terça-feira, 10 de março de 2009

A profissão mais importante do mundo

Deu no portal Terra: “Quem acompanhou a versão brasileira do seriado Desperate Housewives pôde ver a história de Lígia Salgado, interpretada pela atriz Tereza Seiblitz. Ela, uma ex-executiva de sucesso, largou o mundo dos negócios para ser mãe em tempo integral. Essa mudança extrema nada mais é que uma entre as diversas opções que a mulher tem a sua frente. Veja o que especialistas dizem sobre o assunto e conheça as histórias de mulheres que preferiram abdicar da profissão para cuidar da família e da casa.

“De acordo com a psicóloga Cecília Zylberstajn, é necessário planejamento para que a mudança seja bem-sucedida. ‘Caso a mulher queira apenas dar um tempo na profissão por alguns anos para cuidar exclusivamente dos filhos, ela precisa planejar o retorno ao mercado de trabalho. Precisa se manter em constante atualização’, indica.

“Essa foi a maneira encontrada pela jornalista Andressa Umeki, 26 anos. Casada há três anos e mãe da pequena Júlia, de apenas nove meses, ela decidiu parar de trabalhar ainda na gestação, por precaução médica. Segundo ela, essa não foi uma atitude irracional. ‘Eu e meu marido sempre planejávamos que, quando viesse um bebê, eu ficaria em casa até ele completar dois anos, ou seja, teria de abdicar do emprego por um tempo em função da criança’, explica.

“‘Não me arrependo nem um pouco, pois adoro passar os dias com ela, levá-la à natação, à pediatra, brincar, dar banho, alimentá-la. Como a Júlia é pequena ainda, não sei se confiaria em alguém para fazer isso agora, sem contar que estou acompanhando todos os progressos dela’, relata a jornalista. (...) O que pode parecer uma posição de inferioridade, para muitas mulheres é sinônimo de realização pessoal. Portanto, a questão não está na escolha de deixar ou não a profissão e, sim, em quem toma essa decisão. (...)”

Quando li essa matéria, lembrei-me da decisão que minha esposa e eu tomamos quando ela engravidou de nossa primeira filha. Na época, a Débora trabalhava numa escola de educação especial e cursava Pedagogia, à noite. A Giovanna iria nascer pouco depois da formatura da minha esposa e resolvemos reorganizar a vida mesmo antes disso. A Débora deixou o trabalho, fizemos certos ajustes orçamentários e entregamos tudo nas mãos de Deus. A Débora se formou, a Giovanna nasceu e, três anos e meio depois, nasceu nossa segunda filha. Mais uma vez decidimos que a pedagoga do lar continuaria sendo a professora exclusiva das meninas. E quer saber? Nunca nos arrependemos dessa decisão. Entendemos que cada caso (família) é um caso, mas certamente o ideal é que a mãe, ajudada de perto pelo pai, seja o principal instrumento usado por Deus para moldar o caráter das crianças. É o que diz Ellen White, no livro O Lar Adventista:

“O rei em seu trono não tem função mais elevada que a mãe. A mãe é a rainha do lar. Ela tem em seu poder o modelar o caráter dos filhos, para que estejam capacitados para a vida mais alta, imortal. Um anjo não desejaria missão mais elevada; pois em fazendo sua obra ela está realizando serviço para Deus. Compreenda ela tão-somente o elevado caráter de sua tarefa, e isto lhe inspirará coragem. (...) Enquanto o pai trata com coisas que devem perecer e passar, a mãe trata com o desenvolvimento de mentes e caracteres, trabalhando não apenas para o tempo, mas para a eternidade” (p. 231, 233).

Hoje a Débora faz pós-graduação em Aconselhamento Familiar, no Unasp, e aplica tudo em nosso lar. Ela precisa de preparo, afinal, desempenha a profissão mais importante do mundo.

Sou muito feliz por tê-la ao meu lado, como minha melhor amiga, a mulher especial escolhida por Deus e a mãe de nossas filhas.

Feliz Dia da Mulher, minha querida!



Texto extraído do Site (Criacionismo)

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