pois é claro como a luz solar, é a disposição de todos os que guardam o domingo, o fazem sempre depois que passa o Sábado. Isso prova que, em vindo o primeiro dia da semana, passou o Sábado e começa nova semana, que findará novamente no Sábado, numa sequência interminável, chova, faça Sol, no inverno, verão, etc.

Não há portanto, nenhuma plausibilidade de que o Sábado se perca, nunca, jamais! O ciclo é ininterrupto, nada o obstrui, é uma máquina bem azeitada pelo nosso Pai do Céu. Por isso, aqui no Brasil, nas Américas, nos Continentes, enfim, em toda a Terra, todos vivem a semana no seu dia-a-dia. Ricos e pobres, moços e velhos, homens e mulheres e, sempre ao final da semana, chega o santo Sábado. Preste atenção nisto:

“O que mais se aproxima de uma prova (e é onde os que afirmam ter o Sábado se perdido se apóiam) é a declaração de que, desde os tempos bíblicos, o calendário sofreu várias mudanças, como se essas mudanças fossem tão complicadas e obscuras que ninguém pudesse compreender os acontecimentos que as acompanharam!” – Objeções Refutadas, Francis D. Nichol, pág. 28.

Inúmeros calendários foram utilizados por civilizações diferentes. O calendário árabe, usado pelos povos maometanos, é baseado no movimento da Lua. Os gregos primitivos, mongóis, chineses, judeus e indianos, usavam calendários luni-solares, com o mesmo período dos demais calendários, e os meses eram regulados de maneira a começarem e terminarem com uma lunação.

Mas, todos sem afetar a semana.

A seguir, anote o que dizem as autoridades sobre o assunto:

“Houve, de fato, mudanças no calendário. Nenhuma delas, porém, mexeu com a ordem dos dias da semana. Não vamos referir-nos às reformas precárias que não foram adotadas, ou apenas simbólicas, como o calendário positivista, o da Revolução Francesa, e outros. Analisaremos sucintamente as mudanças que alteraram o cômputo dos meses, dias e anos. O calendário judaico vinha dos primeiros tempos bíblicos, e consignava o Sábado.

Os calendários das demais nações do Antigo Oriente, embora dessemelhantes quanto aos meses e anos, eram contudo idênticos na divisão semanal. O calendário romano mais antigo, que se crê fora dado por Rômulo, acrescentou dois meses, elevando o ano civil para 365 dias.

Quando Júlio César subiu ao poder supremo de Roma, notando que o calendário vigente era deficiente, chamou o famoso astrólogo Alexandre Sosígenes para estudar a questão. Este determinou que se abandonasse o calendário dos nomes lunares, e se adotasse o egípcio. Foi feita a reforma no ano 45 a.C., e a semana que vinha no calendário egípcio era paralela à do calendário judaico, e foi mantida.

“Assim a ordem setenária dos dias da semana não se alterou. Isso foi antes do nascimento de Cristo. Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, a semana na Palestina coincidia com a semana dos romanos quanto à ordem dos dias. Também a denominação dos dias era a designação ordinal, pois os nomes dados aos dias da semana se devem a Constantino, o mesmo que, por decreto, legalizou a observância do primeiro dia...O calendário ficou alterado, sem afetar a ordem dos dias semanais. É a reforma chamada Juliana.

“A outra reforma que alterou o cômputo, mas não a semana, é denominada Gregoriana, feita por ordem do Papa Gregório XIII. Os países latinos: Espanha, Portugal e Itália, aceitaram-na em 1.582.” – A.B.Christianini, Subtilezas do Erro, págs. 148-149.

“Ao ser organizado o Calendário Gregoriano, notou o astrônomo Luiz Lílio que havia um atraso de dez dias, de acordo com os calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII, e este decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamasse 15 de outubro. A mesma reforma foi ordenada por Carta Patente do Rei Henrique III e a segunda-feira, 20 de dezembro de 1592, sucedeu ao domingo 9, isto é, o dia seguinte a 9 de dezembro devia ser 10 e passou a ser 20. Houve protestos. Os protestantes não se conformaram com as decisões do Papa. Os ingleses concordam em 1572. Fazem suceder ao dia 2 do mês de setembro do referido ano, o dia 14, isto é, o dia 3 passa a ser dia 14, ficando todos os povos cristãos com um mesmo calendário, o Gregoriano.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 13.

Muito bem, o que ocorreu em outubro de 1582, nos países que fizeram tal mudança, foi o seguinte: Apanhe lápis e papel. Imagine fazer uma folhinha e escreva o título (que é o mês) outubro O ano é 1582. Escreva agora, em horizontal, os dias da semana, como encontrados em todas as folhinhas e calendários. dom. seg. ter. qua. qui. sex. sáb.

Certo? Agora iremos transcrever, na íntegra, os numerais referentes a estes dias da semana, tais como foram em outubro de 1582. Então escreva debaixo da segunda-feira o número um. O número dois debaixo da terça. O três debaixo da quarta, e quatro debaixo da quinta-feira, e agora – note bem – escreva o número quinze debaixo da sexta-feira, e daí para frente, o número dezesseis em diante até completarem-se os 31 dias deste mês de outubro de 1582.

Notou o que aconteceu? Houve um pulo de 4 para 15, uma alteração nos números, mas não modificou absolutamente em nada a sequência semanal.

Em síntese, o que simplesmente aconteceu e é tão fácil compreender, foi que “quinta-feira, 4 de outubro, foi seguida de sexta-feira, dia 15. Daí resultou que, embora tivessem sido removidos certos dias do mês, a ordem dos dias da semana não se alterou. E é o ciclo da semana o que nos traz os dias de Sábado. Ao passarem os anos, as outras nações foram gradualmente adotando o Calendário Gregoriano no lugar do Juliano, como se chama o antigo. E cada nação, ao fazer a mudança, empregou a mesma regra de saltar dias do mês, sem tocar na ordem dos dias da semana.” – Francis D. Nichol, Objeções refutadas, pág. 28.

O importante a destacar é que em todas as alterações no afã de acertar dias, minutos, horas e segundos, Nada, nada mesmo alterou o ciclo semanal. Sim, meu irmão, quando o bom Pai Celestial afirmou no livro da gênese do mundo:

Gênesis 8: 22

“Enquanto a Terra durar, sementeira e sega, frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.”


Deus garantiu aos “seres humanos de todas as épocas, de todas as latitudes e longitudes do Universo”, que a semana jamais seria modificada. Deus não a ligou a nenhum corpo celeste que pudesse alterá-la. Ela é um trilho eterno, onde correm sete dias intermináveis e imodificáveis, enquanto “durar a Terra”. A semana nunca foi alterada.

Leia mais isso:

“Quando se realizou o calendário, nem mesmo se cogitou em interromper de qualquer modo o ciclo semanal. Falando na variedade dos planos sugeridos para a correção do calendário, diz a Enciclopédia Católica, volume IX, página 251: ‘Fizeram-se todas as propostas imagináveis; uma só idéia é que nunca se aventou, isto é, de abandonar a semana de sete dias.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 28.

“Porque deveria ter-se perdido a contagem do tempo? Quem o teria desejado assim? A civilização e o comércio existiram através de todos os séculos e, não poderemos crer que os que viveram antes de nós eram capazes, como nós, de con-servar a contagem dos dias?” – Idem.

“Certo, nem toda a sabedoria e ciência se acham limitadas ao século atual. Ademais a rigorosa conservação dos registros do tempo é de vital necessidade no culto religioso, tanto para cristãos como para judeus. O cristianismo e o judaísmo têm percorrido todos os séculos, desde os tempos bíblicos. São eles provavelmente os elos que mais fortemente nos ligam aos tempos antigos.” – Ibidem.

Pergunto-lhe irmão: “Seria possível que todos os povos cristãos, assim como os judeus, perdessem a contagem da semana?... poderíamos então chegar ao ponto de crer que todos os cristãos de todas as partes do mundo, e todos os judeus dos quatro cantos da Terra perderiam a mesma quantidade de tempo?... é fato que os judeus, que mantiveram através dos séculos o seu próprio calendário, se encontram em exata harmonia com os povos cristãos, no que respeita aos dias da semana.” – Ibidem, 29.

Sim, amado, reafirmo com veemência: o ciclo semanal não têm nenhuma relação com qualquer fenômeno da natureza, como o dia, o mês ou o ano. Tem a semana sua origem em um Deus santo, que criou o mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou, findando-a com fecho de ouro, e tem ela cortado os milênios e chegado até nós hoje, tal qual fê-la o nosso Criador. Não há dúvida! Negar esta verdade é um grande desamor. As reformas do Calendário não alteraram em nada a semana. Nem em tempo algum sofreu ela qualquer alteração. A verdade é que sempre e eternamente surgirá, ao final de cada semana, o santo Sábado do Senhor, como o marco eterno do fechamento do ciclo semanal.

“A reforma de Gregório XIII ordenava que o dia 4 de outubro, quinta-feira, fosse seguido do dia 15 de outubro, sexta-feira, ficando, pois, inalterada a semana que já vinha de milênios, isto é, da criação.” – Atalaia, 7/54.

“Em 1931 reuniram-se em Genebra representantes do mundo político, comercial e religioso para a chamada ‘Conferência para a reforma do calendário’. A mudança advogada pelos presentes viria quebrar o ciclo semanal e fazer com que o Sábado caísse em diferentes dias da semana cada ano. Como sempre acontece, Deus em todos os tempos teve defensores ardorosos das verdades sagradas. Assim, onze observadores do Sábado – componentes da delegação dos Adventistas do Sétimo Dia – protestaram e conseguiram a não reforma do calendário. A célebre conferência foi adiada para uma ocasião oportuna. O Espírito de Deus esteve presente e guiou Seus humildes filhos a mais um triunfo em favor das verdades contidas nas páginas lapidares do Livro Sagrado.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 137.

Querido irmão: Deus criou a semana de sete dias, e ao sétimo chamou Sábado. Por que tanta indiferença a um dia que Deus criou, separou e santificou?

Reflita nisto, amado!


(Literalmente a Verdade) e (Eventos Finais)

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Perseguição e reavivamento



“Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do "refrigério" e da "chuva serôdia" os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh! quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo.” (Primeiros Escritos pág. 71)

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Como se Dará a União Protestantismo e Espiritismo?


As profecias de Ellen White (1827-1915) possuíam pontos de difícil entendimento que foram esclarecidos nos últimos 30 anos:

1. Como os EUA se tornarão o número UM? Resposta: com o Fim da URSS em 1991, os EUA se tornaram o número 1.
2. Como o mundo todo voltará a respeitar a Igreja Católica? Resposta: O Prestígio Papal foi recuperado com João Paulo II.
3- Como o Catolicismo ganhará força nos EUA se eles são uma minoria absoluta? Resposta: Por causa da imigração latina dos anos 1990, 35% dos americanos se tornaram católicos.
4- Como o povo de Deus será considerado culpado por desastres naturais assustadores? Resposta: A popularização de termos como “Aquecimento Global” e “Desastres Naturais” já nos levam a entender as passagens de Ellen White que dizem que o povo de Deus será considerado culpado por estas coisas. (por não cooperar com o novo modelo econômico que ajudaria a recuperar a natureza). Antes dos anos 90 estas passagens pareciam ficção absurda. Hoje já podem ser entendidas quase em sua plenitude.

Entre os Pontos nebulosos e com pouca explicação estavam:

1- Como ocorrerá nos EUA o Ecumenismo espiritismo/ protestantismo?
2- A Crise econômica nos EUA que levará a perca da democracia. Como se dará?
(lembrando que a profecia foi feita antes da quebra da bolsa de 1929 e da crise atual).

As duas últimas questões, especialmente a primeira vem sendo respondidas com maestria nos últimos meses. Vamos analisar, entretanto, exclusivamente a primeira questão: Como ocorrerá nos EUA o Ecumenismo espiritismo/ protestantismo?

Diz o Espírito Santo, através das Profecias de Ellen White:

“QUANDO o PROTESTANTISMO estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao PODER ROMANO e a outra ao ESPIRITISMO, quando por INFLUÊNCIA dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a REPUDIAR todos os PRINCÍPIOS de sua CONSTITUIÇÃO, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo. (Eventos Finais, p. 131).

“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o ESTADO para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de PENAS CIVIS aos dissidentes será o resultado inevitável“.
(Eventos Finais, p. 131).

Ellen White ensina que o protestantismo dará as mãos ao catolicismo e ao espiritismo. Parte dessa profecia já está cumprida. O ecumenismo já é um sucesso entre católicos e protestantes, mas não entre protestantes e espíritas.

Até 1940 a Igreja Católica era mal vista pelos protestantes americanos. Com a eleição de Kennedy como presidente (que era católico) e a grande entrada de imigrantes latinos nos anos 80 e 90 a barreira foi quebrada. Hoje 35% da população americana é católica e a grande maioria dos protestantes não consideram mais o papado como o Chifre Pequeno de Daniel 7:25 ou a primeira besta do Apocalipse 13. A Igreja Romana, principalmente após o Papa João Paulo II, passou a ser considerada quase uma igreja-irmã. Muitos protestantes não concordam com algumas de suas doutrinas, mas poucos ainda a chamam de “Igreja Caída, Babilônia, Esposa Infiel” etc.

Para que a união entre o protestantismo e espiritismo ocorra é necessário que os protestantes deixem de considerar o espiritismo como uma religião satânica. Como isso vem se dando? Será que o processo de aceitação do espiritismo se dará de maneira gradual como se deu com o relacionamento com a Igreja Católica?

Poderemos citar os pontos de aproximação entre espíritas e evangélicos:

O primeiro ponto a ser considerado, é o [falso] dom de línguas presente em igrejas pentecostais e na Renovação Carismática Católica. A cada ano que passa, estes cultos ruidosos, mais se aproximam dos falatórios presentes no espiritismo baixo (Candomblé, Umbanda etc). Como povo remanescente sabemos que estas manifestações são feitas por anjos caídos que se disfarçam de Espírito Santo. É impressionante que já existam manifestações parecidas no espiritismo e pentecostalismo. A cegueira é tamanha que os próprios pentecostais não percebem isso.

O caminho para a aceitação natural do espiritismo também ocorre através da influência da mídia. Ela tem um papel fundamental para que as pessoas deixem a Bíblia de lado e se rendam às doutrinas espíritas. Nos EUA temos 2 séries de sucesso que recorrem a temas espíritas:

1- Ghost Whisperer

2- Supernatural

Há ainda, as Séries espíritas canceladas, mas que ainda fazem sucesso. Vemos que entre elas há toda uma temática ocultista (conversa com os mortos, bruxaria, vampirismo etc):

1- Medium

2- Dead Zone (O Vidente)

3- Dead Like Me

4- Roswell

5- Taken

6- Arquivo X

7- Charmed

8- Buffy

9- Angel

10- Blade

O objetivo de citar estes programas é mostrar que a aceitação de temas espíritas já é grande na sociedade ocidental. No Brasil tivemos a novela A VIAGEM, que foi um sucesso de audiência.

Um ponto interessante no espírito de profecia é que é o PROTESTANTISMO que fará a ponte entre o espiritismo e o catolicismo. A Igreja Católica jamais aceitaria por sí só o espiritismo visto que isso lhe fere o EGO e o ensinamento milenar de que é a Igreja verdadeira.

Para que os protestantes aceitem o espiritismo, além de parar de considerá-lo “obra de Satanás”, passarem a realizar cultos parecidos e assistirem os mesmos programas e filmes, precisam estar convencidos de que a doutrina da vida após a morte dos espíritas seria quase igual ao que Cristo ensinou. A aceitação tem que se dar da mesma maneira como hoje se aceita as doutrinas católicas. Com o pensamento de que “vc está um pouco errado, mas não vai se perder por causa disso”. Podemos ver que isso já ocorre plenamente. A revista Época de 14 de junho de 2009 trouxe um gráfico pertubador. A maioria dos jovens, 67%, acreditam na Reencarnação, embora a fé cristã professe a crença na Ressurreição dos Mortos:



Apesar de todas estas tendências, o espirito de profecia nos dá a resposta do que falta ocorrer para cimentar a União entre espíritas e evangélicos:

É verdade que o espiritismo hoje está mudando a sua forma, e, ocultando alguns de seus mais reprováveis aspectos, reveste-se de aparência cristã. [...] Os apóstolos, conforme os personificam esses espíritos de mentira, são apresentados contradizendo o que escreveram, sob a inspiração do Espírito Santo, quando estavam na Terra. Negam a origem divina da Escritura Sagrada, estando assim a demolir o fundamento da esperança cristã e a extinguir a luz que revela o caminho do Céu. Satanás está fazendo o mundo crer que a Escritura Sagrada é mera ficção, ou ao menos um livro apropriado às eras primitivas, devendo hoje ser considerado com menosprezo, ou rejeitado como obsoleto. E para substituir a Palavra de Deus, exibe as manifestações espíritas. É este um meio inteiramente sob seu domínio; mediante ele é-lhe possível fazer o mundo acreditar o que lhe aprouver. O livro que deve julgar a ele e a seus seguidores, lança-o à obscuridade, precisamente o que lhe convém; o Salvador do mundo ele O representa como sendo nada mais que homem comum. E, assim como a guarda romana que vigiou o túmulo de Jesus espalhou a notícia mentirosa que os sacerdotes e anciãos lhes puseram na boca para negar Sua ressurreição, os que crêem em manifestações espíritas procuram fazer parecer que nada há de miraculoso nas circunstâncias da vida de nosso Salvador. Depois de procurar desta maneira pôr Jesus à sombra, chama a atenção para os seus próprios milagres, declarando que estes excedem em muito as obras de Cristo.

Fonte: O Grande Conflito p. 557.

Conclusão: A união espiritismo- protestantismo acontecerá quando os anjos caídos passarem a personificar espíritos de santos mortos (apóstolos) através de Médiuns do espiritismo. É importante observar que nunca tivemos a aparição de um ’santo’ do cristianismo através do espiritismo. Esta é a última peça do quebra cabeça que falta para a União se completar.

(Adventismo em Foco) e (Eventos Finais)

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O que merece ser escrito, merece ser bem escrito

O escritor português José Saramago, que está prestes a publicar um livro com os artigos que escreveu em seu blog, diz acreditar que com o crescimento desse tipo de espaço na internet “está se escrevendo mais, embora pior”. “A prática do blog levou muitas pessoas que antes pouco ou nada escreviam a escrever. Pena que muitas delas pensem que não vale a pena se preocupar com a qualidade do que se escreve”, disse Saramago em entrevista publicada pelo jornal argentino Clarín. O escritor português reuniu os artigos publicados durante os seis primeiros meses de sua atividade como blogueiro em Caderno de Saramago, um livro vetado na Itália por Silvio Berlusconi e que reflete o espírito crítico de seu autor.

“Pessoalmente cuido tanto do texto de um blog como de uma página de romance”, completou o Nobel português, de 86 anos e que apresentará o livro em um encontro com blogueiros aberto a internautas de todo o mundo no próximo dia 25 em Lisboa. Quanto a seu blog, o escritor disse que não destina ao espaço “nenhuma ideia em particular”, para depois expressar que “os sismógrafos não escolhem os terremotos, reagem aos que vão ocorrendo, e o blog é isso, um sismógrafo”.

“Aqueles que me leem sabem que podem encontrar-se a cada dia diante de algo totalmente inesperado”, reforçou Saramago, que respondeu às perguntas do diário argentino por e-mail da Espanha, onde mora.

[Saramago] avaliou que “se o blog é um espaço para a reflexão, não deve surpreender que ilumine aquele que o escreve”.

(G1 Notícias)

Nota: Concordo com Saramago que se deva tratar o texto com carinho, não importa se se escreve um livro, uma postagem num blog ou um simples e-mail. Faz parte da boa educação pelo menos reler o que se escreve, antes de publicar/enviar (quanto à correção/precisão de um texto, um colega editor mais experiente sempre me dizia: tenha certeza de suas dúvidas e duvide de suas certezas). Quem se aventura na arte de escrever, deveria procurar aprimorar a capacidade de redação lendo alguns manuais (aliás, lendo de tudo um pouco e muito) e praticando bastante. Os leitores merecem – e você cresce.[MB]


Texto extraído do Site (Criacionismo) Leia Mais…

Vida na Terra está em risco (e o coletivismo vem aí)

Quem ainda não acredita que a vida no planeta corre perigo é melhor ficar atento. A emissão de gás carbônico nunca esteve tão alta e está levando a mudanças climáticas severas que afetam a autossustentabilidade da Terra. Foi com essa preocupação na cabeça que Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, e Bob Geldof, músico realizador do Live Aid, concerto que reuniu grandes nomes da música no combate à fome na Etiópia, vieram ao Festival Internacional de Publicidade, em Cannes. Os dois, ao lado de David Jones, CEO da agência Euro RSCG, e de Hervé de Clerck, líder da Act Responsible, estão na Riviera francesa para fazer o lançamento mundial da campanha “TCK TCK TCK”, cujo objetivo é sensibilizar os líderes mundiais, que vão se reunir em dezembro, na Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas das ONU, para decidir quais diretrizes irão substituir o Protocolo de Kyoto. “Nossa meta é criar o maior abaixo-assinado online que já foi feito e enviá-lo aos líderes mundiais que estarão na Dinamarca, exigindo que tomem decisões justas e de peso que resultem em um acordo climático justo”, explicou Annan. [Quando falam em acordos "justos", os líderes têm em mente o coletivismo, segundo o qual o bem da maioria se impõe até mesmo sobre os direitos das minorias.]

“TCK TCK TCK” une a linguagem da internet ao tic tac do relógio. “Não há tempo a perder”, declarou ao falar da proximidade da Conferência de Copenhague e dos efeitos das mudanças climáticas, destacando que a poluição tem um preço e que os poluidores precisam assumir essa responsabilidade. O Prêmio Nobel de 2001 fez questão de ressaltar que a criatividade e as agências têm papel importante na sensibilização dos consumidores para a questão. [A publicidade é um tremendo recurso para promover a engenharia social e estimular o medo nas pessoas; num clima assim, é mais fácil aprovar leis restritivas ou que visem ao bem da maioria.] “As escolhas que fazemos no momento da compra também são uma forma de pressão e a pressão leva a mudanças mais rápidas na agenda dos líderes”, ressaltou.

Mas a fala mais apaixonada sobre o tema foi a de Bob Geldof. Notabilizado pela sua atuação no filme The Wall, do Pink Floyd, o músico e ator irlandês não deixou passar em branco a morte do cantor Michael Jackson, e lembrou sua importante participação no Live AID, era uma das principais vozes no clipe da música “We are the World”. Depois de lamentar a perda, Geldof foi taxativo ao falar do quanto as mudanças climáticas afetam e vão afetar as pessoas. “Estamos falando sobre a morte da humanidade, e eu adoro o ser humano”, disse.

Os números apresentados pelo músico não são nada animadores. A cada ano, mais de 300 mil pessoas morrem em consequência direta das alterações no clima. No continente africano, há um movimento migratório que está levando 16 milhões de pessoas para fora de seus países por conta da inviabilidade de viver em ambiente tão seco. Lugares no sul, que há 20 anos tinham água, não têm mais, e isso leva ao deslocamento para o norte; a incidência de chuva no deserto do Saara caiu 25% nos últimos 30 anos.

“Precisamos reduzir em 50% a emissão de carbono até 2020 e em 80% até 2050, se isso não acontecer estamos caminhando para a morte. As emissões hoje excedem as dos últimos seis mil anos e a Terra não tem capacidade para processá-las”, disse. Entre a plateia de publicitários e profissionais da comunicação que lotaram o auditório Debussy, a campanha e os dados apresentados parecem ter provocado algum sentimento. O quarteto foi aplaudido de pé.

(Terra)

Nota: Que melhor lugar para dar maior visibilidade aos planos do movimento ECOmênico do que o Festival Internacional de Publicidade? Ninguém nega que a Terra está se deteriorando, mas que há interesses outros por trás dessa bandeira ecológica, isso há. Clique aqui e leia mais sobre o ECOmenismo.[MB]

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Michael Jackson e a efemeridade da vida

Ontem à noite, fiquei sabendo que o ídolo da música pop que marcou uma geração, Michael Jackson, havia morrido de parada cardíaca, aos 50 anos. É difícil conhecer um rapaz da minha geração que não tenha tentado (mesmo que escondido) imitar os passos de dança break do cantor. Jackson fez parte do "espírito" de uma época. Por isso, quando lemos esse tipo de notícia, levamos alguns instantes para assimilar. Mesmo não sendo admirador dele, é como se um pedacinho da gente tivesse morrido junto. Mas isso nos faz lembrar que a vida é assim mesmo: uma sucessão de pontos de luz mais ou menos brilhantes que vão se apagando à medida que o tempo passa.

Há 15 anos, senti algo parecido. Três amigos e eu embarcamos no ônibus que nos deixaria próximo à pensão (onde morávamos na época da faculdade). Ouvimos algumas moças falando algo sobre a morte do famoso corredor de Fórmula 1 Ayrton Senna. Era o dia 1º de maio de 1994 e havíamos participado de um retiro espiritual com os jovens da Igreja Adventista Central de Florianópolis. Durante aqueles três dias, tínhamos ficado alheios ao que se passava no mundo - e eu mais ainda, já que a Débora, então minha namorada, havia ido comigo. Naquele domingo, em nossos primeiros dias de namoro, o Brasil estava em transe e não sabíamos.

– O que vocês estão dizendo? – um dos meus amigos não se conteve e perguntou às moças.

– Vocês não sabem? O Senna bateu o carro e morreu.

O ídolo da nossa geração que levava o patriotismo dos brasileiros até as nuvens a cada corrida que vencia; o jovem corredor que tinha orgulho de passear com a bandeira nacional na pista de corrida; o Ayrton Senna do Brasil estava morto. O jovem campeão que tinha a vida pela frente não mais existia.

A vida é frágil e passageira, como bem descreve o salmista: “O ser humano é como um sopro; a sua vida é como a sombra que passa” (Salmo 144:4). Ou, nas palavras do filósofo e matemático Blaise Pascal, no livro Pensées: “Não existe nada mais real que isto, nada mais terrível. Por mais heróicos que sejamos, este é o fim que aguarda a vida mais nobre do mundo. Vamos refletir nisto e, então, dizer se não é indiscutível que não existe bem nesta vida. A não ser a esperança de outra; que somos felizes apenas na proporção em que nos aproximamos dela; e que, como não existem mais aflições para os que têm plena certeza da eternidade, não existe mais felicidade para os que não têm essa esperança.”

Senna e Jackson tinham tudo nesta vida, menos a própria vida, que não lhes pertencia. Embora a morte exista desde que o pecado entrou neste mundo, o ser humano nunca conseguiu acostumar-se a ela. Não fomos feitos para morrer, e nossa inconformidade com esse inimigo mostra isso. Tentamos ignorar essa triste realidade levando a vida sem pensar muito no fato de que o destino final de todos é a sepultura. Mas, quando alguém famoso ou muito próximo de nós deixa de existir, a vida nos joga no rosto essa crua realidade, chamando-nos mais uma vez à reflexão. Nesses momentos, entendemos que o que realmente importa são as pessoas, os relacionamentos e Deus. De uma hora para outra, tudo – formação acadêmica, status social, posses, fama – fica tão pequeno...

Michelson Borges

Leia também: "A música mais triste do mundo"


(Criacionismo)

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pessoas com maiores propósitos na vida vivem mais

Ter um propósito na vida está associado a menores taxas de mortalidade entre os idosos, segundo estudo da Universidade Rush, nos EUA. "Um propósito na vida reflete a tendência de aferir significado das experiências de vida e ser focado e planejado", destacou a pesquisadora Patricia A. Boyle. A análise de mais de 1,2 mil idosos que não tinham demência indicou que aqueles que relatavam terem propósitos maiores na vida tinham a metade do risco de morte, comparados aos voluntários com menos propósitos. E os resultados persistiam após os pesquisadores considerarem renda, sintomas depressivos, incapacidade, neuroticismo e número de condições médicas.

Segundo os autores, a mortalidade foi mais significativamente associada a três itens do questionário de propósito na vida, que mediu a concordância dos participantes às seguintes questões: "algumas vezes, sinto como se eu já tivesse feito tudo que há a fazer na vida"; "eu costumava propor metas para mim mesmo, mas que agora parecem perda de tempo"; "minhas atividades diárias frequentemente parecem triviais e sem importância para mim".

"Estamos animados com essas descobertas, porque sugerem que fatores positivos, como ter um senso de propósito na vida, são importantes contribuintes para a saúde", destacaram os autores. Porém, os pesquisadores admitem que mais estudos são necessários para avaliar se outras características demográficas podem modificar a relação entre propósitos de vida e mortalidade e para observar se isso pode ser modificado.

(Rush University Medical Center, 12 de junho de 2009)

Nota: Quando li essa matéria, lembrei-me das pesquisas do psicanalista Viktor Frankl. Durante sua estada em campos de concentração nazistas, ele percebeu que os presos que mantinham viva a esperança e que tinham propósitos acabavam tendo maiores chances de sobreviver. E que maior propósito do que se preparar e modelar o caráter para herdar a vida eterna? O livro Nisto Cremos, página 496, traz interessante comparação a esse respeito: "O homem sábio terá mais cuidado em esculpir uma estátua no mármore do que em fabricar um boneco de neve." Ou seja, o cristão que planeja viver para sempre, naturalmente estruturará sua vida com maior cuidado do que a pessoa que imagina ser descartável, que vive apenas para este mundo.[MB]


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Como tornar o cristianismo relevante

Terminei a leitura de Alma Sobrevivente, do escritor evangélico Philip Yancey. Fazia tempos que não lia algo declaradamente cristão, mas vindo de alguém que escreveu Decepcionados com Deus, pode-se esperar algo mais pensante do que a média das publicações evangélicas. Já conhecia Philip Yancey, do Perguntas que Precisam de Respostas, que li no período mais “xiita” de meu cristianismo. O livro é uma coletânea de artigos publicados na revista Christianity Today. Yancey, mesmo declarando sua crença nas bases do cristianismo, tem coragem de fazer perguntas que a maioria dos crentes não se permite fazer. Por exemplo...

Por que tão poucos cristãos demonstram alegria? Uma pessoa alegre seria mais parecida com a Madre Teresa ou com a Madonna?

Como pode uma religião que inclui um texto como Cantares de Salomão entre seus escritos sagrados ser conhecida como inimiga do sexo?

Como podem os evangelistas da televisão promover com tanta animação a teologia da prosperidade em um mundo cheio de injustiça e sofrimento como o nosso?

Na fase em que eu estava – de jogar fora qualquer objeto relacionado à Disney, queimar livros do Paulo Coelho (não pela qualidade literária, o que seria compreensível, mas por tratar de temas relativos a pseudo-bruxaria) e queimar fotos de baladas antigas (“as coisas velhas se passaram” e eu queria livrar-me das lembranças do pecado) – Yancey apareceu para dar uma arejada na minha mente que já estava bem estreita e alienada.

Então, Philip Yancey foi responsável por atiçar a semente questionadora, que sempre existiu em mim, e me fazer perceber que eu estava agindo como um robô. Talvez lá tenha começado o início de minha desconversão ou do meu abrir de olhos.

Dessa vez, com Alma Sobrevivente, ele me fez voltar a ter algum respeito por alguns tipos de evangélicos. No livro, que tem o subtítulo de Sou Cristão, Apesar da Igreja, o autor fala de pessoas que foram exemplos de fé para ele. A boa notícia é que ele não cita só evangélicos. Entre os nomes que fizeram com que ele compreendesse melhor a mensagem de amor do cristianismo estão Gandhi, Dostoievski, Tolstoi e a escritora católica Annie Dillard. Philip Yancey não escolhe seus exemplos de vida por causa de seus currículos de santidade, mas baseado no quanto de amor e compreensão aquelas pessoas transmitiram em suas vidas. Apesar de continuar não crendo na Bíblia ou na salvação da alma, posso afirmar que fiz um pouco as pazes com o cristianismo ao ler Alma Sobrevivente. Foi um livro que me fez lembrar que, independente da cruz de Cristo ou da remissão dos pecados, a mensagem cristã é uma mensagem de amor, humildade, compreensão e paz.

Yancey é um autor que faz com que cristãos radicais não engulam qualquer fórmula pronta vinda dos púlpitos e, ao mesmo tempo, mostra aos decepcionados com o cristianismo que existe vida inteligente no meio evangélico.

(Juliana Dacoregio, no blog Heresia Loira)

Nota: Juliana é jornalista, blogueira e criciumense. Ela diz ter abandonado a religião e abraçado o ceticismo. O que ela escreveu sobre Yancey deveria acender uma luz amarela no meio cristão. Será que a pregação do evangelho está sendo relevante para as mentes mais inquiridoras? Será que os cristãos estão mostrando ao mundo que o cristianismo de fato lhes mudou a vida, trazendo paz, alegria e uma vida mais plena? Muitos estão mais preocupados com sua vida na igreja do que com a viva comunhão com o Senhor da igreja. Resultado? Sofrem e não vivem a religião. Mostram ao mundo um arremedo de cristianismo, intolerante e sem poder de atração e convencimento. Deus nos ajude a trazer as Julianas de volta ao rebanho.[MB]


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Resposta bem dada ao ateu Christopher Hitchens


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STJ: pagar por sexo com menores não é crime

“Eca”, quando eu era criança, era uma interjeição usada para expressar nojo de alguma coisa. Hoje, ECA é algo positivo por definição: a sigla do Estatuto da Criança e do Adolescente, um conjunto de leis que deveriam proteger as crianças do nosso país e pelo qual a Justiça deveria zelar, sempre. Infelizmente, asco é parte do que sentimos em relação ao posicionamento do STJ em relação ao Estatuto, quando o órgão toma uma decisão afirmando não ser crime pagar por sexo com menores de idade que se prostituem.

O primeiro a anunciar a decisão foi o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, e depois os ministros da Quinta Turma do STJ anunciaram que concordam. Quando isso acontece, como fica a esperança de que um dia o país poderá ser diferente? Os parâmetros mudaram? Como recuperar os valores que se perderam? É “normal” sexo com crianças e adolecentes porque elas “já eram prostitutas reconhecidas”? Foi isso que alegou o Tribunal do Mato Grosso, que afirmou ainda que os dois réus só seriam punidos se tivessem iniciado as jovens na prostituição. Quer dizer que se não for mais a primeira vez que elas participam de um programa — as meninas receberam R$ 80 nessa ocasião — qualquer um pode se aproveitar da condição em que estão essas adolescentes de 12 e 13 anos?

Segundo a promotora do processo, Ariadne Cantú Silva, ficou muito claro que as meninas não passaram a se prostituir por opção, mas porque viviam em situação de risco. A promotora afirma que um Código Penal ultrapassado foi utilizado em detrimento do ECA e resultou na decisão, que ela bem definiu como “aberração”. Além de não considerar criminosos os réus que tiveram relações sexuais com as jovens, o tribunal estadual foi além ao dizer que “as prostitutas esperam os clientes na rua e já não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade”. “Não gozam mais de uma boa imagem”? O que falta a essas meninas, antes de qualquer problema de reputação, é dignidade. Aos 12, 13 anos, como elas podem ter controle sobre a “imagem” que apresentam diante da “sociedade”? Aos 12, 13 anos, é a sociedade que tem que zelar pela imagem dessas meninas. Somos nós — e os juízes e promotores que se mostram indignados com o caso — que precisamos nos revoltar diante da decisão, que ainda por cima abre precedente para tantos outros casos.

(Camila Leporace, Opinião e Notícia)


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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Santuário Celestial


A Doutrina do Santuário Celeste, é um dos pilares fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Basicamente ensina que Jesus é o Grande Sacerdote Onisciente que trabalha em prol de nossa salvação em um prédio celestial. Neste prédio fica o Trono de Deus e seus Anjos. Apenas quando Jesus terminar o trabalho que tem de fazer é que estará pronto para sua Segunda Vinda.

Estudo Simples:

1. O Santuário Terrestre
2. O Santuário Celestial
3. O Juízo Pré-Advento do Santuário Celestial
4. Analisando Hebreus 9:12: Jesus Entrou no Lugar Santo ou Santíssimo?
5. Bíblia Almeida de 1681 prova a doutrina do Santuário.

Estudos Aprofundados (Opcional):

Os números romanos indicam que são estudos continuados e devem ser lidos nesta ordem.

a) Power Points: O Evangelho, 1844 e o Juízo
b) Um Bode para Jesus e Outro Bode para Azazel (I)
c) A Expiação de Jesus e a Expiação de Satanás (II)
d) O Juízo Pré-Advento (I)
e) O Santuário Atacado (II)
f) O Santuário Purificado (III)
g) O Calendário de Deus (IV)
h) Daniel 8 – O Príncipe do Exército Celestial (I)
i) Daniel 9 – A Vinda do Messias – As 70 semanas (II)
j) O Dia Escatológico da Expiação (III)

(Adventismo em Foco) e (Eventos Finais)

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Amigo animal

Outro dia, vi uma cena que me deixou realmente aborrecido. Da sacada de um sobrado de classe média um grupo de adolescentes desocupados fazia pontaria na rolinha, pousada em uma árvore em frente de casa. De repente, ouvi um estampido seco vindo da espingarda de pressão e alguns risos de triunfo. No instante seguinte, o pobre animal indefeso estava no chão, debatendo-se inutilmente contra a morte. Creio ter lançado um olhar gélido e involuntário aos rapazes, pois eles se esconderam dentro da casa, até que eu entrasse em minha residência. A "política da boa vizinhança" me impediu de ir até eles e dizer algumas coisas.

Depois comentei com a Débora, minha esposa, enquanto acariciava nossa cadelinha Laila, contente por ver-me chegar do trabalho: "Como o ser humano se tornou insensível."

Enquanto conversávamos sobre o triste ocorrido, outra cena me veio à mente. Lembrei-me de quando fui visitar uma pessoa considerada um bom cristão, bastante missionário. Ao chegar à casa dele, fui convidado a entrar, mas havia um cachorro distraído obstruindo o acesso. Sem pensar duas vezes, o homem desferiu um pontapé no bicho, expulsando-o do jardim. Engoli em seco e prossegui em minha visita.

O que ocorre conosco? Mesmo pessoas que se dizem religiosas comportam-se, por vezes, de maneira mais selvagem que certos animais. [Leia mais]

(Criacionismo)

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Preservativos não conseguem frear epidemia de aids

Quando Bento XVI afirmou que a distribuição de camisinhas não resolveria o problema da aids, muitos disseram que ele estava errado. As evidências mostram o contrário. Estudos importantes, como pesquisas demográficas e de saúde, não conseguiram encontrar uma associação entre uma maior disponibilidade ou o uso de preservativos e menores taxas de infecção pelo HIV na África.

Na prática, os preservativos mostraram não ser a melhor política para conter a aids. As camisinhas não têm funcionado para frear a epidemia que se abate sobre o continente africano. Por mais católico [na verdade, cristão] que possa soar, a melhor política para epidemias generalizadas consiste em promover a fidelidade e a monogamia. O que vemos como resultado é uma redução do número de parceiros. O que também tem funcionado e deve se promover é a circuncisão masculina, que comprovadamente reduz as chances de contágio.

Um exemplo claro é o que aconteceu em Uganda. O país promoveu a política ABC, sigla em inglês para abstinência, fidelidade ou camisinha. A população contaminada com o HIV foi reduzida em 66%. No entanto, o governo sofreu grande pressão para seguir a linha de prevenção de outros países. Como resultado, Uganda deixou a ênfase na redução do número de parceiros e passou a adotar a fórmula batida de preservativos + testes + remédios. Nos últimos anos, os índices de contaminação voltaram a aumentar.

O Brasil está em uma situação diferente, com uma chamada "epidemia concentrada". Preservativos têm mais chances de sucesso em lugares assim. No entanto, ainda faltam programas que desencorajem sexo casual ou com prostitutas e múltiplos parceiros.

De maneira geral, a imprensa foi bastante irresponsável ao criticar o papa. E não culpo o público por estar confuso. Não seria errado pensar que muitos líderes e parte da mídia que "crucificaram" o papa deveriam checar antes os dados científicos mais recentes.

Logo, logo, as provas passarão a ser tão contundentes que a maioria dos mitos sobre a aids serão destruídos. Assim, poderemos começar a implementar programas de prevenção com base em evidências científicas. Com ou sem a bênção do papa.

(Galileu)

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Futilidade sem crise

Editor da People, um dos maiores títulos do segmento, diz que o apetite pelo que chama de “notícias de entretenimento” vinha sendo subestimado. Os anunciantes tradicionais das revistas de fofocas são empresas de setores que vêm resistindo bem à recessão, como os de alimentação, farmacêutico e de higiene pessoal, de maneira que estas publicações perderam menos anunciantes no ano passado do que as revistas generalistas e de negócios. 43 milhões de pessoas dão pelo menos uma olhada na People toda semana, dois terços deles são mulheres. Isso não deixa de ser estranho, porque a internet, uma das culpadas pelo declínio da imprensa tradicional, também abriga grande variedade de opções para os curiosos pela vida das celebridades.

(Opinião e Notícia)

Nota: No Brasil, a coisa não é diferente, levando-se em conta os milhões de exemplares de revistas como Minha Novela, Ti-ti-ti e outras impressos toda semana. Como se vê, a futilidade não vê crise.[MB]


(Criacionismo)

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

24 Razões para se guardar o Sábado

Passagens do Antigo Testamento

1. O Sábado [Sétimo Dia] é um dos itens da Lei dos Dez Mandamentos. Êxodo 20.1-17.
2. O próprio Deus, ao criar o mundo, guardou o Sábado (dando-nos exemplo)pois, no sétimo dia, descansou, o abençoou e o santificou. Gênesis 2.3.
3. Santificar o Sábado é um pacto entre nós e Deus, um sinalexterno, visível, uma declaração pública de que reconhecemos que o Senhor Jeováé o nosso Deus. Ezequiel 20.12.
4. Guardar o Sábado [Sétimo Dia] é um sinal exterior, uma evidência externa que nos torna cientes que Deus nos está santificando. Ezequiel 20.20.
5. É o memorial da Criação, isto é: o marco que nos lembra que Deus é o Criadordo Universo Êxodo 20.8-11.
6. É o memorial da Justificação pela Fé, da nossa libertação do jugo satânico, da nossa redenção em Cristo Jesus. Deuteronômio 5.12-15.
7. O Sábado [Sétimo Dia] vai de Éden a Éden, pois também na Nova Terra, isto é: no Paraíso, será observado pelos salvos por toda a eternidade. Isaías 66.23.
8. Deus chama o Sábado [Sétimo Dia] de o ‘Meu santo dia" (Isaías 58.13). Se a palavra ‘domingo’ significa ‘Dia do Senhor’, então o verdadeiro Domingo [‘dia do Senhor’] não é o do primeiro dia da semana e sim o Sétimo Dia.

Passagens do Novo Testamento

1. O Senhor, reverenciado e adorado ao se guardar o Sétimo Dia, é Jesus Cristo, o ‘Senhor do Sábado’. Marcos 2.28.
2. Guardar o Sétimo Dia é uma demonstração de nosso amor a Deus (João 14.21).‘O cumprimento da Lei é o amor’ (Romanos 12.10); ‘E o amor é este, que andemos segundos os Seus mandamentos’ (2 João 6); ‘Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos’. 1 João 5.2-3.
3. Jesus teve por costume guardar o Sábado e freqüentar a igreja neste dia (São Lucas 4.16; 13.10) e os cristãos têm como objetivo seguir o exemplo dado pelo Mestre.
4. Segundo a afirmação do nosso Criador, Ele estabeleceu o Sábado por nossa causa, isto é: nós, os humanos de todas as épocas, necessitamos do Sábado (Marcos 2.27).
5. Como Jesus nos disse que ‘nem um i ou um til jamais passará da lei’, então a guarda do Sábado continua em vigor hoje, pois o céu e a terra ainda não passaram, mas existem, e o Sétimo Dia é um dos itens da Lei (São Mateus 5.18).
6. A disputa entre Cristo e Seus inimigos judeus era a respeito da maneira corretade se guardar o Sábado e não em relação a guardar outro dia. Mateus 12.9-12; S. Marcos 2.23-28; 3.1-6 etc.
7. Jesus recomendou que Sua Igreja guardasse o Sábado quarenta anos apósSua ressurreição. Mateus 24.20.
8. O apóstolo Paulo guardou o Sábado tanto entre os gentios (Atos 16.11-13), como entre os judeus. Atos 17.2; 18.4,11; 13.42-44.
9. A fé não anulou a Lei dos Dez Mandamentos, antes a confirmou (Romanos 3.31). Então a fé em Cristo, em Sua graça, não anulou o Sábado.
10. Os cristãos guardam o Sábado não para se salvar, mas porque que foram salvospor Jesus lhes ter creditado Sua morte e Sua vida de perfeita obediência à Lei [2 Coríntios 5.21; Romanos 5.19; São João 15.2.
11. Afirmar que amamos a Jesus, e não guardar um dos Dez Mandamentos, seria declarar-nos mentirosos. 1 João 2.4.
12. Não existe nenhum mandamento abolindo ou alterando a santificação ou a guarda do Sábado, isto tanto no Antigo como também no Novo Testamento.
13. No Novo Testamento não existe nenhum mandamento para se guardar o domingo [Primeira Feira].
14. Quem não guarda o Sétimo Dia, conforme a Bíblia ensina, torna-se culpado de transgredir toda a Lei do Amor ou seja: a Lei da Liberdade em Cristo, a Lei dos Dez Mandamentos Tiago 2.10-12.
15. A Igreja do Deus vivo, o remanescente final, ‘guarda os mandamentos de Deus’. Apocalipse 12.17. Logo guarda tambémo santo Sábado do Senhor.
16. O Sábado é o sinal de Deus (Ezequiel 20.12;20.20), então, é, igualmente, o sinal do Filho do homem, pois Jesus é Deus (S. João 1.1). Como há, e haverá, intensa disputa entre o Sábado [Sétimo Dia] e o Domingo [Primeira Feira], antes da volta de Jesus, Deus escreverá no céu o quarto mandamento [isto é: o sinal de Deus], pois Jesus afirmou: ‘Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão. Mateus 24.30.

Fonte: Sábado.org
(Eventos Finais)

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O delírio de Dawkins exposto


Dr. William Lane Craig expõe as fragilidades dos argumentos do ultradarwinista Richard Dawkins. Assista à segunda parte aqui.

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Alerta sobre os cuidados para não ter problemas com os rins


Um levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), divulgado recentemente, apontou que cerca de 2 milhões de brasileiros são portadores de doença renal crônica (DRC), que consiste em uma lesão ou perda irreversível das funções dos rins. O dado mais alarmante, porém, é que 60% deles não sabem que têm o problema. Segundo a nefrologista Maria Alice Fernandes de Barcelos, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, o estudo revela dados extremamente preocupantes, já que o perfeito equilíbrio do nosso corpo se deve, em grande parte, ao funcionamento normal dos rins. "A doença renal crônica geralmente é silenciosa, só apresentando sintomas em fases avançadas", adverte. Os rins são órgãos vitais do sistema excretor, responsáveis por eliminar substâncias tóxicas do organismo, como a ureia e a creatinina, além de serem capazes de regular a pressão arterial, filtrar o sangue, produzir hormônios e ainda controlar a quantidade de sal e água no corpo. De maneira muito parecida com o funcionamento de um filtro, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas. "Por isso, é importante estar atento a alguns sinais, para que a DRC seja tratada no estágio inicial, diminuindo a possibilidade de perda total da função desses dois órgãos. No Brasil, as causas mais comuns do problema são hipertensão arterial, diabete e nefrite (inflamação dos rins)", destaca Maria Alice. A doença, geralmente, é detectada em exames de urina e dosagem de creatinina no sangue. "Se os níveis estiverem alterados, pode ser indício de uma lesão renal em fase inicial", diz a nefrologista, lembrando a importância dos exames preventivos. Maria Alice explica que, nos estágios mais avançados, a doença pode ocasionar a falência irreversível do órgão. "Nesses casos, é necessária a realização de diálise (tipo de tratamento que visa repor as funções do rim) ou até mesmo um transplante", conclui.

F.U/Ivonete Soares
(AltNotícias)

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

O fim do mundo em 2012: brincadeira de mau gosto

Existem várias teorias e profecias sobre o fim do mundo, mas a mais recente tem um detalhe que faz com que uma grande empresa de mídia tente ganhar dinheiro em cima disso. A história começa com Mike Brown, astrônomo da empresa Caltech, que encontrou mais planetas fora do nosso sistema solar que qualquer outra pessoa. Ele recebe vários e-mails de pessoas preocupadas, perguntando se o mundo vai acabar em 2012. As preocupações das pessoas começam com informações falsas que afirmam que um planeta (que não existe, de acordo com Brown) chamado Nibiru, ou planeta X, entrará no sistema solar, atingirá e destruirá a Terra. Há muito tempo, Brown achava que essas pessoas são apenas ignorantes ingênuos.

Bem, seu ponto de vista mudou um pouco. Um pai, preocupado com a segurança de sua família, mandou uma mensagem de voz para o astrônomo. “Esse homem era cético quanto às afirmações sobre 2012, (…) mas alguma coisa fez com que ele ficasse preocupado o bastante para procurar um astrônomo que ele não conhecia para saber se tudo ficaria bem”, disse Brown em seu blog.

Depois disso, Brown encontrou um e-mail na sua caixa de spam, que afirmava ter sido enviado pelo diretor do Instituto de Continuidade Humana (ICH). O e-mail afirma que o Instituto confirmou evidências que indicam que o “desastre de 2012 é real e inevitável”, diz. “Acreditamos com 94% de certeza que eventos cataclísmicos irão devastar nosso planeta e muitos dos que o habitam. O dia 21 de dezembro de 2012 não pode ser ignorado”, continua o e-mail. O link para o site do ICH realmente leva a um site bem formulado, e quem não reconhece os atores na página acredita que o ICH é real.

A verdade é que o site foi criado pela Sony Pictures. Brown afirma que, ao contrário de muitos sites mal feitos que existem pela web, este realmente parece ser verdadeiro. “É profissional. Não tem sinais óbvios de que foi uma criação de brincadeira”. E brincadeiras às vezes vão longe demais. Em janeiro, algumas pessoas soltaram balões de ar no céu de New Jersey, nos Estados Unidos. Um juiz considerou-os culpados de potencial risco de incêndio e de risco ao tráfego aéreo e multou as pessoas em 250 dólares. Nenhum dos riscos chegou a acontecer, mas o mal que isso poderia ter causado foi suficiente para o juiz.

Brown afirma que isso pode ir longe demais: assustar as pessoas que podem nunca ficar sabendo da verdade, que poderia tranquilizá-las. “Como podemos chamar um e-mail que me assusta e me convence a entrar em um site que então tenta me assustar mais ainda e não admite ser uma simples propaganda de um filme?”, afirma Brown, que diz que o e-mail é simplesmente de mau gosto.

Uma empresa do tamanho da Sony (lembre-se, recorrendo a spam) poderia simplesmente colocar um link para um trailer do filme, ao invés de mostrar um site falso. Eu irei fazer a minha parte para não estimular que nenhum produtor de filmes faça algo assim novamente e não assistirei o filme.

(Hypescience)

Leia também: “O mundo vai acabar em 2012?”


(Criacionismo)

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Mercúrio pode colidir com a Terra em 1 bi de anos

Uma recente simulação de computador projetou um fim catastrófico para o nosso Sistema Solar em um futuro muito distante. A Terra poderá entrar em rota de colisão com os planetas Mercúrio, Vênus ou Marte daqui há pelo menos 1 bilhão de anos, segundo estudo publicado na revista britânica Nature e citado pelo canal de TV Fox. Cálculos astronômicos realizados durante o experimento indicam que a possibilidade é remota, mas pode acontecer. "É possível, mas improvável", afirma Gregory Laughlin, professor da Universidade da Califórnia e investigador convidado pela Nature para comprovar a natureza dos resultados apresentados pela simulação.

Conforme a investigação, transtornos ocorridos na órbita de Mercúrio poderiam fazer com que ele se chocasse contra outros planetas, provocando uma desestabilização nos demais corpos que giram ao redor do Sol. Os argumentos foram dados depois que os responsáveis pelo estudo, Jacques Laskar e Mickael Gastineau, do Observatório de Paris, analisaram 2.501 cenários possíveis no computador. No entanto, em outra projeção, os cientistas concluíram que há 99% de chances de a Terra e seus vizinhos viverem em paz durante 3,5 bilhões de anos.

A maioria dos resultados obtidos nas simulações não incluíram colisão entre planetas, mas 25 deles mostraram uma forte instabilidade na órbita de Mercúrio. A perturbação poderia provocar uma reação em cadeia com proporções fatais ao passar pela Terra, seguindo por Vênus, Marte e o resto do Sistema Solar.

Os astrônomos já sabem calcular o movimento dos planetas com bastante precisão há muito tempo, com centenas e até milhares de anos de antecedência - é assim que são calculadas as datas dos eclipses, por exemplo.

Mas olhar tão adiante no futuro da mecânica celestial com exatidão ainda está além de nosso alcance, afirmou Laskar. "As mais precisas soluções de longo prazo para o movimento orbital do Sistema Solar não valem para muito além de algumas dezenas de milhões de anos", estimou.

(Terra)

Nota: Na verdade, todos os cenários naturalistas para o futuro (ainda que distante) da Terra e da espécie humana são sombrios. Se nosso planeta não se chocar com um vizinho no sistema solar, nem for atingido por um asteroide, segundo os astrônomos, nosso Sol terá esgotado boa parte do seu combustível em cinco bilhões de anos. Num último "suspiro", antes de colapsar e se tornar uma estrela anã, o Sol, numa espécie de espasmo, alcançaria a Terra, torrando-a. Outros dois cenários: (1) se houver massa suficiente para conter a expansão do Universo, toda a matéria do cosmo poderá se encontrar, contrair e formar um super buraco negro; (2) mas, caso não haja matéria suficiente para conter a expansão, o Universo se expandirá indefinidamente; as estrelas se afastarão umas das outras e, por fim, terão consumido todo o seu combustível. De qualquer forma, de acordo com o cenário pintado pelos cientistas, não temos muitas esperanças de sobreviver além de alguns bilhões de anos neste universo (isso se o ser humano não der um jeito de se destruir muito antes disso, pois capacidade para isso não falta). Será que é por isso que a máxima de muita gente é: "comamos e bebamos porque amanhã morreremos"? O fato é que a única alternativa que traz esperança trata-se da volta de Jesus (Jo 14:1-3) e da posterior transformação deste planeta na Nova Terra (Ap 21). Portanto, há solução para o mundo e seus habitantes, e ela vem do Alto.[MB]


(Criacionismo)

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Papa condena missas aos sábados e pregação leiga

O papa Bento XVI chamou à ordem o Caminho neo-catecumenal, movimento da igreja católica fundado pelo espanhol Kiko Argüello, e pediu que abandone suas práticas "inovadoras". O Papa considera que essas práticas, como celebrar missa no sábado, comungar à mesa e permitir a pregação por leigos não estão de acordo com as regras litúrgias da Igreja, e que esse movimento deve cumpri-las se quiser ser plenamente reconhecido pelo Vaticano. [Note que, para ser reconhecido pelo Vaticano, o movimento deve cumprir as regras litúrgicas da Igreja Católica em detrimento do que ensina a Bíblia.]

Vários meios de comunicação especializados publicaram nesta semana uma carta do cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino, na qual detalha "as decisões do Santo Padre" para os responsáveis do Caminho neo-catecumenal.

O Papa lembra que "o dia do Senhor é o domingo", e não o sábado, e que "pelo menos um domingo por mês" eles devem participar da missa de sua paróquia junto com os demais fiéis. [O papa está errado, pois o Senhor mesmo disse que o sábado é o Seu dia; confira em Mateus 12:8. E a Bíblia afirma em Atos 5:29 que "mais importa obedecer a Deus do que aos homens".]

Além disso, ele proíbe que um leigo administre os sermões e homilias da missa, que só podem ser realizados por sacerdotes. Os fiéis podem apenas fazer comentários "breves".

O Vaticano estipulou que os neo-catecumenais têm dois anos para abandonar a prática de receber a comunhão sentados ao redor de uma mesa situada no centro da igreja, numa cena que recorda a da última ceia.

O Caminho neo-catecumenal, criado no fim dos anos sessenta pelos espanhóis Francisco (Kiko) Argüello e Carmen Hernández nas proximidades de Madri, é um movimento de iniciação cristã e de educação na fé católica.

Muito ativo na Espanha, Itália e América Latina e também presente na França, o movimento difunde uma visão de mundo muito conservadora e tem seus próprios seminários.

Enquanto João Paulo II via positivamente os neo-catecumenais, aos quais definiu em 2002 como um movimento de educação na fé "a serviço dos bispos e das paróquias", Bento XVI não compartilha esse entusiasmo sobre os movimentos laicos em geral. [Bento XVI é extremamente retrógrado e conbservador - lembre-se também de que ele foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Tribunal da "Santa" Inquisição -, além disso, supervaloriza o clero. Outro detalhe que chama atenção é a discordância entre Ele e João Paulo II. Cade a infalibilidade papal?]

(UOL)

Nota: O que o papa chama de "práticas inovadoras" constituem, na verdade, o estilo de vida da igreja cristã primitiva, que precedeu o catolicismo. Os cristãos primitivos faziam reuniões religiosas praticamente todos os dias (At 2:46) e reservavam o sábado como dia especial de adoração e comunhão com Deus (At 16:13, e vários outros textos). Basta ler o livro dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia, para constatar isso. Além disso, discípulos, apóstolos e mesmo os leigos tomavam parte nas cerimônias, podendo pregar a palavra, assim como é feito nas igrejas protestantes e evangélicas. O privilégio da pregação nunca pertenceu apenas ao clero, e a Bíblia estabelece, na verdade, o sacerdócio de todos os crentes. Esse endurecimento da igreja por parte de Ratzinger ainda vai dar o que falar...[MB]

Texto extraído do Site (Criacionismo)

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O fortalecimento do neoateísmo

Há alguns meses, foi publicado no Brasil o livro Deus, um Delírio, do maior expoente do ateísmo moderno, o biólogo Richard Dawkins. O que me preocupa em livros como o de Dawkins é a visão extremamente reducionista da realidade, como se tudo o que existe pudesse ser explicado pelo materialismo filosófico.

Ariel Roth, no livro Origens, sustenta que "a verdade precisa ser buscada, e devia fazer sentido em todos os campos. Devido a ser tão ampla, a verdade abrange toda a realidade; e nossos esforços para encontrá-la deveriam também ser amplos".

Deus, um Delírio é, sem dúvida, uma obra panfletária, na qual o autor destila todo o seu ódio à religião. Conheço ateus mais sensatos que se disseram "embaraçados" com a publicação desse novo livro do "devoto de Darwin". Aliás, esse apelido dado a Dawkins pela Veja torna-se ainda mais apropriado quando se lê Deus, um Delírio. Isso é coisa de devoto fundamentalista que acha que a única visão de mundo correta é a sua.

Para o ex-ateu Alister McGrath, também professor em Oxford, como Dawkins, e autor de O Delírio de Dawkins, a estridência das afirmações contidas no livro do biólogo apenas mascara os argumentos gastos, fracos e reciclados. [Leia mais]

Texto extraído do Site (Criacionismo)

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A religiosidade do jovem brasileiro

Deu na revista Época desta semana: "Cultos voltados para os jovens, como a igreja da Bola de Neve, revelam um fenômeno: mostram que o jovem brasileiro busca formas inovadoras de expressar sua religiosidade. Em 1882, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche assinou a certidão de óbito divina com a célebre afirmativa: 'Deus está morto.' Para ele, os homens não precisariam mais viver a ilusão do sobrenatural. Nietzsche não foi o único. O anacronismo da fé religiosa era uma premissa do socialismo. 'A religião é o ópio do povo' está entre as frases mais conhecidas de Karl Marx. Para Sigmund Freud, a necessidade que o homem tem de religião decorreria de incapacidade de conceber um mundo sem pais – daí a invenção de um Deus. A influência de Marx e de Freud no pensamento do século XX afastou gerações de jovens da fé. Mas a derrocada do socialismo e as críticas à psicanálise freudiana parecem ter deixado espaço para a religiosidade se manifestar, sobretudo entre os jovens. 'Aquilo que muitos acreditavam que destruiria a religião – a tecnologia, a ciência, a democracia, a razão e os mercados –, tudo isso está se combinando para fazê-la ficar mais forte', escreveram John Micklethwait e Adrian Wooldridge, ambos jornalistas da revista britânica The Economist, no livro God is back. Para os jovens, como diz o título do livro, Deus está de volta. ... Uma pesquisa inédita do instituto alemão Bertelsmann Stifung, realizada em 21 países, revela que esse renascimento da religião está mais presente no Brasil que na maioria dos países. O estudo mostra que o jovem brasileiro é o terceiro mais religioso do mundo, atrás apenas dos nigerianos e dos guatemaltecos. Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam que são 'profundamente religiosos'. Noventa por cento afirmam acreditar em Deus. Milhões de jovens recorrem à internet para resolver seus problemas espirituais. Na rede de computadores, a diversidade de crenças se propaga como vírus. 'Na minha geração só sabia o que era budismo quem viajava para o exterior', diz a antropóloga Regina Novaes, da Universidade de São Paulo e ex-presidente do Conselho Nacional de Juventude. 'Hoje, com a internet, o jovem conversa com todo o mundo e conhece novas religiões. A internet virou um templo.' Mais talvez do que isso, ela se converteu no veículo ideal de uma religião contemporânea e desregulada, que pode ser exercida coletivamente sem sair de casa e sem submeter-se a qualquer disciplina."



Nota: Analisando as informações da matéria e os quadros acima, dá pra chegar a algumas conclusões: (1) os países campeões de descrença ou são herdeiros do Iluminismo ou do comunismo ateu; (2) o jovem brasileiro até pode ser religioso, mas não sabe exatamente no que crê, basta verificar que, apesar de a maioria ser católica, essa mesma maioria acredita em reencarnação, conceito incompatível com o Deus das Escrituras; (3) a capa da revista não deveria trazer a imagem de Jesus, já que outro quadro informa que a maioria dos brasileiros crê que Deus é uma "força maior"; como não levam a Bíblia em consideração como regra de fé (talvez apenas um livro inspiracional), possivelmente não acreditem num Deus pessoal personificado em Jesus Cristo; (4) esses jovens são bons representantes da religiosidade pós-moderna, segundo a qual não existe verdade absoluta - o que conta, mesmo, é a experiência pessoal e não os princípios/doutrinas. Assim, embora alguns comemorem esses dados, é bom levar em conta que essa religiosidade moderna está longe de ser o "culto racional" pregado pelo apóstolo Paulo. Detalhe: a matéria mostra também o quão útil a internet pode ser na pregação do evangelho.[MB]

Texto extraído do Site (Criacionismo)

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